André Rebouoas: da Engenharia Civil j Engenharia Social

Introdução 10
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“Matemático e astrônomo, botânico e geólogo, industrial e moralista,
higienista e filantropo, poeta e filósofo, Rebouças foi talvez dos
homens nascidos no Brasil o único universal pelo espírito e pelo
coração... Pelo espírito teremos tido alguns, pelo coração outros; mas
somente ele foi capaz de refletir em si ao mesmo tempo a
universalidade dos conhecimentos e a dos sentimentos humanos. Quem
sabe se não foi a imagem que partiu o espelho!”
(Joaquim Nabuco, Minha Formação)
“Desde aquela época muito me liguei a André Rebouças. (...) Quantas
vezes não ia eu, por esplêndidas tardes de verão, à sua casa, à rua do
Passeio, esquina das Marrecas, tocar piano em um magnífico Playel
de cauda! Ao lado, o venerado pai, relíquia dos agitados tempos da
Regência, Conselheiro Pereira Rebouças, já então cego, ouvia-me
enlevado. (...) Estávamos sempre juntos; e embora na garrulice e
futilidade de palestras mundanas, não podia deixar de admirar sempre
a exuberante copiosidade e o incontestável valor dos seus
conhecimentos em literatura, música e ainda mais em botânica,
mineralogia, ciências físicas e naturais, a não falar em matemática...”
(Visconde de Taunay, “André Rebouças”. In. Revista do Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro)
“No Brasil, só há um homem para cada pensamento, e morto ele,
sepulta-se com ele a idéia e volta-se à vida habitual dos gírios
materiais, sem preocupação com o futuro da Pátria e da
Humanidade”
(André Rebouças para José C. Rodrigues
17 de fevereiro de 1891)