Gestão Hospitalar N.º8 1984
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OPINIÕES ÀCERCA DA SITUAÇÃO<br />
DOS DOENTES IDOSOS<br />
%<br />
) '<br />
tinha havido alterações assinaláveis.<br />
Inquiridas sobre se gostariam de<br />
permanencer no serviço de 12<br />
dias, 48 por cento foram de opinião<br />
favorável, 26 por cento mostraram<br />
indecisão e 26 por cento responderam<br />
negativamente. Estas últimas<br />
assinalaram que o serviço de<br />
internamento de 12 dias tornava os<br />
pacientos idosos inquietos e desorientados.<br />
As enfermeiras dos serviços experimentais<br />
mostraram-se satisfei<br />
~as com as novas escalas de serviço.<br />
REDUÇÃO DOS GASTOS<br />
A análise da redução de gastos<br />
verificada não é completa, mas a<br />
figura 6 mostra a quanto se elevou<br />
a despesa com o pessoal temporário<br />
durante a experiência. Em relação<br />
ao orçamento dos serviços,<br />
realizou-se uma economia de<br />
cerca de 33 000 coroas norueguesas<br />
durante os três meses de<br />
ensaio. Num ano, tal economia<br />
atingiria as 120 mil coroas norueguesas.<br />
Ainda que não seja uma<br />
quantia significativa, há que ter em<br />
conta que, durante o período experimental,<br />
não se processaram<br />
quaisquer transferências de pessoal<br />
efectivo para outros serviços.<br />
RESULTADOS<br />
DA AVALIAÇÃO<br />
Grande número de funcionários<br />
foi favorável à continuação da experiência<br />
sem interrupção para<br />
avaliação.<br />
Não foi fácil regressar à «velha<br />
maneira» de organizar os serviços,<br />
após o período experimental.<br />
Entretanto, a avaliação dos resultados<br />
conduziu à decisão de<br />
prosseguir, de forma permanente,<br />
com os serviços de internamento<br />
de 12 dias.<br />
Os erros detectados foram corrigidos.<br />
60<br />
50 48°/o 48%'<br />
40<br />
30 -<br />
20<br />
10<br />
4°/o<br />
1 1<br />
MELHOR IGUAL<br />
PIOR<br />
.<br />
DESPESAS COM O PESSOAL TEMPORÁRIO<br />
COROAS<br />
NORUEGUESAS<br />
60.000<br />
40.000<br />
20.000<br />
) '<br />
27.000<br />
10A<br />
108<br />
60.000<br />
11A<br />
118<br />
r<br />
SERVIÇOS<br />
FIG. 7 -<br />
NÚMERO DE DOENTES TRATADOS<br />
A. Departamento de Medicina Interna<br />
1979 1980 1981 1982 1983<br />
N.º de camas 120 120 108 108 108<br />
N. º Doentes trat. 2.782 2.766 '2.675 2.797 3.001 .<br />
Demora média 14,4 10,1<br />
8. GLOBABILIDADE DO HOSPITAL<br />
1979 1980 1981 1982 1983<br />
N.º de camas 441 393 369 369 369<br />
N.º Doentes trat. 11.321 11.164 10.917 11.315 11.669<br />
Demora média 10,2 8,5<br />
FIG. 8 -<br />
- - - -<br />
DESPESAS COM PES~OAL ANTES (1981) E<br />
DURANTE A EXPERIENCIA (1983)<br />
1<br />
em milhares de coroas norueguesas<br />
SERVIÇO 10 A 10 A 11 B 11 B TOTAL<br />
1981 1983 1981 1983 1981 1983 1981 1983 1981 1983<br />
· 1. VENCIMENTOS 1.566 1.551 1.303 1.480 1.530 1.593 1.485 1.582 5.884 6.206<br />
(pessoal efect.)<br />
2. PESSOAL TEMP. 280 51 247 22 193 162 236 94 956 329 .<br />
3. COMPENSAÇÕES 416 255 396 218 461 384 486 414 1.759 1,271<br />
- Horas ext.<br />
- Trab. Noct.<br />
1 - Trab. feriad.<br />
- Trab. domlng.<br />
1 4. TOTAL (1 +2+3) 2.262 1,857 1.946 1,720 2.184 2.139 2.207 2.090 8.599 7.806<br />
5. ECONOMIA EM<br />
VENCIMENTOS 405 226 45 117 793<br />
6. ECONOMIA EM<br />
PREST. SOCIAIS 68 46 7 19 140<br />
7. ECONOMIA<br />
TOTAL (5+6) 473 272 52 136 933<br />
-·1<br />
~ O período de ensaio demonstrou!<br />
que é necessária uma cooperação<br />
1<br />
mais estreita entre os diversos sec- 1<br />
tores profissionais, nomeadamente<br />
entre médicos e enfermeiras.<br />
Os procedimentos das admissões<br />
foram modificados, no sentido<br />
de tornar tal cooperação mais efectiva.<br />
· A interacção entre os dois serviços<br />
foi melhorada. . .<br />
·,.= Em 1 de Outübr~o -=d~e=::;: 19;:;8;:::;2=, =o:-...: s<br />
serviços de internamento de 12<br />
dias foram criadas com carácter<br />
definitivo.<br />
·Em resumo, os resultados obtidos<br />
em mais de um a,no de experi-<br />
,ência, são os seguintes: ,<br />
1 - O esquema constitui um desafio<br />
para o pessoal.<br />
- Uma base de 12 dias constitui<br />
uma base sólida para organizar um<br />
serviço de internamento.<br />
-A cooperação entre os diversos<br />
sectores profissionais é uma<br />
necessidade e um benefício.<br />
. - Os procedimentos de admis<br />
, 1 são dos doentes devem ser estrita<br />
! mente regulamentados.<br />
- O tratamento médico melhora,<br />
pois, assim, o doente é, permanentemente,<br />
o seu centro.<br />
- O número de doentes tratados<br />
no Departamento aumentou ( cf.<br />
figura 7), mesmo nos serviços que<br />
1<br />
não trabalham numa base de 12<br />
dias.<br />
- O doente tem, permanentemente,<br />
uma equipa à sua cabeceira.<br />
- O pessoal dispõe de escalas<br />
de serviço por equipa com dias de<br />
folga fixos.<br />
- Os gélstos com pessoal são<br />
consideravelme~te reduziQO~ (cf.<br />
figura 8).<br />
O<br />
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<strong>Gestão</strong> <strong>Hospitalar</strong> • Ano li • N.º s<br />
<strong>Gestão</strong> <strong>Hospitalar</strong> • Ano li • N.º 8<br />
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