ANAIS_3º Encontro Minas Rio

Título: LESÃO HEPÁTICA INDUZIDA POR DROGAS: SÉRIE DE CASOS DO
HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFJF
APRESENTADOR: Sarah F. Reis
AUTORES: Sarah F. Reis, Nayara P. Aguiar; Tarsila C. R. Ribeiro;
Aécio F. M. Souza, Fábio H. L. Pace; Katia V. B. D. Barbosa
RESUMO:
Introdução: A lesão hepática induzida por drogas (LHID) representa
cerca de 10% dos casos de hepatites agudas, sendo uma das
principais etiologias de insuficiência hepática aguda nos EUA. Mais
de 1000 medicamentos com reconhecido potencial hepatotóxico já
foram identificados. As LHID decorrem de efeitos citotóxicos
intrínsecos ou indiossincrásicos, sendo o último mais comum. O
início do uso da droga e o aparecimento das alterações hepáticas
dá-se, em geral, entre 1 e 12 semanas após a exposição. O quadro
clínico pode variar desde alterações assintomáticas das enzimas
hepáticas até uma evolução fulminante com necessidade de
transplante hepático. A LHID pode ser classificada em lesão
hepatocelular, colestática ou mista. O diagnóstico é presuntivo e
inclui a obtenção de um histórico completo, a fim de se estabelecer
nexo causal, e a realização de exames complementares para excluir
outras etiologias. O tratamento consiste em suporte clínico e na
retirada imediata de todos e quaisquer medicamentos suspeitos.
Objetivo/Métodos: Apresentar uma série de casos de LHID
acompanhados no Serviço de Gastroenterologia do HU-UFJF.
Realizada análise retrospectiva de prontuário de 10 pacientes.
Resultados: Foram avaliados 10 pacientes, com idade média de 31,1
anos (variação de 15-59 anos); predomínio do sexo masculino (60%).
Quanto à etiologia, destacam-se os antibióticos, como responsáveis
por 40% dos casos. O tempo médio entre uso da substância e as
manifestações foi 18,4 dias (variação de 1-105 dias). Alterações
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