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Differences between spatial patterns of climate variability and largemarine ecosystems in the western South AtlanticDOUGLAS FRANCISCO MARCOLINO GHERARDI 1 *, EDUARDO TAVARES PAES 1 , HELENACACHANHUK SOARES 1 , LUCIANO PONZI PEZZI 1,2 & MARY TOSHIE KAYANO 21 Divisão de Sensoriamento Remoto – INPE, Av. dos Astronautas, 1758, São José dos Campos, SP, 12227-010, Brazil.2 Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos – INPE*Corresponding author: douglas@dsr.inpe.brAbstract. Despite their importance for environmental management, the response of Large MarineEcosystems (LMEs) to climate changes is unlikely to be controlled by the ecological criteria usedto define them. This is because productivity and trophic relations are endmembers of a chain effectthat starts with physical processes not necessarily bounded by LMEs. Correlation fields werecalculated for climate indices and sea surface temperature anomalies (SSTA) for the southwestAtlantic to identify interannual correlation patterns. Significant correlations indicate that theinfluence of El Niño/Southern Oscillation (ENSO) along the north and east coasts of Brazil is notcoincident with the boundaries of LMEs. The antisymmetric (opposed signs) correlation pattern ofthe Tropical South Atlantic (TSA) observed in the South Brazil (SB) LME, during the warm PDOphase, may be related with the northeast-southeast SST dipole. It is possible that both the TSA andthe Antarctic Oscillation Index (AAO) have distinct influences on the Brazilian LMEs dependingon the geographic location and time scale. The PDO multidecadal and the ENSO interannualinduced SSTA variability along the Brazilian coast exhibit a complex spatial dynamics againstwhich ecosystem functioning should be tested to provide clues as to how the LMEs might respondto these climate forcings.Keywords: Ecosystems, Tropical South Atlantic, climate indices, global changesResumo. Diferenças entre os padrões espaciais de variabilidade climática e dos grandesecossistemas marinhos no oeste do Atlântico sul. A despeito de sua importância para o gerenciamentoambiental, é improvável que a resposta dos grandes ecossistemas marinhos (GEMs) às mudançasclimáticas seja regida pelos critérios ecológicos usados em sua definição. Isto acontece porque a suaprodutividade e relações tróficas são o resultado de uma cadeia de eventos que começa nos processosfísicos que não seguem, necessariamente, os contornos dos GEMs. Campos de correlação foramcalculados para índices climáticos e temperatura da superfície do mar (TSM) para o oeste do Atlântico sulpara a identificação dos padrões interanuais. Correlações significativas indicam que a influência do ElNiño Oscilação Sul (ENOS) ao longo da costa brasileira não é coincidente com os limites espaciais dosGEMs. Os padrões antisimétricos de correlação do índice do Atlântico Tropical Sul (ATS) no sul doBrasil durante a fase quente da Oscilação Decenal do Pacífico (ODP) pode estar relacionada com o dipolode TSM. É possível que tanto o ATS quanto a Oscilação Antártica (OA) apresentem infuências distintasnos GEMs do leste e do sul do Brasil. A variabilidade interanual da TSM ao longo dos GEMs no Brasil,induzida tanto pela ODP quanto pelo ENOS, exibe uma dinâmica espacial complexa contra a qual ofuncionamento dos ecossistemas devem ser testados.Palavras-chave: Atlântico Tropical Sul, índices climáticos, mudanças globaisIntroductionLarge Marine Ecosystems (LMEs) havebeen used as a framework for the assessment andmanagement of marine resources and they aredefined according to four ecological criteria:bathymetry, hydrography, productivity, andtrophically related populations (Sherman 1991). It isassumed that ecosystem variability in LMEs can becaptured by indicators grouped into five modules:Pan-American Journal of Aquatic Sciences (2010), 5(2): 310-319