SCMedia News | Revista | Outubro 2021
A revista dos profissionais de logística e supply chain.
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<strong>Outubro</strong> <strong>2021</strong><br />
Transnautica já oferecia serviços para África,<br />
para os PALOP, mas na NCL existia, quer<br />
em termos operacionais, quer em termos<br />
de experiência neste mercado, um nível de<br />
conhecimento e de capacidade operacional<br />
bastante maior do que tinha a Transnautica”.<br />
Miguel Pereira conta que através da<br />
aquisição da empresa esperam “andar mais<br />
rápido, diversificar mais a oferta e chegar a<br />
mais clientes”, e hoje contam com uma oferta<br />
“bastante consolidada, desde grupagem,<br />
contentorização completa, exportação e<br />
importação, apoio local, etc”.<br />
Mas para tudo isto foi preciso um<br />
grande investimento, e aproveitaram a<br />
época de pandemia para digitalizar alguns<br />
processos, repensar a estratégia e crescer<br />
internacionalmente. Alguns dos projectos<br />
foram adiados devido à situação pandémica,<br />
mas Miguel Pereira ainda os tem em bom rumo<br />
e admite que irão retomá-los brevemente.<br />
Investimentos recentes<br />
Os serviços aéreo e marítimo da Transnautica<br />
estão focados no Porto e em Lisboa. No<br />
Porto, as equipas estavam juntas com as do<br />
serviço terrestre, numa área de 5.000 metros<br />
quadrados de crossdocking, mas foram<br />
relocalizadas para as instalações da NCL,<br />
ficando assim mais próximos ao aeroporto e dos<br />
despachantes e serviços de carga aérea. Ainda<br />
ao nível das infra-estruturas, recentemente<br />
investiram ainda na expansão do armazém<br />
de Coimbra para 2.500 metros quadrados de<br />
crossdocking.<br />
Uma das estratégias que estavam pensadas<br />
era uma sinergia com a Mega – Cash & Carry,<br />
de onde iria nascer a Transnautica Maputo,<br />
com uma forte aposta no transporte aéreo<br />
e marítimo. Segundo revelou no início do<br />
ano passado, esta seria “uma consequência<br />
lógica da gestão de mercadorias” e do