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ARROZ COM PIQUI (fruto dos cerrados)<br />
Frite cebola ralada, junte alho socado, piqui, sal e pimenta do reino e <strong>de</strong>ixe<br />
refogar. Acrescente água e <strong>de</strong>ixe <strong>cozinha</strong>r até secar. Adicione agora arroz e<br />
refogue-o bem juntando <strong>de</strong>pois água fervendo e mantenha tampado até o ponto.<br />
OLHA<br />
Cozinhe com bastante água, costelas <strong>de</strong> vaca em pedaços, junto com cebola,<br />
cenouras, mandioquinha e batata doce. Quando estiver tudo quase no ponto <strong>de</strong><br />
cozimento, junte couve cortadinha, cebola raJada, pimenta, sal, cheiro ver<strong>de</strong>,<br />
tablete <strong>de</strong> Knorr <strong>de</strong> carne, tomates maduros (sem peles e sem sementes). Refogue<br />
tudo, retire um pouco do caldo para fazer um bom pirão mole com farinha <strong>de</strong><br />
mandioca, mexendo sempre.<br />
-<br />
MARANHAO<br />
Terra <strong>de</strong> Gonçalves Dias, Coelho Neto<br />
Numa ilha situada <strong>na</strong> reentrância da costa formada pelas baías <strong>de</strong> São<br />
Luíz e São Marcos, os franceses iniciaram a construção do Forte <strong>de</strong> São Luiz. O<br />
nome rendia home<strong>na</strong>gem ao rei da França, Luiz XVUI, era a origem da Capital.<br />
Edifícios <strong>de</strong> linhas mo<strong>de</strong>r<strong>na</strong>s e obras públicas <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> vulto atestam o<br />
progresso, contrastando com o casario típico <strong>de</strong> fachadas <strong>de</strong> azulejo e magníficos<br />
prédios antigos. Gado, lavouras e babaçú em torno <strong>de</strong> Caxias, "princesa do<br />
sertão", a primeira cida<strong>de</strong> <strong>de</strong> São Luiz. Iremos aí com alegria se Deus quiser!<br />
"ARROZ-DE-CUXÁ"<br />
CUXÁ: Prato típico da culinária maranhense e que é servido com arroz<br />
branco e peixe frito. Daí chama-se impropriamente, <strong>de</strong> ARROZ-DE-CUX:Á o<br />
prato completo.<br />
Seus ingredientes são: gergelim, farinha seca (branca), camarão seco,<br />
vi<strong>na</strong>greira (espécie <strong>de</strong> leguminosa) como tempero: cheiro ver<strong>de</strong>, cebola e<br />
pimenta.<br />
Depois <strong>de</strong> torrado o gergelim, soca-se em pilão <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira, juntamente<br />
com o camarão e a farinha; em seguida vai ao fogo, acompanhado da vi<strong>na</strong>greira<br />
já bem batida e aferventada. Mistura-se tudo, coloca-se o tempero e logo <strong>de</strong>pois<br />
o cuxá está pronto.<br />
Nos hotéis esse prato é muito apreciado pelos turistas. Pela sua tradição,<br />
popularida<strong>de</strong> e tipicida<strong>de</strong>, é elemento integrante do folclore maranhense.<br />
"Arroz-<strong>de</strong>-cuxá! ...<br />
Chega, freguês! ...<br />
Tá quentinho!<br />
Esse pregão já o tinha <strong>de</strong>corado a negrinha Felismi<strong>na</strong>, neta e uma espécie<br />
<strong>de</strong> secretária particular <strong>de</strong> Nhá Possidônia.<br />
Aceitar a vida, sem <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> sorrir.<br />
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