Jornal das Oficinas 142
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08<br />
MESA REDONDA<br />
Garantias e devoluções de peças<br />
Conflito de interesses<br />
› As garantias e devoluções de peças automóveis têm uma dupla face no mercado, onde os<br />
interesses entre os vários elementos da cadeia se confundem. O <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> organizou uma<br />
Mesa Redonda sobre este tema polémico, juntando diversos protagonistas do setor, desde entidades<br />
a fabricantes, passando por distribuidores<br />
Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores<br />
N<br />
problemas:<br />
ada como um tema quente e polémico<br />
sobre uma Mesa Redonda. Mais uma vez,<br />
o <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong> <strong>Oficinas</strong> juntou alguns dos<br />
principais protagonistas do mercado<br />
para debater um dos seus principais<br />
“Garantias e devoluções de<br />
peças automóveis”. O evento, realizado,<br />
recentemente, no Hotel Vila Galé Ópera,<br />
em Lisboa, contou ainda com a produtiva<br />
participação de Sara Mendes, diretora do<br />
CASA (Centro de Arbitragem do Sector<br />
Automóvel), a primeira oradora a tomar<br />
a palavra, nesta iniciativa, para explicar<br />
quais as reclamações mais frequentes que<br />
a entidade que representa recebe.<br />
“No CASA, o grande número de reclamações<br />
diz respeito à venda de veículos usados.<br />
A segunda grande área reclamada são<br />
as reparações. E, em terceiro lugar, a venda<br />
de veículos novos. Somando as ven<strong>das</strong> de<br />
veículos usados com a venda de veículos<br />
novos, as reclamações representam 66%<br />
de to<strong>das</strong> as reclamações”, revelou, para,<br />
depois, concretizar: “As reclamações que<br />
se referem a reparações, andam na ordem<br />
dos 28%. Estes números estão mais ou<br />
menos estabilizados desde 1998, ano em<br />
que o CASA alargou, pela primeira vez, as<br />
suas competências. Inicialmente, o centro<br />
foi criado apenas para a reparação automóvel<br />
e, depois, em 1998, quando alargou<br />
as suas competências à venda, os veículos<br />
usados tomaram logo a dianteira e assim<br />
se mantêm desde essa altura”, disse. Na<br />
área <strong>das</strong> reparações, “o principal problema<br />
tem a ver com a qualidade da reparação<br />
que é efetuada para o cliente final e a origem<br />
do problema está, muitas vezes, nos<br />
erros de diagnóstico”, disse. Outras vezes,<br />
porém, “na execução errada <strong>das</strong> reparações,<br />
ou seja, reparações não executa<strong>das</strong><br />
com as técnicas devi<strong>das</strong>”, disse.<br />
n PRAZO DE 30 DIAS<br />
No caso dos prazos que tem a ver com o<br />
defeito de uma peça, o fabricante e o retalhista<br />
têm de responder no prazo de 30<br />
Setembro I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com