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prêmios<br />
Gerety Awards reconhece excelência<br />
criativa sob ponto <strong>de</strong> vista feminino<br />
Premiação com júri formado 100% por mulheres elegeu a BBDO<br />
<strong>de</strong> NY como agência do ano; Brasil levou um Bronze com a Y&R<br />
Divulgação<br />
Campanha o en<strong>de</strong>reço da fada do <strong>de</strong>nte, criada para a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia da USP, ficou com o único Bronze para o Brasil; case é assinado pela agência Y&R<br />
Claudia Penteado<br />
primeira edição do Gerety<br />
Awards elegeu a BBDO<br />
A<br />
<strong>de</strong> NY como a agência do ano<br />
e ren<strong>de</strong>u à Y&R, do Brasil, um<br />
Bronze para o trabalho O en<strong>de</strong>reço<br />
da fada do <strong>de</strong>nte, criado<br />
para a Faculda<strong>de</strong> <strong>de</strong> Odontologia<br />
da USP. O Gerety nasceu<br />
para premiar trabalhos <strong>de</strong> excelência<br />
criativa que respeitem,<br />
preservem e valorizem a<br />
igualda<strong>de</strong> e a diversida<strong>de</strong>, escolhidos<br />
por um júri 100% feminino.<br />
A premiação foi criada<br />
por Lucía Ongay e Joe Brooks,<br />
ex-global press manager e ex-<br />
-global sales diretor da Epica<br />
Awards, respectivamente. O<br />
nome é referência à redatora<br />
Frances Gerety, que nos anos<br />
1940 criou o slogan A Diamond<br />
is forever para a DeBeers.<br />
Foram realizados 10 júris em<br />
diferentes capitais, inclusive<br />
no Brasil. O país foi finalista em<br />
Works for Good (My best flaw,<br />
Papel & Caneta), Health (Binóculos<br />
Nivea Sun, FCB São Paulo,<br />
e Repelente Glitter, da Y&R para<br />
Itaipava) e Innovation (Fair<br />
Podium, Y&R para a Fe<strong>de</strong>ração<br />
Paulista <strong>de</strong> Natação).<br />
A BBDO Worldwi<strong>de</strong> levou o<br />
título <strong>de</strong> Network do Ano e os<br />
vencedores dos Gran<strong>de</strong>s Prêmios<br />
foram as agências Lola<br />
MullenLowe (Espanha), pelo<br />
trabalho Hid<strong>de</strong>n Flag; Mc-<br />
Cann New York, por Changing<br />
the Game (para Microsoft);<br />
VMLY&R Warsaw (Polônia), por<br />
The Last Ever Issue; e AMVBB-<br />
DO sueca, que levou dois GPs<br />
pelo trabalho Viva La Vulva<br />
(para Libresse).<br />
Foram premiados trabalhos<br />
dos seguintes países: Austrália,<br />
Canadá, Colômbia, Dinamarca,<br />
França, Alemanha, Líbano,<br />
Holanda, Polônia, Rússia,<br />
Espanha, Suécia, Reino Unido<br />
e EUA.<br />
Patricia Weiss, da Asas.com.<br />
br, que participou do júri no<br />
Brasil, afirma que o aspecto<br />
mais importante da premiação<br />
foi ter sido totalmente fora do<br />
padrão, reunindo em vários países<br />
júris tão diversos e 100%<br />
femininos, o que possibilitou o<br />
aprofundamento em inúmeras<br />
discussões.<br />
“Já participei <strong>de</strong> vários júris,<br />
mas a vivência <strong>de</strong> participar <strong>de</strong><br />
“júris com mais<br />
mulheres e mais<br />
diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
raças, origens e<br />
experiências nos<br />
normalizam”<br />
um júri só <strong>de</strong> mulheres, que<br />
contava com pelo menos cinco<br />
mulheres negras - o que ainda<br />
parece um milagre no Brasil<br />
- foi muito especial e emocionante.<br />
A Shonda Rhimes (showrunner)<br />
disse certa vez, numa<br />
entrevista, que não promovia a<br />
diversida<strong>de</strong> nos seus projetos<br />
para a TV, uma palavra que ela<br />
nem gosta, mas ajudava a normalizá-la.<br />
Ajudava a trazer a<br />
normalida<strong>de</strong> da socieda<strong>de</strong> para<br />
a TV. E júris com mais mulheres<br />
e mais diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> raças,<br />
origens e experiências nos normalizam,<br />
fazem exatamente<br />
isso: mostram o que é <strong>de</strong> fato a<br />
socieda<strong>de</strong>”, observa.<br />
Com ela estavam Ana Cortat,<br />
cofundadora da Hybrid Collab;<br />
Ana Castelo Branco, diretora <strong>de</strong><br />
criação da WMcCann; Angela<br />
Bassichetti, diretora <strong>de</strong> criação<br />
da Warner Media América Latina;<br />
Duda Borelli, supervisora<br />
<strong>de</strong> contas digitais da FCB Brasil;<br />
Gabriela Hunnicut, fundadora<br />
e CEO da Bold; Gabriela Rodrigues,<br />
creative data manager da<br />
Soko; Gica Trierweiler, consultoria<br />
<strong>de</strong> inovação da Glíteres;<br />
Isabela Ventura, CEO da Squid;<br />
Jéssica Gomes, fundadora da<br />
Navaranda e community manager<br />
da Mutato; Joana Men<strong>de</strong>s,<br />
redatora freelancer; Kelly<br />
Christina Castilho, sócia e diretora<br />
<strong>de</strong> cena da Confeitaria<br />
Filmes; Laura Chiavone, CSO<br />
da Tribal Worldwi<strong>de</strong>; Laura<br />
Esteves, diretora <strong>de</strong> criação da<br />
Y&R; Luiza Val<strong>de</strong>rato, diretora<br />
<strong>de</strong> criação e redatora; Marilu<br />
Rodrigues, diretora <strong>de</strong> criação<br />
da Africa, Renata Leão, diretora<br />
<strong>de</strong> criação da J. Walter Thompson;<br />
Samantha Almeida, diretora<br />
<strong>de</strong> marketing e comunicação<br />
da Vevo; e Viviane Pepe, global<br />
creative & content director da<br />
Avon.<br />
42 5 <strong>de</strong> <strong>agosto</strong> <strong>de</strong> <strong>2019</strong> - jornal propmark