Heranca-Espiritual-Judaica
Sao 45 breves narrativas, sobre judaismo, viagens, Memórias Familiares, algumas semi-ficcionais. A obra perpassa 6 Milenios de Herança Espiritual Judaica e 5 séculos de Brasilidade em 45 breves textos, como A Sinagoga Que Os Nazistas Não Conseguiram Queimar, Amazônia Judaica e a Redenção da Floresta, De Volta a Toledo, Portões de Buchenwald, General David Shaltiel – 1º. Embaixador, Memórias de Uma Hupá, O Judeu Que Salvou um Porta-Aviões, Paris Está Em Chamas ?, Recife Judaica da Sinagoga e do Galo da Madrugada, Shaindale – A Última Imigrante, Sou o Teu D_us ... Em Santa Maria da Boca do Monte…, Ter Um Vizinho Judeu, Terror Nazista Nos Mares Brasileiros, Tragédia Judaica: Os Poetas Que Stalin Mandou Fuzilar, Olhar Brasileiro Sobre a Amsterdam Judaica, Universidade de Teerã Descobre a Cura do Câncer, Yehiel da Lusitânia – O Judeu que Recebeu a Bênção do Céu e outros.
Sao 45 breves narrativas, sobre judaismo, viagens, Memórias Familiares, algumas semi-ficcionais. A obra perpassa 6 Milenios de Herança Espiritual Judaica e 5 séculos de Brasilidade em 45 breves textos, como A Sinagoga Que Os Nazistas Não Conseguiram Queimar, Amazônia Judaica e a Redenção da Floresta, De Volta a Toledo, Portões de Buchenwald, General David Shaltiel – 1º. Embaixador, Memórias de Uma Hupá, O Judeu Que Salvou um Porta-Aviões, Paris Está Em Chamas ?, Recife Judaica da Sinagoga e do Galo da Madrugada, Shaindale – A Última Imigrante, Sou o Teu D_us ... Em Santa Maria da Boca do Monte…, Ter Um Vizinho Judeu, Terror Nazista Nos Mares Brasileiros, Tragédia Judaica: Os Poetas Que Stalin Mandou Fuzilar, Olhar Brasileiro Sobre a Amsterdam Judaica, Universidade de Teerã Descobre a Cura do Câncer, Yehiel da Lusitânia – O Judeu que Recebeu a Bênção do Céu e outros.
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Anos depois Nikita Krushchev concedeu um perdão post-mortem, com base em “flagrantes
violações da lei”.
Esta história não pode nem deve ser esquecida, pelo seu conteúdo didático, extremamente
útil para muitos que hoje se comportam da mesma maneira que os infelizes intelectuais
judeus russos.
Caminharam para a frente do pelotão de fuzilamento sem saber porquê nem de quê eram
acusados. Talvez naquele momento tivessem tentado recordar alguma oração da infância
distante, quem sabe algumas palavras do Shemá Israel [76], mas já era tarde demais ...
Um Olhar Brasileiro sobre a Amsterdam Judaica
Amsterdam 2014. O verão de agosto, para um brasileiro, tem um gostinho de inverno. O
português se ouve aqui e ali pelas ruas onde sopra um vento fresco, como na fila para
visitar a Casa de Ane Frank, as margens de bucólico canal. Logo à entrada, as palavras de
Anne na parede: “... a guerra vai terminar... seremos gente de novo... não apenas judeus...”
Já há quase quatro séculos a Holanda era a super-potência. Através da West Indies
Company, sediada em Amsterdam, o Brasil, colônia de Portugal, estava em seus planos para
obter o cobiçado açúcar da cana. A Casa de Orange e Nassau esteve presente no Brasil
breves 24 anos no século XVII, deixando em Recife, antiga Maurícia, o testemunho da sua
presença.
A Sinagoga da Rua do Bom Jesus, antiga Rua dos Judeus, fechada há 350 anos pela
intolerância, foi reaberta em 2002, enquanto a Sinagoga Portuguesa de Amsterdam,
fundada pelos judeus portugueses, que do Brasil para lá se dirigiram, se manteve aberta
todos estes séculos.
Ela é uma verdadeira catedral judaica, imensa, profunda, janelas altas, até hoje iluminada
por velas, sem utilizar a luz elétrica. Nossos passos ressoam pelo assoalho de madeira, até
sentarmos nos bancos seculares de madeira maciça, para breve descanso. Fechando os
olhos, é como se pudéssemos ouvir o coro da sinagoga, com seus cânticos luso-judaicos, e a
pregação do primeiro Rabino do Brasil, Isac Aboab da Fonseca que em 1675 construiu a
sinagoga monumental, à feição do Templo de Salomão em Jerusalém, a maior do mundo na
época. Abriga a biblioteca Etz Haim, a Árvore da Vida, mais antigo repositório judaico
existente.
Os judeus foram bem-vindos em Amsterdam, onde se desenvolveram como comerciantes
internacionais do açúcar, cacau e café. De lá viajaram para o Brasil Holandês, Curaçao,
Suriname e Nova Iorque, fundada por eles.
Eram ainda lapidadores de diamantes, profissão hoje praticamente extinta na cidade, já que
muitos pereceram na Shoá (Holocausto) e os poucos que retornaram transferiram-se para
Israel, hoje centro mundial de diamantes.