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Gestão Hospitalar N.º8 1984

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FINANCIAMENTO<br />

-<br />

E PLANIFICAÇAO<br />

INTERNA<br />

FINANCIAMENTO HOSPITALAR EM PORTUGAL - 1983<br />

MILHARES .<br />

DE CONTOS<br />

100<br />

95<br />

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Escalões<br />

D.M.<br />

Reembolsos<br />

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60-65<br />

65-70<br />

70-75<br />

75-80<br />

80-85<br />

85-90<br />

90-95<br />

95-100<br />

Adicional<br />

p /unidade<br />

OM s Ia base<br />

do escalão<br />

Base do<br />

escalão<br />

11 • 13<br />

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adicional<br />

p I décima<br />

50119 180<br />

235<br />

Base do<br />

escalão<br />

53720<br />

52460<br />

51202<br />

252<br />

13 - 15<br />

DEMORA MÉDIA: 11 DIAS<br />

adicional<br />

p / décima<br />

180<br />

176<br />

172<br />

15 - 17<br />

Base do l adicional<br />

escalão 1 p I décima<br />

57321 151<br />

55978 148<br />

54635 144<br />

53292 141<br />

51950 137<br />

269<br />

Base do<br />

escalão<br />

17 - 19<br />

1 adicional<br />

p / décima<br />

60346 123<br />

58932 120<br />

57517 117<br />

56105 114<br />

54691 111<br />

53276 108<br />

51862 106<br />

50450 103<br />

283<br />

00ENTES<br />

60 Camas<br />

90 Camas<br />

19 . 21<br />

Base do 1 adicional<br />

escalão p / décima<br />

62801 • 123<br />

61330 120<br />

59859 117<br />

58386 114<br />

56915 111<br />

55444 108<br />

53973 106<br />

52502 103<br />

294<br />

Exemplificação na base das tabelas de reembolso das despesas<br />

directas dos Serviços de Cardiologia em 1983<br />

res de ocupação média e mantendo<br />

inalterada a demora média) a<br />

evolução, de sentido inverso,do<br />

custo por doente e das receitas<br />

originadas no seu funcionamento.<br />

Ili - Sugestões para o futuro próximo<br />

8. Qualquer planeamento, para<br />

ter sucesso, precisa do apoio de<br />

quem deve executar as actividades<br />

e é sabido que se executa melhor<br />

aquilo em que se participou na fase<br />

da concepção.<br />

Os aspectos negativos do critério<br />

de financiamento dos hospitais<br />

parecem suficientemente sérios<br />

para afectar a sua aceitabilidade ·<br />

pelo pessoal hospitalar e sobretudo<br />

pelo médico, sempre mais inclinado<br />

para valorar a qualidade e<br />

,para considerar secundários os as­<br />

·pectos quantitativos.<br />

Não se trata de condenar esta<br />

propensão para a primazia da qualidade:<br />

ela constitui magnífica defesa<br />

da saúde da população.<br />

Do que deve tratar-se é de aperfeiçoar<br />

o critério de financiamento<br />

do hospital baseando-o sobre factores<br />

cuja realidade seja comprovável<br />

e comprovada, melhorando a<br />

sua consistência lógica e dando<br />

relevo à consideração da qualidade<br />

dos cuidados.<br />

Para estes objectivos gerais<br />

seria, talvez, recomendável:<br />

- Promover o estudo da formação<br />

dos custos nos hospitais portugueses,<br />

tentando isolar e conhecer<br />

o peso dos diferentes factores:<br />

•peso da estrutura: edifícios e<br />

equipamentos<br />

pessoal<br />

·peso do consumo: materiais<br />

serviços<br />

•peso da organização: medida em<br />

que esta influencia a estrutura e o<br />

consumo.<br />

1<br />

CONTOS<br />

70<br />

MILHARES<br />

DE CONTOS<br />

70<br />

DM: 15 DIAS<br />

OM : 80%<br />

DM: 15 DIAS<br />

Custo fixo por doente<br />

Custo variável por doente<br />

Total do reembolso<br />

das despesas directas<br />

DM: 15 DIAS<br />

OM: 83% OM: 86%<br />

Serviço de 60 camas<br />

(Cardiologia)<br />

- Definir, através de sintomas<br />

bantantes e mensuráveis, «Standards»<br />

de qualidade dos cuidados<br />

e fazer a sua avaliação periódica.<br />

- Definir, implantar e controlar<br />

regras de estatístiça hospitalar, visando<br />

aplicação unívoca pelos estabelecimentos.<br />

A partir daqui seria então praticável<br />

a revisão do critério de financiamento<br />

dos hospitais. o<br />

16<br />

<strong>Gestão</strong> <strong>Hospitalar</strong> • Ano li • N. 0 8<br />

<strong>Gestão</strong> <strong>Hospitalar</strong> • Ano 11 • N. 0 8<br />

17

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