8 Área de pontos de acesso e indexação de assuntos8.1 Pontos de acesso e indexação de assuntosObjetivo: Registrar os procedimentos para recuperação do conteúdo de determinados elementosde descrição, por meio da geração e elaboração de índices baseados em entradasautorizadas e no controle do vocabulário adotado.Regra(s): Identificar os pontos de acesso que exigirão maior atenção na geração de índicese realizar a indexação de assuntos de maneira controlada sobre elementos de descriçãoestratégicos para a pesquisa.Comentários:Este elemento de descrição não existe na ISAD(G).Este elemento de descrição exige estudo, definição e avaliação periódica por parte da entidadecustodiadora quanto à política empreendida para recuperação sistêmica das informaçõese à política de indexação de assuntos. Além dos elementos de descrição obrigatórios, queconstituem pontos de acesso naturais na descrição multinível, cabe à entidade custodiadoraa identificação de outros pontos e a seleção dos elementos de descrição que serão objeto deindexação, como, por exemplo, os elementos História administrativa/biografia (2.2) e Âmbitoe conteúdo (3.1).A indexação dos assuntos deve contemplar nomes de entidades, eventos, áreas geográficas,períodos e assuntos tópicos. Os assuntos tópicos devem ser indexados de acordo com asnecessidades, possibilidades e objetivos da entidade custodiadora, levando-se em consideraçãoa metodologia e os resultados distintos obtidos pela indexação pré-coordenada, maiscomum em sistemas manuais de recuperação de informação, e pela indexação pós-coordenada,mais comum em sistemas informatizados de recuperação de informação.Procedimentos:8.1.1 Identifique, por área e nível de descrição, os elementos de descrição queconstituem pontos de acesso e que poderão derivar em índices.8.1.2 No que diz respeito aos elementos de descrição obrigatórios em sistemasmanuais de descrição, recomenda-se cuidar especialmente dos elementosProdutor (2.1) e Título (1.2) para a geração de índices, desde que as dimensõese a variedade do acervo o justifiquem.8.1.3 Para geração de índice onomástico do qual constem os produtores, sobforma normalizada, observar as orientações básicas da norma ISAAR(CPF),contando-se para isso com fontes de referência como o AACR2 e as normasfixadas pela ABNT.<strong>NOBRADE</strong> 59
8.1.4 Recomenda-se a modernização dos nomes, procurando-se reter outrasformas de grafia explicitadas nos documentos, incorporando-as como remissivasno índice onomástico. 288.1.5 O elemento Título (1.2), do nível de descrição 1 a 3, pode gerar índicealfabético, incluindo variações deste elemento controladas por remissivas.Nos níveis 4 e 5, deve ser objeto de indexação dos assuntos.8.1.6 Quando o elemento Título (1.2), nos níveis de descrição 4 e 5, estiveracompanhado das respectivas indicações de responsabilidade, os nomesindicados devem integrar um índice onomástico, observando-se as orientaçõesbásicas da norma ISAAR(CPF) no que diz respeito às formas autorizadasde entrada dos nomes, inserindo-se as remissivas pertinentes.8.1.7 No caso de se cogitar a geração de índice a partir do elemento Dimensão esuporte (1.5), observar as informações que tenham sido regularmenteassociadas às dimensões, como gênero, espécie e tipo de documento, conformeo caso.8.1.8 Para indexar os assuntos presentes nas unidades de descrição, extraia ostermos em linguagem natural, transformando-os em linguagem controlada,de modo a construir um vocabulário controlado. Para isso, para cadatermo de indexação, registre as fontes validadoras institucionais, como aLibrary of Congress e a Biblioteca Nacional, ou impressas, como tesaurosespecializados. Na medida do possível, registre também uma nota de escopoe uma definição do termo.8.1.9 Na indexação dos assuntos presentes nos elementos Título, nos níveis dedescrição 4 e 5, História administrativa/biografia (2.1), Âmbito e conteúdo(3.1) e outros ainda, considerados estratégicos pela entidade custodiadora,devem ser observados o assunto tópico, área geográfica, nomes deentidades, eventos e períodos, seguindo-se as regras internacional e nacionalmenteadotadas para formas autorizadas.8.1.10 Registre os termos selecionados e as remissivas necessárias de acordocom as categorias estabelecidas, como, por exemplo, área geográfica, assuntotópico, entidade, evento e período.8.1.11 As regras observadas, assim como as referências das fontes validadoras,devem ser indicadas em Regras ou convenções (7.2), no nível pertinente.28 Na modernização de antropônimos e topônimos, deve-se recorrer à ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS. Vocabulárioonomástico da língua portuguesa. Rio de Janeiro: A Academia, 1999.60 Norma brasileira de descrição arquivística
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Existência e localizaçãode cópi
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