ANAIS_3º Encontro Minas Rio

assintomáticas das enzimas hepáticas foram observadas em 30% e
hepatite aguda grave, caracterizada pela presença de icterícia e/ou
distúrbio de coagulação em 60% . Não foi evidenciada a ocorrência
de encefalopatia hepática em nenhum dos casos relatados. Em
relação ao padrão enzimático, houve predomínio de lesão
hepatocelular (70%), seguido por dano colestático (20%). A biópsia
hepática foi realizada em 40%. Todos os pacientes evoluíram com
melhora clínico-laboratorial, sendo indicada corticoterapia em 30%
dos casos. O tempo de normalização bioquímica foi em média 43
dias (variação de 6-1095 dias).
Conclusão: O potencial tóxico de diversos medicamentos é muitas
vezes menosprezado. É necessário alto índice de suspeição para seu
diagnóstico, sendo o curso clínico da LHID frequentemente benigno,
requerendo apenas a suspensão da droga.
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