Chicos 55 - 22.12.2018
Chicos é uma e-zine que circula apenas pelos meios digitais. A linha editorial é fundamentalmente voltada para a literatura dos cataguasenses, mas aberta ao seu entorno e ao mundo. Procura manter, em cada um dos seus números, uma diversidade temática. Neste número, o poeta da primeira página é Luiz Ruffato. Dono de uma obra em prosa consagrada em vários idiomas mundo afora, é autor de uma poesia que merece ser lida pela qualidade.
Chicos é uma e-zine que circula apenas pelos meios digitais.
A linha editorial é fundamentalmente voltada para a literatura dos cataguasenses, mas aberta ao seu entorno e ao mundo. Procura manter, em cada um dos seus números, uma diversidade temática.
Neste número, o poeta da primeira página é Luiz Ruffato. Dono de uma obra em prosa consagrada em vários idiomas mundo afora, é autor de uma poesia que merece ser lida pela qualidade.
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Antônio Jaime<br />
Soares<br />
<strong>Chicos</strong><br />
Nasceu em Cataguases - MG, lá na Chave. Participou<br />
de um dos movimentos culturais mais<br />
ativo dos anos 60 em Cataguases, o CAC.<br />
Depois de morar um longo tempo no Rio de Janeiro,<br />
onde entre outras foi redator de publicidade.<br />
Retornou a Cataguases direto para a Vila.<br />
Poeta e cronista publicou Pedra que não quebra<br />
(crônicas - 2011)<br />
Esse menino extraordinário de Cataguases<br />
"Eu creio que só mais tarde se<br />
apreciará melhor a figura desse menino<br />
extraordinário de Cataguases, que é Rosário<br />
Fusco. Tipo de argentino, com uma segurança<br />
ingênua de si mesmo, das suas<br />
verdades e uma confiança absoluta na vida.<br />
Foi ele incontestavelmente o agenciador<br />
das colaborações brasileiras e estrangeiras<br />
para a Verde.” – Mário de Andrade,<br />
1932.<br />
Paulo Emilio Salles Gomes disse<br />
que, nos anos 30, teve notícia “desse menino”<br />
através de Mário, que lhe mostrou<br />
cartas desabusadas e, numa delas, Fusco<br />
pedia colaborações, “uma bosta qualquer”,<br />
para a revista. Gostou de cara e,<br />
trinta anos mais tarde, esteve várias vezes<br />
aqui, colhendo dados para seu muito bem<br />
-estruturado e documentado Humberto<br />
Mauro, Cataguases, Cinearte, provavelmente,<br />
o melhor livro que se escreveu sobre<br />
nossas artes e manhas (muitas, digase)<br />
até 1930 e poucos.<br />
Em 1925, “esse menino”, com 15 anos,<br />
edita em Cataguases o jornal Jazz Band e,<br />
de 1927 a 29 participa do grupo Verde,<br />
escreve e desenha na revista do mesmo<br />
nome. Também escreve e edita livros de<br />
poemas e, em 32, muda-se para o Rio.<br />
Trabalha como jornalista, locutor de rádio<br />
e crítico literário, formando-se em Direito<br />
cinco anos depois. Em 40, mais dois livros<br />
e, a seguir, dirige com Almir de Andrade<br />
Cultura Política: Revista de Estudos Brasileiros,<br />
publicação oficial. Em 43, sai seu<br />
romance mais conhecido, O agressor, que<br />
teve três edições.<br />
Apresenta um trabalho no Congresso<br />
Latino-americano de Urbanismo,<br />
em Santiago do Chile. Escreve para teatro,<br />
candidata-se a deputado federal por Minas<br />
Gerais, não eleito, apesar dos bons<br />
slogans que criou, fazendo jus à sua verve<br />
de radialista e escritor. Continua produzindo<br />
livros, tendo uma peça encenada nos<br />
Estados Unidos. Muda-se para Paris e dez<br />
anos depois, volta para Cataguases, falecendo<br />
em 1977.<br />
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