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edição de 3 de setembro de 2018

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Mercado<br />

Projeto Mulheres (In)visíveis abre<br />

espaço para consumidoras ignoradas<br />

Banco <strong>de</strong> imagens da Adobe focado em mo<strong>de</strong>los negras, homossexuais,<br />

ca<strong>de</strong>irantes e pessoas acima dos 45 anos chega a sua segunda edição<br />

Fotos: Divulgação<br />

Danúbia Paraizo<br />

representativida<strong>de</strong> na propaganda tem<br />

A sido um dos temas mais discutidos e<br />

<strong>de</strong>safiadores no mercado e não era para menos.<br />

Sobretudo em um país diverso como o<br />

Brasil, retratar cores, tamanhos, ida<strong>de</strong>s e<br />

orientações sexuais traz i<strong>de</strong>ntificação, inclusão<br />

e verda<strong>de</strong> às campanhas.<br />

Mas, apesar da constatação óbvia quanto<br />

à necessida<strong>de</strong> da nossa comunicação ser<br />

mais plural, a publicida<strong>de</strong> brasileira ainda<br />

precisa evoluir no quesito. Nesse sentido,<br />

projetos como o Mulheres (In)visíveis, que<br />

chega a sua segunda edição, tem proposta<br />

<strong>de</strong> contribuir para que mulheres ainda ignoradas<br />

pela publicida<strong>de</strong> tenham <strong>de</strong>vido<br />

espaço.<br />

O banco <strong>de</strong> imagens da Adobe foi produzido<br />

em parceria com a consultoria especializada<br />

em comunicação para mulheres<br />

65/10. As 97 imagens foram feitas pela fotógrafa<br />

Helen Salomão e já estão disponíveis<br />

para comercialização na Coleção Premium<br />

do Adobe Stock. “As fotografias buscaram<br />

retratar mulheres brasileiras reais, negras,<br />

gordas, lésbicas e trans em imagens livres<br />

<strong>de</strong> estereótipos. Refletir diferentes pessoas<br />

não é apenas correto e <strong>de</strong>sejável, a diversida<strong>de</strong><br />

também é bom negócio para as marcas”,<br />

ressalta Gabriela Viana, diretora <strong>de</strong><br />

marketing da Adobe para a América Latina.<br />

NegócIos<br />

Segundo a executiva, o projeto gera não<br />

apenas consciência e propõe um diálogo<br />

sobre padrões <strong>de</strong> beleza, mas tem um aspecto<br />

prático <strong>de</strong> dar acesso às marcas e aos<br />

criadores a diferentes “personas”, maneiras<br />

<strong>de</strong> ser e múltiplas belezas que po<strong>de</strong>m<br />

ser usadas nas suas peças e na sua comunicação.<br />

“A publicida<strong>de</strong> obviamente tem<br />

um papel muito importante em dar visibilida<strong>de</strong><br />

e ajudar a “<strong>de</strong>finir” o que é bonito,<br />

aceito ou <strong>de</strong>sejável. Afinal, a publicida<strong>de</strong><br />

trabalha exatamente no espectro do <strong>de</strong>sejo.<br />

É fundamental que a publicida<strong>de</strong>, e<br />

não somente ela, tenha consciência da importância<br />

<strong>de</strong> dar visibilida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> sugerir<br />

Projeto traz aspecto prático<br />

<strong>de</strong> propor aos criativos<br />

personas <strong>de</strong> perfis diferentes<br />

aos que costumam ser<br />

retratados na publicida<strong>de</strong>.<br />

As 97 fotografias estão<br />

disponíveis para a venda na<br />

Coleção Premium da Adobe<br />

Stock. Iniciativa traz reflexão<br />

sobre diversida<strong>de</strong> e como ela<br />

é positiva para os negócios<br />

outras formas ‘i<strong>de</strong>ais’ e diversas maneiras<br />

<strong>de</strong> ser e se colocar no mundo”, <strong>de</strong>fen<strong>de</strong><br />

Gabriela.<br />

Na primeira edição do Mulheres (In)visíveis,<br />

as fotos <strong>de</strong>ram protagonismo a mo<strong>de</strong>los<br />

negras, gordas, lésbicas, trans e não<br />

binárias. Agora, o projeto faz adições importantes,<br />

trazendo também mulheres acima<br />

dos 45 anos, com <strong>de</strong>ficiência e também<br />

ampliando o acervo <strong>de</strong> fotos <strong>de</strong> mulheres<br />

lésbicas. A renda obtida com as vendas das<br />

imagens da primeira edição permitiram<br />

que o projeto fosse ampliado. “É um orgulho<br />

imenso participar ativamente <strong>de</strong> uma<br />

iniciativa transformadora, que busca quebrar<br />

paradigmas”, finaliza a executiva.<br />

46 3 <strong>de</strong> <strong>setembro</strong> <strong>de</strong> <strong>2018</strong> - jornal propmark

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