15.01.2017 Views

Revista Criticrtes 6 Ed

  • No tags were found...

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

poesia<br />

<strong>Revista</strong> Criticartes | 1º Trimestre de 2017 / Ano II - nº. 06<br />

Liberdade<br />

do poeta<br />

Varenka de Fátima Araújo<br />

Salvador, BA, Brasil<br />

@: venkadefatima@hotmail.com<br />

Ó tu liberdade<br />

Os abutres, horripilantes lobos<br />

Levaram para outros ares<br />

No meu canto, inspira cheiro de bifes<br />

Entrando neles cortes<br />

com palavras em escarlates<br />

Vem à modesta morada do<br />

poeta que expelem letras<br />

Galgam por seus esforços<br />

por todos os cantos<br />

Com festivais de trovas,<br />

poesias, poemas, sonetos<br />

Maleáveis com firmeza em reflexões,<br />

prosa ou versos<br />

Eles habitam na divindade, merecedores<br />

Haja paz, haja alegria, haja harmonia<br />

Como o poeta das flores com vigor<br />

Com garbo primor, serão eternos<br />

No álbum do vate, um livro com liberdade.<br />

Suícidio<br />

Dina Alenquer<br />

Vila Franca de Xira, Portugal<br />

@: dina.alenquer@gmail.com<br />

Alma; olhos de ver<br />

Vibratório elemento de um constante pensamento<br />

Aparentemente redundante<br />

Pontos de entendimento<br />

Ligações profundas<br />

Ambientes truncados<br />

Complementos directos e abreviados<br />

Concisos e concretos<br />

Directos à alma e a Deus.<br />

O que te parece?<br />

Ensaios de futuro<br />

Notícias de passado que já se conhece<br />

Recursos não materiais, por exemplo,<br />

génios musicais.<br />

Bandas de música que dão afinadas orquestras<br />

Movimentos harmónicos de sons<br />

têm os seus maestros.<br />

Esta é a chave do teu futuro.<br />

Ciência em tudo que é mundo.<br />

Padecimentos rasteiram o pensamento<br />

Nada é superior a este sentimento.<br />

Só Deus. Depois, caem a barreiras<br />

Mesmo as artificiais<br />

Sobram as mágoas para o derradeiro fim.<br />

Tão forte e tão verdadeiro que,<br />

De verdade nada se sabe.<br />

Vive de ser aquilo que quer<br />

Contém a sua própria razão<br />

A sua discussão é toda uma vida.<br />

Efémero estatuto de estar neste mundo.<br />

Sentimentos agrupam-se em classes diferentes<br />

Todos são do mesmo modo,<br />

não obstante o que se sente.<br />

Um claro epíteto de vida de conteúdo escasso por ser<br />

escasso.<br />

Palavras de circunstância revêm a sua evidência.<br />

Nada a dizer.<br />

Falsos,<br />

Falsos, mas verdadeiramente falsos,<br />

Poéticas fantasias.<br />

Palavras sem mais conteúdo, é tudo o que resta no<br />

fim.<br />

Tudo foi!<br />

Nada vale<br />

Nada é nada.<br />

E o agora é agora!<br />

Universal campanha<br />

Comprovadamente verdade,<br />

O agora é agora.<br />

Por mais que se conheça ou não conheça o mundo, o<br />

agora é agora.<br />

Não penses que os castelos sempre existiram.<br />

Sonhos que foram de outros<br />

São hoje ruínas e motivos de sonhos de amanhã.<br />

A cidade pode ser um castelo<br />

Mesmo sem pedras, e sem torres de vigia.<br />

Castelos que acalentam sonhos,<br />

E todos somos um castelo que<br />

anda pelas cidades que queremos.<br />

Idiossincraticamente somos<br />

castelos em todos os lugares.<br />

A revolução é sermos castelos,<br />

sem muros e sem pedras.<br />

Suspensos apenas pelos anjos ou míticos anjos.<br />

Deus! Com tudo Deus!<br />

Sem Deus. Deus!<br />

E o resto é silêncio.<br />

(Inspirado no romance “E o Resto é Silêncio”, de Érico Veríssimo)<br />

- 32 -<br />

www.revistacriticartes.blogspot.com.br

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!