Elas por elas 2012
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
A revista sobre gênero Elas por Elas foi criada, em 2007, com o objetivo de dar voz às mulheres e incentivar a luta pela emancipação feminina. A revista enfatiza as questões de gênero e todos os temas que perpassam por esse viés. Elas por Elas traz reportagens sobre mulheres que vivenciam histórias de superação e incentivam outras a serem protagonistas das mudanças, num processo de transformação da sociedade. A revista aborda temas políticos, comportamentais, históricos, culturais, ambientais, literatura, educação, entre outros, para reflexão sobre a história de luta de mulheres que vivem realidades diversas.
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Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr
Ministros participam da discussão sobre o texto báse da Rio+20 elaborado no ano passado
com vistas a um desenvolvimento sustentável
e equitativo) um plano de ações,
endossadas internacionalmente, direcionado
para as mulheres.
Para Tica Moreno, o debate ambiental
tem que estar articulado com a questão
mais geral da sociedade como as desigualdades
entre homens e mulheres.
“Da mesma forma que o sistema capitalista
usa os recursos naturais como se
fossem inesgotáveis, usam também o
trabalho e o tempo das mulheres como
se fossem recursos inesgotáveis”, avalia.
Segundo ela, o mercado identifica a importância
das mulheres e a utiliza para
beneficiar-se, sem contribuir para a transformação
da realidade das mulheres.
A socióloga explica que a crise ambiental
afeta as mulheres de várias
formas. “A violência sexista costuma
ser agravada quando há catástrofes ambientais;
as mulheres ficam à frente da
reconstrução dos territórios e isso nem
sempre é reconhecido. O controle populacional
nos países pobres também
contribui para a intervenção nos corpos
das mulheres”, exemplifica. Para a
Marcha Mundial das Mulheres, a Rio+20
será marcada pelo protesto anticapitalista
e pela defesa dos bens comuns na
construção da igualdade. “Além de
exigir uma mudança de paradigma ambiental,
as mulheres vão levantar a bandeira
da necessidade de autonomia econômica
como eixo estruturador na construção
da igualdade”, conclui.
Mais uma vez, as mulheres estão
dispostas a dar a sua contribuição para
a sustentabilidade econômica, social e
ambiental do Planeta. Portanto, a
Rio+20 e a Cúpula dos Povos promete
ser um momento histórico para o movimento
de mulheres e para toda a população
do planeta.ø
Para a Marcha Mundial das Mulheres, a Rio+20 será marcada por protestos anticapitalistas
Cecilia Alvim
Revista Elas por Elas - março 2012 49