DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO FÃSICO ... - UFSM
DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO FÃSICO ... - UFSM
DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO FÃSICO ... - UFSM
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
20<br />
(SALINAS et al., 1999), suco de laranja (BYLAITE & MEYER, 2005) e mangaba<br />
(NOGUEIRA & SAMPAIO, 2006)<br />
2.5.2 Microextração em fase sólida (HS-SPME)<br />
A extração dos voláteis por SPME no headspace baseia-se na sorção dos analitos<br />
presentes no headspace da amostra, por uma fase extratora imobilizada na superfície de uma<br />
fibra de sílica fundida (PAWLISZYN, 1990). As fibras são recobertas com fase polimérica<br />
líquida ou com uma fase sólida porosa (mais exatamente, polímeros sólidos dispersos em uma<br />
matriz líquida). Para fases poliméricas líquidas, assim como polidimelsiloxano (PDMS) e o<br />
poliacrilato (PA), o mecanismo físico-químico responsável pela extração é a partição. Quando<br />
sólidos porosos recobrem a fase líquida, as fibras são chamadas mistas, assim como<br />
Divinilbenzeno-PDMS, Carboxen/PDMS, Carbowax-DVB e Carbowax-resina modelada (TR),<br />
e neste caso o processo também envolve, principalmente, a adsorção dos analitos (AUGUSTO<br />
& VALENTE, 2000). O processo de extração por SPME e posterior dessorção da fibra no<br />
cromatógrafo é ilustrado na Figura 2. Através da Figura 3, podemos visualizar que o processo<br />
de extração inicia-se quando a agulha do suporte de SPME (holder), com a fibra retraída,<br />
perfura o septo do frasco que contém a amostra. Posteriormente, a fibra é exposta no headspace<br />
da amostra para que ocorra a extração.<br />
Figura 3 – Ilustração do processo de extração por microextração em fase sólida (SPME) e dessorção da<br />
fibra em cromatógrafo gasoso. Fonte: Valente e Augusto (2000)