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• PRINCIPAL<br />
A+ Educacao<br />
Foto: João Pedro Novochadlo<br />
Futuro da nacao<br />
Sabe aquela frase antiga que dizia que éramos o futuro do país? Então, três jovens curitibanos resolveram colocar esse ideal<br />
em prática e criaram uma startup que estimula o financiamento coletivo para melhorar ensino público no Brasil: a A+ Educação.<br />
Criada em julho de 2015, por Leonardo Capel, Fábio Friedrich e Gabriel Dias (todos de 23 anos) a A+ é uma organização<br />
não-governamental online que tem por missão mobilizar a participação cidadã dos brasileiros na construção de um ensino<br />
público de melhor qualidade.<br />
A ideia inicial foi de Leonardo Capel. Filho de professora da rede pública de ensino, ele cresceu vendo as dificuldades da<br />
mãe em ter recursos para melhorar as aulas. “O processo de criação da A+ foi rápido, pois o Gabriel fez a programação do<br />
site e o Fábio, que tem expertise financeira e trabalhava com negócios sociais, ajudou a construir o plano de negócios”, conta<br />
Leonardo. “Nossa maior inspiração foi o DonorsChoose, que atua há mais de 15 anos nos EUA (Estados Unidos da América).<br />
Eles têm grandes investidores, como o Google. É a mesma ideia central, o que muda é que os norte-americanos estão mais<br />
habituados a fazer esse tipo de doação, de valores pequenos, do que os brasileiros”, lamenta Leonardo.<br />
Os quatro primeiros projetos financiados pela A+ Educação foram implementados nos municípios de Codó (MA), Colombo<br />
(PR) e Curitiba (PR). Atualmente, outros seis projetos estão inscritos e abertos para captação de recursos. Até o final de<br />
<strong>2016</strong>, a meta é atingir a marca de 23 projetos financiados. “As redes sociais têm nos ajudado muito na divulgação entre os<br />
professores. Entramos em mais de 50 grupos de todo o país, apresentando nossa história e divulgando a página da A+. Em um<br />
desses grupos, do Maranhão, conhecemos o professor Carlos Luz, que gostou muito da causa. O primeiro projeto financiado<br />
foi iniciativa dele, pedindo livros didáticos e materiais de papelaria. Na sequência, outra professora de Codó também abriu<br />
projeto”, comemora Leonardo.<br />
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