ANAIS_3º Encontro Minas Rio

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imagem abdominal, de ambos os sexos, entre dezoito e oitenta anos de idade. Serão utilizados como critérios de exclusão do estudo o uso de álcool ou portadores de outra hepatopatia ativa ou não tratada. RESULTADOS Foram selecionados 87 pacientes para o estudo, sendo que 85 preencheram os critérios de inclusão. Sexo feminino foi predominante. O IMC, pela média, caracterizou uma população como obesa. Pela média, observamos no perfil metabólico uma hiperglicemia e hipertrigliceridemia. A média das transaminases e GGT foram discretamente aumentadas. O diagnóstico da esteatose hepática foi principalmente por USG abdominal. Quanto a forma não-invasiva de avaliação de fibrose hepática, o NAFLD categórico, obtivemos uma maior porcentagem (46,5%) na categoria indeterminado, 34,9% na faixa considerada F1 e F2 e 18,6% como F3 e F4. DISCUSSÃO A prevalência da DHGNA predominou-se mais em mulheres e mostrou-se fortemente associada a obesidade, altos níveis glicêmicos e dislipidemia. Sabe-se que no Brasil, a prevalência de síndrome metabólica e DM com DHGNA foi estimada em 41,3% e 22,7%, respectivamente. O aumento das enzimas hepatocelulares, com predomínio da TGP e elevação da GGT foram notórias. Isso nos faz um alerta para doença hepática avançada, mas exames normais não descartam inflamação ou fibrose. Apenas uma pequena parte dos pacientes foram classificados como fibrose hepática avançada, porém um fato preocupante, pois o NAFLD em quase na metade da população mostrou ser indeterminado, podendo ter fibrose hepática avançada ou não, onde o valor prognóstico para complicações hepáticas e mortalidade na DHGNA alteraria muito, porém não temos o método padrão-ouro, a biópsia hepática, para confrontar os dados. CONCLUSÃO Observamos nesse estudo que boa parte dos pacientes diagnosticados com DHGNA, apresentava síndrome metabólica, aumento discreto das transaminases e GGT, além de função hepática preservada. Na avaliação não-invasiva de fibrose hepática pelo método NAFLD, vimos que mais da metade apresentavam fibrose hepática(F1-F4), sendo uma pequena parcela, mas significativa, na forma avançada. 42
Título: PREJUÍZO NO CONTROLE AUTONÔMICO CARDÍACO EM PACIENTE COM CIRROSE HEPÁTICA APRESENTADOR: Tuany Mageste Limongi AUTORES: Tuany Mageste Limongi, Diane M. N. Henrique, Pedro A. C. Mira, Rosa V. D. Guerrero, Maria F. A. Falci, Fábio H. L. Pace, Thompson B. M. Junior, Katia V. B. D. Barbosa, Tarsila C. R. Amaral, Daniel G. Martinez, Mateus C. Laterza RESUMO: Unidade de Investigação Cardiovascular e Fisiologia do Exercício (InCFex), Faculdade de Educação Física e Desportos, UFJF. Departamento de Medicina do Campus de Governador Valadares, UFJF. Unidade de Hepatologia do Departamento de Gastroenterologia, Faculdade de Medicina, UFJF. Introdução: A cirrose é caracterizada pelo comprometimento do sistema cardiovascular. A variabilidade da frequência cardíaca está diretamente associada à saúde cardiovascular. Desta forma, é importante descrever a variabilidade da frequência cardíaca em cirróticos. Objetivo: Avaliar a variabilidade da frequência cardíaca de repouso de pacientes com cirrose hepática. Metodologia: Foram avaliados 20 pacientes com cirrose hepática e 15 indivíduos sem doença do fígado (52±11 vs. 44±11 anos, respectivamente, p=0,05), pareados por sexo. Foram excluídos os pacientes em uso de beta bloqueador. O eletrocardiograma foi registrado pelo Biopac® por 10 minutos com o paciente em posição supina. A variabilidade da frequência cardíaca foi analisada pelo Kubios HRV utilizando os últimos 5 minutos do sinal registrado. Tal análise foi feita no domínio do tempo pela frequência cardíaca e pelos índices MNN, SDNN, RMSSD e pNN50; e no domínio da 43
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