Jornal das Oficinas 142
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EMPRESA<br />
Realtravagem<br />
A sede, com 1.500 m 2 , está situada<br />
no coração de Trás-os-Montes<br />
Referência transmontana<br />
› Corria o ano de 1995 quando, a 4 de março, em Vila Real, era fundada a Realtravagem. A ideia que<br />
esteve na génese da sua criação, comercializar apenas produtos relacionados com travagem, nunca se<br />
concretizou, devido às constantes solicitações dos clientes. Foi num dia de dilúvio, em pleno mês de<br />
julho, que visitámos esta referência transmontana<br />
Por: Bruno Castanheira<br />
Deus quer, o homem sonha, a<br />
obra nasce. Esta conhecida frase<br />
de Fernando Pessoa, retirada da<br />
mensagem “Mar Português”, aplica-se<br />
na perfeição à história da Realtravagem,<br />
pese embora o facto de não ter sido apenas<br />
um homem, mas dois, que deram<br />
origem à empresa de Vila Real: José Castro<br />
e José Pedro (este último perderia a<br />
vida em 2005, num acidente de viação).<br />
Como recorda José Castro ao <strong>Jornal</strong> <strong>das</strong><br />
<strong>Oficinas</strong>, “o José Pedro tinha uma coisa<br />
que, a mim, me faltava: a organização.<br />
Eu percebia de peças e sabia lidar com<br />
os clientes, até porque trabalhara numa<br />
casa de peças, mas faltava-me organização.<br />
Achei que a pessoa ideal para abrir<br />
comigo a Realtravagem era o José Pedro,<br />
que estava a desempenhar a sua função<br />
no escritório de uma oficina”. Foi assim<br />
que, a 4 de março de 1995, nasceu a Realtravagem.<br />
A origem do nome? “Real por<br />
estarmos situados em Vila Real, a capital<br />
de Trás-os-Montes; travagem devido à<br />
intenção de comercializarmos apenas<br />
produtos relacionados com essa área.<br />
Mas nunca conseguimos pôr em prática<br />
este conceito. Os clientes pediam-nos outras<br />
tipologias de produtos e começámos<br />
a alargar o nosso portefólio. Os clientes<br />
tocaram a música e nós dançámos”, revela<br />
José Castro.<br />
n SALTO QUALITATIVO<br />
A Realtravagem começou por desenvolver<br />
a sua atividade num pequeno espaço<br />
situado na cidade. Mais tarde, mudou-se<br />
para uma garagem, já na zona industrial.<br />
Como o negócio corria de vento em popa,<br />
foi sem surpresa que, algum tempo depois,<br />
passou para um complexo de 300<br />
m 2 . Até que, em 2011, deu-se o maior salto<br />
da empresa em termos de infraestruturas,<br />
com a inauguração de um pavilhão com<br />
1.100 m 2 de área de armazenagem, 250<br />
Setembro I 2017<br />
www.jornal<strong>das</strong>oficinas.com