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1<br />

PERDER talentos<br />

Perder talentos é uma <strong>das</strong> piores<br />

consequências que qualquer empresa<br />

pode sofrer. Entretanto,<br />

sinto os líderes muito mais preocupados<br />

com números, com o<br />

mercado, com a concorrência, do<br />

que com a perda <strong>das</strong> pessoas que<br />

podem justamente reverter o panorama.<br />

Vejo as empresas querendo<br />

cortar custos e aí decidindo<br />

quem vai ser mandado embora<br />

por um sistema pouco meritocrático.<br />

São avaliados indicadores<br />

como tempo de casa, salário, etc.,<br />

que pouco têm a ver com talento<br />

e mérito. Acaba que muitas empresas<br />

perdem talentos importantes<br />

justamente num momento<br />

em que deveriam fazer o contrário.<br />

Perder talentos não só compromete<br />

a sobrevivência no presente,<br />

mas também, de forma<br />

muitas vezes irreparável, seu<br />

crescimento no futuro. Demitir<br />

pessoas é realmente uma realidade<br />

de crises e recessões, mas é<br />

também uma oportunidade de<br />

MELHORIA. Não é só uma questão<br />

quantitativa – é QUALITA-<br />

TIVA. Repetindo: crise é oportunidade<br />

de EQUIPE MELHOR.<br />

2<br />

IgNORAR pontos<br />

DE melhoria<br />

Por mais eficiente que seja uma<br />

empresa, sempre existem pontos<br />

de melhoria. E a verdade é que a<br />

maior parte <strong>das</strong> empresas é MUI-<br />

TO ineficiente em seus processos<br />

internos. Prazos não são respeitados,<br />

as coisas são mais lentas<br />

do que poderiam ser, existe muito<br />

retrabalho, erros e desperdício,<br />

decisões são toma<strong>das</strong>, mas não<br />

executa<strong>das</strong>... Enfim, há diversos<br />

pontos de ineficiência. Uma recessão<br />

pode ser encarada como<br />

uma dieta: aproveite para colocar<br />

a casa em ordem. Isso pode exigir,<br />

muitas vezes, até um investimento<br />

inicial para fazer o processo<br />

evoluir, mas tem muita gente fazendo<br />

uma matemática burra.<br />

Exemplo típico: uma empresa<br />

gasta R$ 1 mil/mês com “x”. Ela<br />

poderia diminuir o custo para R$<br />

500/mês se investisse R$ 5 mil.<br />

Em termos só financeiros, isso se<br />

paga em dez meses. Aí, a empresa<br />

fica olhando os R$ 5 mil de<br />

investimento e acha “caro”. A<br />

equipe de ven<strong>das</strong> dá R$ 100 mil/<br />

mês em descontos para fechar<br />

ven<strong>das</strong> (soma total dos descontos<br />

dados pela equipe) e não quer<br />

investir R$ 20 mil num treinamento<br />

para diminuir esse número<br />

PARA SEMPRE. Isso não é<br />

caro – é ROI! E vemos isso todos<br />

os dias. Crise é oportunidade de<br />

MELHORIA DE EFICIÊNCIA.<br />

3<br />

PARAR de lançar<br />

NOVIDADES<br />

Outro erro grave: paralisia. Mais<br />

ou menos como o avestruz, que<br />

enfia a cabeça no chão quando<br />

fica com medo, algumas empresas<br />

paralisam e simplesmente<br />

travam todos os lançamentos e<br />

novidades. Geralmente, isso<br />

acontece por dois motivos: ignorância<br />

e medo, acobertados pelo<br />

discurso de corte de custos, necessidade<br />

de enxugamento, etc.<br />

Como tudo na vida, é uma questão<br />

de visão e de foco. Minha<br />

recomendação é a de fazer lançamentos<br />

de produtos e serviços<br />

como balões de ensaio. Jim<br />

Diretor<br />

Raul Candeloro<br />

raul@vendamais.com.br<br />

editor<br />

Natasha Schiebel<br />

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DIREtor DE ARTE<br />

Anderson L.A.<br />

anderson@vendamais.com.br<br />

conselho editorial<br />

Raul Candeloro<br />

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coLABORAÇÃO<br />

Francine Pereira<br />

João Guilherme Brotto<br />

Tom S. Neto<br />

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ATENDIMENTO AO LEITOR<br />

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JORNALISTA RESPONSÁVEL<br />

Natasha Schiebel<br />

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