2018 - Revista PME
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sistema. Esta é, por isso, a tendência onde<br />
estamos a investir menos”, revelou António<br />
Oliveira Martins. A segunda, serviços<br />
de mobilidade digital, “cria oportunidades<br />
para o aparecimento de novos operadores<br />
e de novas formas de ‘desintermediação’ no<br />
setor automóvel, que não eram possíveis<br />
há uns anos”, afirmou. Acrescentando, de<br />
seguida, que “a digitalização de todas as atividades<br />
ligadas à mobilidade parece ser tão<br />
natural como a digitalização de múltiplos<br />
negócios que estão a sofrer disrupções por<br />
via da tecnologia. Nós, na LeasePlan Portugal,<br />
estamos a preparar-nos para tornar as<br />
viagens de clientes e condutores totalmente<br />
assentes na utilização do smartphone”.<br />
E se há tema que a LeasePlan encara, também,<br />
de forma muito séria, é o da economia<br />
da partilha. “Os modelos de carsharing e de<br />
e-hailing já fazem parte do presente e terão,<br />
no futuro, um espaço maior do que aquele<br />
que, hoje, ocupam. Estamos a falar de automóveis,<br />
claro, mas de modelos de utilização<br />
totalmente diferentes, em que a noção de<br />
propriedade para se poder usufruir sempre<br />
que se quiser de um veículo foi, digamos,<br />
posta em causa. E, nessa perspetiva,<br />
entidades como a LeasePlan Portugal, que<br />
facilitam o acesso à utilização de um automóvel,<br />
também têm de encarar a economia<br />
da partilha como algo de muito concreto,<br />
que exige transformações”, alertou António<br />
Oliveira Martins. Que concluiu a sua<br />
intervenção com a quarta tendência, que<br />
será, nos próximos tempos, uma “bandeira”<br />
da LeasePlan Portugal, que quer estar<br />
no epicentro da mudança rumo às emissões<br />
zero. “A LeasePlan Portugal pretende<br />
ser um agente ativo destas disrupções que<br />
estão a acontecer. Não é por acaso que o<br />
nosso deadline é ‘What’s next?’. Trata-se de<br />
um compromisso de mobilidade. Independentemente<br />
daquilo que venha a ser o futuro,<br />
lá estaremos para ajudar os clientes. A<br />
expressão ‘Any car, Anytime, Anywhere’ traz<br />
inúmeros desafios para uma empresa como<br />
a nossa. A missão que definimos passa por<br />
dar resposta a esse ‘What’s next?’. Seja nos<br />
automóveis, na tecnologia em geral ou nos<br />
veículos de baixas emissões”, enfatizou o<br />
diretor-geral.<br />
Eletrificação em curso<br />
A conferência “Rumo às Zero Emissões em<br />
2030” representa mais um marco na estratégia<br />
de sustentabilidade da LeasePlan<br />
Portugal, que tem como objetivo atingir...<br />
zero emissões na sua frota em 2030. Os<br />
principais elementos desta estratégia incluem<br />
a sensibilização dos clientes para os<br />
veículos de baixas emissões, facilitando a<br />
adoção de modelos com propostas atrativas<br />
desenvolvidas pelo LeasePlan Electric Vehicle<br />
Experience Center. O Grupo LeasePlan<br />
é, também, membro fundador da EV100,<br />
uma nova iniciativa de negócio global projetada<br />
para acelerar a aceitação de veículos<br />
elétricos e infraestruturas, lançada pelo The<br />
Climate Group no âmbito da Assembleia<br />
Geral da ONU, em setembro de 2017.<br />
André Freire, da unidade de consultoria<br />
da LeasePlan Portugal, afirmou que, “na<br />
União Europeia, cerca de 20% das emissões<br />
são da responsabilidade do transporte<br />
António Oliveira<br />
Martins, diretorgeral<br />
da LeasePlan<br />
rodoviário. E, dentro deste, estão as frotas,<br />
cujos veículos são três vezes mais utilizados<br />
do que a nível particular. Em Portugal,<br />
um veículo empresarial percorre cerca de<br />
32 mil km por ano, motivando o aparecimento<br />
de soluções mais eficientes por parte<br />
das empresas, como os veículos elétricos<br />
e híbridos plug-in”. Segundo disse, “para<br />
Portugal, estamos a desenvolver um estudo<br />
que dá conta que os híbridos plug-in e<br />
elétricos já são uma opção a nível de custo<br />
total de utilização (TCO) face a um veículo<br />
equipado com motor de combustão. No início,<br />
o custo dos veículos híbridos plug-in e<br />
elétricos impedia que fossem competitivos<br />
a nível de TCO. Hoje, já se quebrou essa<br />
barreira e, em muitos segmentos, já são<br />
até uma solução mais acessível do que a<br />
atual”, acrescentou. A concluir, André Freire<br />
assegurou que “independentemente da<br />
perspetiva ou motivação, o caminho para<br />
as empresas é o da sustentabilidade. Nós,<br />
na consultoria, qualquer que seja o ponto<br />
cardeal a partir do qual a empresa encare<br />
esta iniciativa, desenvolvemos sempre as<br />
melhores opções para os clientes”.<br />
Já Nuno Brito, também da unidade de consultoria<br />
da LeasePlan Portugal, revelou que<br />
“existe uma oportunidade junto dos veículos<br />
elétricos, em que estes se tornam mais<br />
baratos do que os Diesel atuais. E, depois,<br />
há uma série de fatores que estão associados<br />
à imagem e à qualidade de vida”. Mas a<br />
mudança para uma frota ecológica implica<br />
vários passos, que começa com as fases da<br />
preparação e planeamento. “A LeasePlan<br />
Portugal já está a preparar-se para introduzir<br />
na sua frota veículos elétricos e híbridos<br />
plug-in, com as respetivas infraestruturas<br />
de carregamento incluídas”, deu conta o<br />
responsável. n<br />
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