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Heranca-Espiritual-Judaica

Sao 45 breves narrativas, sobre judaismo, viagens, Memórias Familiares, algumas semi-ficcionais. A obra perpassa 6 Milenios de Herança Espiritual Judaica e 5 séculos de Brasilidade em 45 breves textos, como A Sinagoga Que Os Nazistas Não Conseguiram Queimar, Amazônia Judaica e a Redenção da Floresta, De Volta a Toledo, Portões de Buchenwald, General David Shaltiel – 1º. Embaixador, Memórias de Uma Hupá, O Judeu Que Salvou um Porta-Aviões, Paris Está Em Chamas ?, Recife Judaica da Sinagoga e do Galo da Madrugada, Shaindale – A Última Imigrante, Sou o Teu D_us ... Em Santa Maria da Boca do Monte…, Ter Um Vizinho Judeu, Terror Nazista Nos Mares Brasileiros, Tragédia Judaica: Os Poetas Que Stalin Mandou Fuzilar, Olhar Brasileiro Sobre a Amsterdam Judaica, Universidade de Teerã Descobre a Cura do Câncer, Yehiel da Lusitânia – O Judeu que Recebeu a Bênção do Céu e outros.

Sao 45 breves narrativas, sobre judaismo, viagens, Memórias Familiares, algumas semi-ficcionais. A obra perpassa 6 Milenios de Herança Espiritual Judaica e 5 séculos de Brasilidade em 45 breves textos, como A Sinagoga Que Os Nazistas Não Conseguiram Queimar, Amazônia Judaica e a Redenção da Floresta, De Volta a Toledo, Portões de Buchenwald, General David Shaltiel – 1º. Embaixador, Memórias de Uma Hupá, O Judeu Que Salvou um Porta-Aviões, Paris Está Em Chamas ?, Recife Judaica da Sinagoga e do Galo da Madrugada, Shaindale – A Última Imigrante, Sou o Teu D_us ... Em Santa Maria da Boca do Monte…, Ter Um Vizinho Judeu, Terror Nazista Nos Mares Brasileiros, Tragédia Judaica: Os Poetas Que Stalin Mandou Fuzilar, Olhar Brasileiro Sobre a Amsterdam Judaica, Universidade de Teerã Descobre a Cura do Câncer, Yehiel da Lusitânia – O Judeu que Recebeu a Bênção do Céu e outros.

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MONUMENTO EM MEMÓRIA DO TRIPULANTE FRANCO-BRASILEIRO

JUDEU

Georges Schteinberg nasceu em Paris em 27 de dezembro de 1922. Foi Sargento da Armée

de l'Air (FAFL - Força Aérea da França Livre). Um Monumento em Memória deste

Tripulante Franco-Brasileiro Judeu morto em combate há 70 Anos foi inaugurado na

Holanda no seu aniversário de falecimento, 22 de outubro de 2013.

Georges emigrou para o Brasil, onde atendeu ao chamado da França agredida pelos

nazistas, e em 01 de dezembro de 1942 alistou-se como voluntário na Força Aérea da

França Livre. Após treinamento na Inglaterra em Escolas da RAF, foi destacado como

Sargento Metralhador para o Grupo de Bombardeio Lorraine, um esquadrão francês da

RAF.

Assim, depois de viver no Brasil durante 9 anos (1933-1942), George tornou-se um

combatente pela França, encontrando a morte na flor dos 21 anos, em missão de

bombardeio sobre a Holanda ocupada, quando seu avião do 1º Esquadrão do 20º Grupo de

Aviação – Lorraine da Força Aérea da França Livre foi atingido pelo fogo antiaéreo. Era um

Douglas DB7, bombardeiro leve de ataque. A FAB utilizou também algumas dessas

aeronaves, das quais 9 mil foram construídas a partir de 1941.

Era uma perigosa e difícil missão de bombardeio, a baixa altitude sobre uma fábrica de

aviões em Charleroi na Bélgica ocupada, próximo a Rotterdam, executada pelo Douglas

Boston IIIA BZ 393 do 342 Squadron Lorraine des Forces Aériennes Françaises Libres.

Com um motor em chamas, projetou-se sobre o solo, na localidade de Veere, na costa da

Holanda, ocupada pelos nazistas.

Schteinberg foi condecorado post-mortem com a Médaille de la Résistance et Croix de

Guerre avec Palme, por Decreto de 12 de janeiro de 1945, assinado de próprio punho, em

Paris, pelo General De Gaulle. A citação da Medaille Militaire descreve Georges como

excelente metralhador, alistado desde a primeira hora na Armée de l'Air. O documento cita

George como tendo uma morte gloriosa frente ao inimigo.

Sua sepultura no cemitério militar francês, na Holanda, exibiu durante quatro décadas uma

cruz (reportagem de 07.05. 1976 na revista israelense 7 Iamim: “Cruz na Sepultura de

Herói Judeu”, quando Sr. Octave Schteinberg, 75 anos, residente na Tijuca, visitou um outro

irmão. que mora em Israel), até ser substituída pela Estrela de David na década de 80. Em

volta, pode se ver inúmeras cruzes com a placa “Français non identifié”.

A história do tripulante judeu, cuja matzeivá [11] ostentou indevidamente uma cruz,

somente foi divulgada em 2005, na homenagem prestada aos 42 Heróis Brasileiros Judeus

da Segunda Guerra Mundial, no Grande Templo Israelita do Rio de Janeiro. Sua história está

no livro Soldados que Vieram de Longe (AHIMTB/FIERJ, 2008). O nome de Schteinberg

figura em placas no Consulado na Maison de France e no Mausoléu dos Franceses no

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