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Heranca-Espiritual-Judaica

Sao 45 breves narrativas, sobre judaismo, viagens, Memórias Familiares, algumas semi-ficcionais. A obra perpassa 6 Milenios de Herança Espiritual Judaica e 5 séculos de Brasilidade em 45 breves textos, como A Sinagoga Que Os Nazistas Não Conseguiram Queimar, Amazônia Judaica e a Redenção da Floresta, De Volta a Toledo, Portões de Buchenwald, General David Shaltiel – 1º. Embaixador, Memórias de Uma Hupá, O Judeu Que Salvou um Porta-Aviões, Paris Está Em Chamas ?, Recife Judaica da Sinagoga e do Galo da Madrugada, Shaindale – A Última Imigrante, Sou o Teu D_us ... Em Santa Maria da Boca do Monte…, Ter Um Vizinho Judeu, Terror Nazista Nos Mares Brasileiros, Tragédia Judaica: Os Poetas Que Stalin Mandou Fuzilar, Olhar Brasileiro Sobre a Amsterdam Judaica, Universidade de Teerã Descobre a Cura do Câncer, Yehiel da Lusitânia – O Judeu que Recebeu a Bênção do Céu e outros.

Sao 45 breves narrativas, sobre judaismo, viagens, Memórias Familiares, algumas semi-ficcionais. A obra perpassa 6 Milenios de Herança Espiritual Judaica e 5 séculos de Brasilidade em 45 breves textos, como A Sinagoga Que Os Nazistas Não Conseguiram Queimar, Amazônia Judaica e a Redenção da Floresta, De Volta a Toledo, Portões de Buchenwald, General David Shaltiel – 1º. Embaixador, Memórias de Uma Hupá, O Judeu Que Salvou um Porta-Aviões, Paris Está Em Chamas ?, Recife Judaica da Sinagoga e do Galo da Madrugada, Shaindale – A Última Imigrante, Sou o Teu D_us ... Em Santa Maria da Boca do Monte…, Ter Um Vizinho Judeu, Terror Nazista Nos Mares Brasileiros, Tragédia Judaica: Os Poetas Que Stalin Mandou Fuzilar, Olhar Brasileiro Sobre a Amsterdam Judaica, Universidade de Teerã Descobre a Cura do Câncer, Yehiel da Lusitânia – O Judeu que Recebeu a Bênção do Céu e outros.

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Odiados por uns, amados por outros, geralmente concordam que somos o povo do livro.

Para os evangélicos somos o povo eleito. Para os socialistas, somos capitalistas. Para os

capitalistas, comunistas.

Há banqueiros como Rotschild e Safra mas, também há mendigos. Se por um lado da nossa

gente vieram Rosa Luxemburgo e Trotsky, de outro saíram poderosos industriais

renomados no século XX.

Nas cidadezinhas da Europa Oriental, da África Setentrional, do Líbano ou da Síria, éramos

sapateiros, carregadores de água, alfaiates ou artesãos. Mas da nossa gente procedem

Einstein e dezenas de Prêmios Nobel.

Na verdade somos feitos de carne e osso como qualquer ser humano, somos altos e baixos,

gordos e magros, pretos e brancos, ateus e ortodoxos. Também torcemos pelo Flamengo,

Vasco, Corinthians, pulamos o carnaval. Pouco nos importa quem seja nosso vizinho,

convivemos com eles de bom grado.

O Todo Poderoso nos criou para sermos tão numerosos quanto os grãos de areia do deserto

e as estrelas no firmamento; se nós judeus somos tão poucos, deve-se ao fato de tantos dos

nossos terem perecido devido às inúmeras perseguições, a Inquisição e o Holocausto.

Já em tempos imemoriais nossos sábios ensinavam a lavar as mãos antes das refeições;

assim, na Idade Média a peste negra nos poupou , daí terem nos acusado de tê-la causado,

só por que éramos higiênicos. Hoje já não nos perseguem com fogueiras e sim usam a

Internet.

A fé mosaica era professada pelo primeiro poeta nacional, Antônio José de Oliveira, o

Judeu. Fernando de Noronha foi um judeu, o primeiro português a quem D. Manuel deu um

título de donatário, pioneiro na extração de madeira. Outro judeu, Garcia da Horta, foi

médico de Martim Afonso, Governador das Índias. Antônio Raposo Tavares, o bandeirante

Caçador de Esmeraldas, era cristão-novo e teve a madrasta presa pelo Santo Ofício. Os

jesuítas quiseram entregá-lo a Inquisição, mas ele os rechaçou e os fez saber que avançava

em nome da Lei de Moisés.

Ainda está para ser escrita a história dos cristãos novos que vieram por livre vontade a um

Brasil para donde El Rey mandava os criminosos de Portugal. Nos 500 anos, esqueceram

deles, mais que dos índios e dos negros. Um dia nossos historiadores farão justiça aos que

povoaram esta terra.

Assim, sendo tudo isso verdade, seria bem possível que muitos jamais poderão ficar longe

de judeus. Sim, pois o sangue judaico daqueles cristãos novos que produziram parte da

nossa nacionalidade, terá permeado gerações e gerações e hoje flui, ainda que repartido em

proporções microscópicas, em suas próprias veias... a herança do DNA... irrenunciável ...

mas cada brasileiro pode se orgulhar disso, e até gostar de ter um vizinho judeu.

DOS PORTÕES DE BUCHENWALD BELO HORIZONTE HAVERIA DE

BRILHAR

27 de Janeiro – Dia Internacional em Memória das Vítimas do

Holocausto - ONU

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