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Heranca-Espiritual-Judaica

Sao 45 breves narrativas, sobre judaismo, viagens, Memórias Familiares, algumas semi-ficcionais. A obra perpassa 6 Milenios de Herança Espiritual Judaica e 5 séculos de Brasilidade em 45 breves textos, como A Sinagoga Que Os Nazistas Não Conseguiram Queimar, Amazônia Judaica e a Redenção da Floresta, De Volta a Toledo, Portões de Buchenwald, General David Shaltiel – 1º. Embaixador, Memórias de Uma Hupá, O Judeu Que Salvou um Porta-Aviões, Paris Está Em Chamas ?, Recife Judaica da Sinagoga e do Galo da Madrugada, Shaindale – A Última Imigrante, Sou o Teu D_us ... Em Santa Maria da Boca do Monte…, Ter Um Vizinho Judeu, Terror Nazista Nos Mares Brasileiros, Tragédia Judaica: Os Poetas Que Stalin Mandou Fuzilar, Olhar Brasileiro Sobre a Amsterdam Judaica, Universidade de Teerã Descobre a Cura do Câncer, Yehiel da Lusitânia – O Judeu que Recebeu a Bênção do Céu e outros.

Sao 45 breves narrativas, sobre judaismo, viagens, Memórias Familiares, algumas semi-ficcionais. A obra perpassa 6 Milenios de Herança Espiritual Judaica e 5 séculos de Brasilidade em 45 breves textos, como A Sinagoga Que Os Nazistas Não Conseguiram Queimar, Amazônia Judaica e a Redenção da Floresta, De Volta a Toledo, Portões de Buchenwald, General David Shaltiel – 1º. Embaixador, Memórias de Uma Hupá, O Judeu Que Salvou um Porta-Aviões, Paris Está Em Chamas ?, Recife Judaica da Sinagoga e do Galo da Madrugada, Shaindale – A Última Imigrante, Sou o Teu D_us ... Em Santa Maria da Boca do Monte…, Ter Um Vizinho Judeu, Terror Nazista Nos Mares Brasileiros, Tragédia Judaica: Os Poetas Que Stalin Mandou Fuzilar, Olhar Brasileiro Sobre a Amsterdam Judaica, Universidade de Teerã Descobre a Cura do Câncer, Yehiel da Lusitânia – O Judeu que Recebeu a Bênção do Céu e outros.

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de onde se telefonava para o Rio nas cabines. Poucos tinham telefones em casa, não havia

internet nem celulares, muito menos orelhões, que eram raridade; apenas a telefonista do

101, precursor do DDD.

Terê já não é a mesma. A mudança do clima global fez apagarem-se as lareiras; a última loja

especializada fechou há alguns anos. Mesmo na cidade mais alta do estado (1.000 m), às

vezes faz mais calor que no Rio. O preço do desmatamento e da especulação imobiliária

teve que ser pago, e justamente pelos mais pobres. Terê cresceu feito ameba enlouquecida,

estendendo seus tentáculos pelas fraldas das montanhas, as casinhas substituindo a

cobertura vegetal, até que veio a catástrofe. Em 2010 a Natureza se rebelou contra o

descaso, com chuvas torrenciais ceifando vidas de tantos inocentes.

A árvore dos judeus continua frondosa na Pracinha do Alto; só não há mais judeus sentados

à sua sombra, onde suados compristas da feirinha descansam da maratona em busca de

metzies (pechinchas). O tradicional Ernesto, filial do restaurante da Rua do Rosário no

Centro do Rio, que servia salsichões, sopa de ervilha, kassler e eisbein, deu lugar a um

shopping.

A comunidade judaica continua presente, mas dispersou-se. Não se concentra mais ao

longo da Reta, espalhando-se pelos condomínios e sítios distantes na periferia, onde ainda

pode-se encontrar um pouco da paz, do clima e das matas que existiam em abundância no

aglomerado urbano de outrora.

Mas as marcas judaicas permanecem evidentes, e como Povo do Livro legamos a Terê a

Sinagoga Shalom e a Escola Ginda Bloch, onde uma Hanukiá [58] ilumina a pracinha nas

noites de dezembro, com o Dedo de Deus ao longe. Mais adiante o Centro Cultural Bernardo

Monteverde e a Casa de Cultura Adolfo Bloch, duas importantes instituições da Secretaria

de Educação oferecem cursos e atividades artísticas para os teresopolitanos. Já dizia velho

provérbio ídiche... quanto mais as coisas mudam, mais continuam as mesmas ...

Assim é também em Terê... ontem como hoje seguimos o nosso destino, tementes a D´us e

guardando a nossa fé indestrutível, que resistiu ao faraó, aos gregos, persas e babilônios, e

desafiou as mais poderosas legiões romanas. Enfrentamos e deixamos para trás a “Sancta”

Inquisição e o Holocausto. Seguimos confiantes, animados pela esperança inquebrantável

na vinda do Messias ainda em nosso tempo. Oriundo da Casa de David, cruzará os umbrais

da última porta ainda fechada na Cidade Santa de Jerusalém, ressuscitará os mortos e se

cumprirão as profecias de Yeshayahu (Isaias) : o lobo conviverá com o cordeiro e das

espadas se farão arados.

Amém e Amém.

TERROR NAZISTA NOS MARES BRASILEIROS

Já se passaram 70 anos. Mais um casamento se realizava no Grande Templo Israelita da

Rua Tenente Possolo, no centro do Rio de Janeiro. Familiares e amigos posam para uma

foto em grupo, sem imaginar que na semana seguinte tragédia cruel se abateria sobre eles,

com o pai e o irmão da noiva embarcando para uma viagem sem retorno.

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