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ANAIS_3º Encontro Minas Rio

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Título: TRANSPLANTE PARCIAL ORTOTÓPICO DE FÍGADO AUXILIAR:<br />

UMA REVISÃO SISTEMÁTICA<br />

APRESENTADOR: Kayan Felipe de Oliveira Andrade<br />

AUTORES: Kayan Felipe de Oliveira Andrade, Ana Maria Lopes de Matos,<br />

Giovanna Fortes Carvalho Ribeiro, Isabelle Soares de Paula, Larissa de<br />

Almeida Sales, Maria Eduarda Mello Nascimento, Mariana Vilela Ferreira,<br />

Narrimam de Oliveira Ferraz, Tereza Costa Amoroso Lima e Piva, Leandro<br />

Véspoli Campos<br />

RESUMO:<br />

Introdução: O transplante de fígado é considerado uma das principais<br />

formas de tratamento das doenças hepáticas crônicas, como a hepatite<br />

fulminante. Inicialmente, em 1980, Bismuth realizou o primeiro<br />

transplante hepático heterotópico. Nesse caso, embora a função hepática<br />

tenha se recuperado, o paciente não sobreviveu devido à rejeição aguda<br />

intratável, vindo a falecer 22 dias após o procedimento. Cinco anos<br />

depois, a mesma equipe realizou o primeiro transplante hepático parcial<br />

ortotópico auxiliar (APOLT). A partir de então, essa técnica passou a ser<br />

utilizada e, em 1991, o primeiro caso de APOLT bem sucedido foi relatado.<br />

O APOLT consiste na ressecção de parte do fígado acometido e no<br />

transplante de um enxerto parcial, permitindo, assim, a permanência de<br />

grande massa do fígado original. O principal objetivo da técnica é<br />

restaurar o metabolismo hepático, visando, inicialmente, reduzir o edema<br />

cerebral e permitindo posteriormente que o fígado nativo se regenere<br />

(propriedade inerente ao órgão) e assim seja abandonada a<br />

imunossupressão, tornando o paciente menos sujeito aos efeitos colaterais<br />

desse tratamento. O processo de regeneração inicia-se por volta de uma<br />

semana após a cirurgia, a partir uma atividade regenerativa secundária<br />

dos hepatócitos e ductos biliares. Os canais de Hering (compartimento<br />

proliferativo bipotencial que liga os hepatócitos à árvore biliar) dão<br />

origem a estruturas ductulares mal formadas. Células-tronco adormecidas<br />

presentes ao longo de tais ductos biliares e canais de Hering se proliferam,<br />

dando origem às células ovais (pequenas células com alta razão núcleocitoplasmática).<br />

Havendo tempo suficiente (sobrevida do paciente além<br />

das primeiras semanas), o fígado é capaz de se recuperar completamente,<br />

com a maturação de todas as populações de células proliferantes, dando<br />

origem aos hepatócitos e às células epiteliais dos ductos biliares<br />

morfologicamente normais.<br />

Objetivo: Pesquisar, por uma revisão sistemática, as principais vantagens e<br />

desvantagens relacionadas ao APOLT e, dessa forma, avaliar a utilidade<br />

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