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E N T R E V I S T A
Celulose: O Brasil pode se tornar o maior produtor
de celulose e papel do mundo?
Rodrigo: O Brasil tem um enorme potencial,
principalmente pela disponibilidade e tecnologia
utilizada na base florestal, as pessoas são também
um diferencial único para esse setor. Existem desafios
logísticos que temos que resolver para ampliar
ainda mais nossa competitividade e oportunidades
como um player global.
Celulose: Quais os principais resultados já alcançados
em sua gestão?
Rodrigo: Acho que conseguimos trazer uma
grande transformação comercial para o negócio,
expandindo nossas regiões no Brasil e América
Latina, inovação passou a ser uma prioridade para
nosso negócio, não somente em produtos, mas
em serviços e também na transformação digital,
na simplificação e agilidade. Fizemos também um
trabalho incrível em inclusão e diversidade, avançamos
em representatividade dentro das nossas
unidades, criamos oportunidades e passamos a
valorizar cada vez mais as pessoas como elas são e
como elas pensam.
Celulose: O segmento de celulose e papel é chave
para o crescimento da economia verde e um
player importante para o mercado de créditos
de carbono?
Rodrigo: Com certeza, esse é o futuro e nosso setor
é muito importante na economia verde, na reciclagem
e a na produção de produtos sustentáveis
a partir de fontes renováveis. Temos que evoluir
e avançar no mercado de créditos de carbono e
ainda há muito para ser explorado neste tema, que
irá contribuir muito para as questões ESG.
Celulose: A curto prazo, qual principal objetivo
de sua gestão?
Rodrigo: Além de conduzir uma transição suave
com minha sucessora Tatiana Kalman, continuar
transformando recursos renováveis em papéis dos
quais as pessoas dependem para a educação, a
comunicação e entretenimento. Nosso propósito é
produzir o papel que o mundo precisa de maneira
responsável e sustentável.
Celulose: Can Brazil become the world’s largest
pulp and paper producer?
Rodrigo: Brazil has enormous potential, mainly due
to the availability and technology used in the forest
base, and the workforce is also a unique differential
for this Sector. We must solve logistical challenges
further to expand our competitiveness and opportunities
as a global player.
Celulose: What are the main results already achieved
in your management period within the paper
industry in Latin America?
Rodrigo: I think we have managed to bring a tremendous
commercial transformation to the business,
expanding operating regions in Brazil and Latin
America. Innovation has become a priority for our
business, not only in products but also in services
and digital transformation, simplification, and agility.
We have also done an incredible job in inclusion
and diversity, advanced in representativeness within
our units, created opportunities, and come to value
people more and more as they are and think.
Celulose: Is the Pulp and Paper Sector key to the
growth of the green economy and an essential
player in the carbon credit market?
Rodrigo: Certainly, this is the future, and our Sector
is significant in the green economy, in recycling,
and in the production of sustainable products from
renewable sources. We must evolve and advance in
the carbon credits market; there is still much to be
explored in this topic, which will contribute much to
ESG issues.
Celulose: In the short term, what is the main
objective of your remaining period with Sylvamo
in América Latina?
Rodrigo: Besides providing a smooth transition with
my successor Tatiana Kalman, we continue transforming
renewable resources into roles people depend
on for education, communication, and entertainment.
Our purpose is to produce the paper the
world needs responsibly and sustainably.
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