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Gestão Hospitalar N.º8 1984

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<strong>Gestão</strong><br />

por objectivos<br />

SERVIÇO<br />

DE INTERNAMENTO<br />

tarem da DPO, se adaptam à realidade<br />

do momento.<br />

G - IMPORTÂNCIA DE UM PERÍ­<br />

ODO DE ADMINISTRAÇÃO<br />

NAS ÁREAS DE PRESTAÇÃO DE<br />

CUIDADOS<br />

EM GESTÃO POR OBJECTIVO,<br />

COMO PRÁTICA NECESSÁRIA<br />

PARA OS ADMINISTRADORES<br />

HOSPITALARES<br />

Ao longo de todo este texto<br />

fizemos referência à grande complexidade<br />

da organização hospitalar<br />

e, por consequência, parece<br />

indiscutível que para se atingir uma<br />

32<br />

eficaz gestão do hospital se deve<br />

possuir um conhecimento tão aprofundado<br />

quanto possível do funcionamento<br />

interno desta organização.<br />

Deve saber-se como se completam<br />

e se juntam os seus inúmeros<br />

componentes de modo a<br />

fazer funcionar o conjunto como<br />

um todo harmonioso.<br />

Por isso, parece-nos importante<br />

assinalar a ajuda inestimável que<br />

pode representar, na formação de<br />

um administrador hospitalar, e para<br />

além da formação teórica, a prática<br />

de 2 a 3 anos num serviço médico<br />

e sua administração.<br />

Frequentemente a tomada de<br />

decisões ao mais alto nível da<br />

organização hospitalar é uma resposta<br />

permanente à urgência, em<br />

cada momento, esquecendo ou,<br />

pior ainda, desconhecendo, a maioria<br />

das vezes, as repercussões de<br />

tais decisões no contexto geral da<br />

organização.<br />

No momento que vivemos, com<br />

o objectivo de se ultrapassar os<br />

problemas, de se ser ágil para<br />

encontrar a sua solução e para que<br />

esta não implique a criação de<br />

novos problemas ou a interferência<br />

nos circuitos adequados, a experiência<br />

que propomos deverá ser<br />

encarada como obrigatória. O<br />

lfvl Metalúrgica da Longra, Lda.<br />

Fabricante de .mobiliário<br />

metálico para equipamento de<br />

HOSPITAIS<br />

CLÍNICAS<br />

CENTROS DE SAÚDE<br />

Fornecedores habituais da<br />

DIRECÇÃO-GERAL DAS CONSTRUÇÕES<br />

HOSPITALARES<br />

Tradicionais produtores de<br />

MOBILIÁRIO PARA ESCRITÓRIOS E AUDITÓRIOS<br />

Fábrica: Longra - 461 O Felgueiras - Douro<br />

Direcção Comercial: Av. da República, 42-A - 1000 Lisboa - Telefs.: 76 61 81 - 76 61 18/ 9 - 76 86 91 / 2<br />

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Rua Gonçalo Cristóvão, 86 - 4000 Porto - Telef. 31 44 93<br />

<strong>Gestão</strong> <strong>Hospitalar</strong> • Ano li • N.º 8<br />

·.<br />

DE<br />

DIAS<br />

UMA UTILIZAÇÃO MAIS EFICIENTE<br />

DOS DEPARTAMENTOS MÉDICOS<br />

POR DAVID AASLAND *<br />

O presente texto descreve o projecto de um hospital norueguês da<br />

cidade de Lillehammer, situada a 180 km ao norte de Oslo.<br />

O Hospital tem uma lotação de 400 camas e cobre uma população<br />

de 90 a 100 mil habitantes (180 mil para algumas especialidades).<br />

O projecto decorreu no departamento de medicina interna, sendo o<br />

Instituto Norueguês de Pesquisa <strong>Hospitalar</strong> o seu responsável.<br />

A penúria de· recursos suscitou um interesse crescente pelos<br />

métodos de economizar recursos financeiros no sector da saúde.<br />

A produtividade dos serviços de saúde pode ser assegurada por<br />

diferentes meios, pondo em jogo as iniciativas que visem a racionalização<br />

das organizações.<br />

Podem reduzir-se os gastos com a saúde a três diferentes níveis:<br />

- Controlando os consumos.<br />

- Controlando os processos de produção.<br />

- Controlando a produtividade.<br />

O presente exemplo diz respeito ao controle do processo produtivo.<br />

A organização do processo de produção visa assegurar o mesmo<br />

nível de produção utilizando idêntico nível de recursos. Tal pode_<br />

atingir-se, por exemplo, assegurando uma melhor coordenaç~o das<br />

actividades dentro da organização ou simplificando as actividades<br />

de rotina.<br />

O SERVIÇO<br />

DE INTERNAMENTO<br />

DE 12 DIAS<br />

Num esforço para atingir uma<br />

utilização mais eficiente dos serviços<br />

assistenciais, muitas experiências<br />

tentaram reduzir a necessidade<br />

de mão-de-obra. Um dos<br />

principais esforços consistiu em<br />

reduzir o número de doentes<br />

durante os fins-de-semana. Para<br />

atingir tal resultado, um dos métodos<br />

mais correntes foi a criação<br />

"'Administrador hospitalar<br />

- Noruega<br />

<strong>Gestão</strong> <strong>Hospitalar</strong> • Ano li • N.º 8<br />

dos serviços de internamento de 5<br />

dias.<br />

Nos países da Europa Ocidental<br />

existem numerosos exemplos de<br />

serviços de internamento de 5 dias.<br />

Tanto a demora média como os<br />

recursos humanos foram consideravelmente<br />

reduzidos. No entanto<br />

verificaram-se algumas qificuldades<br />

quando foi necessário es-<br />

. tabelecer uma base permanente<br />

para os serviços de 5 dias.<br />

Os principais problemas ligavam-se<br />

à planificação das admissões<br />

e do tratamento dos doentes no<br />

hospital e ao facto de ser necessário<br />

atingir e manter um nível de<br />

utilização da capacidade dos serviços<br />

aceitável.<br />

Os serviços cirúrgicos depararam,<br />

igualmente, com problemas<br />

na planificação da utilização dos<br />

blocos operatórios.<br />

Tendo em conta as dificuldades<br />

de planificação e organização dos<br />

serviços de internamento de 5 dias<br />

teve lugar uma experiência de in-.<br />

ternamento de 12 dias no hospital<br />

de Lillehammer.<br />

O INTERNAMENTO DE 12 DIAS<br />

BASEIA-SE NA IDEIA DE QUE O<br />

SERVIÇO ENCERRA UM FIM-DE­<br />

-SEMANA EM CADA DOIS, EN­<br />

VIANDO OS DOENTES PARA O<br />

SEU DOMICÍLIO OU TRANS­<br />

FERINDO-OS PARA OUTROS<br />

SERVIÇOS.<br />

A análise das estadias dos<br />

doentes nos serviços de medicina<br />

do hospital em questão demonstrou<br />

que a demora média<br />

era de 12 dias. Pareceu, assim,<br />

que um serviço de internamento<br />

de 12 dias seria mais fácil de<br />

planificar do que um de 5 dias.<br />

Além disso, segundo a legislação<br />

e os acordos laborais, o<br />

pessoal tem direito a gozar um<br />

fim-de-semana de folga em cada<br />

dois. Um serviço de internamento<br />

de 12 dias permitiria preencher<br />

tal exigência, diminuindo,<br />

igualmente, a complexidade<br />

da elaboração de escalas e<br />

evitando o recurso a pessoal<br />

temporário.<br />

33

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