DESENVOLVIMENTO E CARACTERIZAÇÃO FÃSICO ... - UFSM
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na fração volátil da bebida como, por exemplo, o hexanoato de etila e o acetato de isobutila, álcoois<br />
como o linalol e 1-octanol e ácidos como o ácido hexanóico e butanóico. Além destes compostos<br />
foram identificados também voláteis característicos de fermentação alcoólica e importantes para o<br />
aroma do vinho, como o álcool feniletilico, cinamato de etila, hidroxicinamato de etila, álcool<br />
isoamílico e ácido acético.<br />
Os vinhos fermentados a temperatura de 20 ºC apresentaram maior concentração dos compostos<br />
voláteis em geral. Este fato atribuiu à bebida um odor/sabor mais intenso, em comparação aos<br />
vinhos fermentados a 10 ºC, e também menor aceitação sensorial por parte dos provadores.<br />
Pela análise GC-olfatométrica ficou evidenciada a contribuição negativa dos ácidos hexanóico,<br />
butanóico e isobutanóico ao aroma do fermentado. Tornando-se assim, um desafio tecnológico a<br />
redução dos mesmos para o desenvolvimento da bebida. A origem destes ácidos foi atribuída em<br />
parte a sua presença na matriz, mas também, a hidrólise de seus ésteres correspondentes.<br />
Entre os tratamentos aplicados, a diluição do mosto propiciou o desenvolvimento de uma bebida<br />
de sabor e impressão global de boa aceitação por parte dos consumidores, lembrando descritores<br />
sensoriais característicos do fruto butiá.<br />
Desta forma foi possível contribuir para o entendimento da transformação da matéria-prima,<br />
polpa de butiá, em um produto fermentado, mostrando a viabilidade de aproveitamento da fruta<br />
que apresenta uma vida curta pós-colheita.