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REVISTA-ECB-51-10-LEVE

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O primeiro deles, o D2C, por vezes muito mais<br />

sedutor e APARENTEMENTE mais “fácil” (isso<br />

mesmo, com capslock e aspas), nos coloca alguns<br />

desafios que precisam de muita atenção:<br />

• Processos: Requerem muita atenção e validação<br />

antes mesmo de iniciar uma operação, pois atente-se:<br />

seus processos e estruturas estão modelados<br />

e em constante evolução no que diz respeito ao<br />

atendimento B2B, com volume e não One-to-<br />

-One, sejam esses de picking, packing, logístico,<br />

atendimento etc.<br />

• Público: Completamente diferente - agora, meu<br />

amigo, você avançou uma etapa na cadeia e vai<br />

falar com o consumidor, isso requer forma de<br />

atender, dar suporte e comunicar completamente<br />

diferente do seu modelo atual e vai exigir uma<br />

mudança significativa na sua forma de atuação.<br />

• Impacto na cadeia existente: Talvez o mais importante<br />

de todos os pontos a se cuidar. Mapeie<br />

e entenda SE e COMO impactará a sua relação<br />

com seus atuais clientes, pois tenha muito claro<br />

que as relações construídas até o momento são<br />

responsáveis pelo sustento e operação do seu<br />

negócio. Sempre é possível tal movimentação,<br />

temos grandes cases com esse modelo, mas muito<br />

cuidado com a sua forma de entrada e com a<br />

transparência com os atuais parceiros.<br />

Por sua vez, o segundo modelo, de e-commerce<br />

B2B, tem desafios maiores e mais complexos,<br />

pois a maioria dos casos levará a operação para<br />

o online, o que nos provoca desafios até então<br />

não mapeados e para muitas das perguntas as<br />

respostas devem ser construídas ao longo do processo<br />

- entenda isso como algo desafiador, e não<br />

como desmotivador.<br />

Para ajudar nesse processo, listei alguns pontos<br />

que merecem cuidado e atenção:<br />

• Ter objetivo claro: Por mais óbvio que pareça,<br />

saber o que se pretende ajudará muito nesse<br />

processo -seja ampliar a área de atuação, gerar<br />

demanda ou dar braço para o time comercial, aumentar<br />

a penetração do mix de produtos, agilizar<br />

o atendimento de pedidos.<br />

• O que será preciso: Uma vez definido os objetivos,<br />

mergulhe em como esses processos são<br />

executados atualmente, nos detalhes, pois, se<br />

pretendemos dar autonomia para o cliente realizar<br />

o autoatendimento, precisamos garantir que<br />

nenhuma etapa esteja descoberta para que ele<br />

se sinta confortável e ainda falando com a mesma<br />

empresa com a qual ele tem anos de relação.<br />

Embora pareça simples, esse processo é um dos<br />

pontos de maior discussão em um projeto desse<br />

tipo, pois a formalização de políticas e regras,<br />

Eduardo Oliveira está, desde 2002, à frente da F1 Soluções. Teve o seu primeiro e-commerce em 1999, já<br />

participou de mais de 500 projetos e, hoje, é especialista em operações de e-commerce B2B para indústrias,<br />

importadores e distribuidores. Entusiasta de digitalização e adequação de negócios para a continuidade<br />

deles pela Internet, é palestrante e professor dos principais eventos e escolas de e-commerce do País.<br />

2019 | E-COMMERCE BRASIL | <strong>10</strong>3

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