ANAIS_3º Encontro Minas Rio

chás em 68% dos casos e por anabolizantes em 32%; 77%
apresentaram manifestações clínicas (82% icterícia, 4,5% hepatite
fulminante). Em relação ao padrão enzimático houve predomínio do
dano hepatocelular (45%), com lesão hepática mista e colestática
na mesma proporção (27,5%). O tempo médio entre uso da
substância e as manifestações foi 96 dias (variação de 14-360 dias)
e bilirrubina esteve acima de 2x LSN em 54%. A biópsia hepática foi
realizada em 8 pacientes (36%) com achados consistentes com o
diagnóstico ; o tempo de normalização bioquímica após suspensão
do uso da substância foi em média 80 dias (variação de 11-180
dias).
Conclusões: Um significante número de substâncias, muita das
vezes ditos medicinais, e usados de maneira rotineira, como
medicações alternativas e/ou suplementos, têm sido implicados
como causadores de lesões hepáticas variadas. A investigação
sistemática do uso destas substâncias deve ser realizada na
pesquisa diagnóstica de doenças hepáticas de difícil
esclarecimento.
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