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Com sua imensa capacidade de trabalho,<br />
ele praticamente tomou a publicação de<br />
assalto. De 1950 até 1959, Nico Rosso foi o<br />
principal artista da revista e seu trabalho<br />
englobou desde histórias em quadrinhos<br />
até ilustrações avulsas para contos, capas,<br />
vinhetas de seções e quase tudo mais.<br />
Ele não era o único desenhista desta fase,<br />
mas era um dos poucos que assinava o que<br />
fazia. Também continuavam a ser publicadas<br />
histórias italianas ou de outros países como<br />
O Caminho do Oriente, excelente série portuguesa<br />
escrita por Raul Correa e desenhada<br />
pelo grande Eduardo Teixeira Coelho. No entanto,<br />
de modo geral, 90% do que saia na revista era<br />
de autoria de Nico Rosso. E mais, muito desse material não era apenas desenhado<br />
por ele, mas escrito por ele também e de maneira bastante competente. Rosso adaptou<br />
histórias de escritores como Júlio Verne e Carlo Collodi - autor de Pinóquio, que já havia<br />
sido ilustrado por Rosso na Itália, com sucesso. Nas histórias bíblicas, ele certamente<br />
recebia a colaboração dos religiosos que editavam a revista, como o padre Waldemar<br />
Pedro Bósio. Existem algumas histórias em que o texto é atribuído a alguém chamado<br />
L. Caravina, mas são poucas. Há no entanto um colaborador mais frequente no texto<br />
na fase que começa em 1954, que assina como G. Basso.