2.3 História arquivísticaApós o falecimento do marechal Floriano Peixoto, em29 de junho de 1895, Francisco Furquim Werneck deAlmeida, prefeito do então Distrito Federal, por decretolegislativo de 14/12/1895, determinou que os documentosdo arquivo Floriano Peixoto, que estavam naresidência da viúva do titular, fossem arrolados paraserem publicados na Revista do Arquivo Municipal, formando-se,para isso, a comissão composta por AlexandreJosé de Melo Morais Filho, Fernando Luís Osório,José Medeiros e Albuquerque, José Américo de Matos,Júlio Henrique do Carmo e Artur Vieira Peixoto. O trabalhode separação e arrolamento dos documentos foiconcluído em janeiro de 1898, porém, o projeto de publicaçãofoi suspenso e a comissão dissolvida. ArturVieira Peixoto, cunhado do titular, fez inúmeras tentativaspara preservar e divulgar o acervo e, em 1917,solicitou a Nilo Peçanha autorização para que este fossedepositado no Ministério das Relações Exteriores. Em1925 é publicado Floriano Peixoto: vida e obra, de autoriade Francolino Cameu e Artur Vieira Peixoto. Nosanos de 1931, 1933, 1935 e 1937, novas tentativas,sem êxito, são feitas para organização e publicação doacervo. Em 1939, o Ministério da Educação edita, emseis volumes, Floriano: memória e documentos.Em 1937 o Ministério das Relações Exteriores envia aoArquivo Nacional a documentação e em 1988 uma pequenaparcela é doada à instituição.No Arquivo Nacional, não se tem notícia do tratamentotécnico dado à documentação até final da década de 1980,quando foi organizada de forma sumária. O arranjo dividiuo acervo em dois grandes grupos, Governo Legal eGoverno Revoltoso, criando dentro destes as seguintesséries: Correspondência, Administração, Impressos, Fotografias,Diversos e Peça de Museu. Dentro da sérieCorrespondência os telegramas foram agrupados por cronologiae por estado da federação. Apesar de existir umaorganização mínima, o acesso às informações não eraágil e satisfatório. Em 2001, o Arquivo Nacional, no âmbitodo projeto de Preservação dos Acervos DocumentaisPrivados dos Presidentes da República, do ProgramaBrasil Patrimônio Cultural, do Ministério da Cultura, recebeuverba para reorganização deste fundo, o que foirealizado, nos moldes da ISAD(G), de 2001 a 2003.2.4 ProcedênciaDoação Ministério das Relações Exteriores (Brasil) – 1937Doação Raposo, Ernesto Medeiros – 1988<strong>NOBRADE</strong> 83
3 Área de conteúdo e estrutura3.1 Âmbito e conteúdoCorrespondência administrativa e diplomática de governadorese comandantes regionais sobre conflitos locais portodo o Brasil, documentos diversos referentes a problemascom as vias de comunicação marítimas e fluviais, ferrovias,telégrafos e segurança nas fronteiras, conflitos comoa Revolução Federalista e Revolta da Armada. Documentospessoais, formais de partilha, retratos e álbuns fotográficoscom vistas do Rio de Janeiro, eventos ocorridos naRevolta da Armada, como a destruição do navio Aquidabã.3.2 Avaliação, eliminaçãoe temporalidade3.3 Incorporações3.4 Sistema de arranjoO acervo está organizado em cinco seções: GovernoLegal, Revoltosos, Documentos Pessoais, DocumentosComplementares e Produção Intelectual. Dentro destasestá dividido em séries e subséries.4 Área de condições de acesso e uso4.1 Condições de acessoAcessível somente por microfilme4.2 Condições de reprodução4.3 IdiomaPortuguês, inglês, espanhol, francês, italiano e latim4.4 Características físicase requisitos técnicos4.5 Instrumentos de pesquisaARQUIVO NACIONAL. Catálogo dos documentos iconográficosdos fundos privados. Rio de Janeiro: O Arquivo, 1998. 291 p.ARQUIVO NACIONAL. Inventário do fundo Floriano Peixoto.Rio de Janeiro: O Arquivo, 2002. 250 p.5 Área de fontes relacionadas5.1 Existência e localizaçãodos originais5.2 Existência e localizaçãode cópias5.3 Unidades de descriçãorelacionadas5.4 Nota sobre publicaçãoArquivo Histórico do Itamaraty, Rio de Janeiro, ColeçãoFloriano Peixoto.MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Floriano: memória e documentos.Organização de Artur Vieira Peixoto. Imprensa Nacional,1939. 6 volumes.84 Norma brasileira de descrição arquivística
- Page 2 and 3:
Conselho Nacional de ArquivosNOBRAD
- Page 4 and 5:
NOBRADENorma brasileira de descriç
- Page 6 and 7:
SumárioApresentação 7Âmbito e o
- Page 8 and 9:
APRESENTAÇÃOA normalização da d
- Page 10 and 11:
A Câmara Técnica de Normalizaçã
- Page 12 and 13:
Informação relevante para o níve
- Page 14 and 15:
INTERNATIONAL STANDARDS ORGANIZATIO
- Page 16 and 17:
dossiêUnidade de arquivamento cons
- Page 18 and 19:
título formalTítulo que aparece e
- Page 20 and 21:
O número que antecede os títulos
- Page 22 and 23:
1.1.2.1 a de se prever sua configur
- Page 24 and 25:
1.2.7 Se a unidade descrita for em
- Page 26 and 27:
1.3.2.5 Registre, preferencialmente
- Page 28 and 29:
1.5 Dimensão e suporteObjetivo: Id
- Page 30 and 31:
1.5.9 Registre os suportes por gên
- Page 32 and 33:
2.1.1.3 Se o acervo tiver mais de u
- Page 34 and 35: Exemplos:Nasceu em 1º de março de
- Page 36 and 37: Procedimentos:2.3.1 No nível de de
- Page 38 and 39: Museu Nacional (Brasil)Nota: Para o
- Page 40 and 41: 3 Área de conteúdo e estrutura3.1
- Page 42 and 43: 3.2 Avaliação, eliminação e tem
- Page 44 and 45: Procedimentos:3.4.1 Registre, nos n
- Page 46 and 47: Sem restrição, dando-se preferên
- Page 48 and 49: Alemão, espanhol, francês, inglê
- Page 50 and 51: 5 Área de fontes relacionadas5.1 E
- Page 52 and 53: 5.2.2 Quando a cópia estiver sob a
- Page 54 and 55: Comentários:Este elemento destina-
- Page 56 and 57: 6.2 Notas geraisObjetivo: Fornecer
- Page 58 and 59: 7.2 Regras ou convençõesObjetivo:
- Page 60 and 61: 8 Área de pontos de acesso e index
- Page 62 and 63: Exemplos:Agradecimentos; anticomuni
- Page 64 and 65: Apêndice BNOBRADE 63
- Page 66 and 67: des de empresário, foi um dos inte
- Page 68 and 69: 5 Área de fontes relacionadas5.1 E
- Page 70 and 71: 4 Área de condições de acesso e
- Page 72 and 73: 4 Área de condições de acesso e
- Page 74 and 75: do Distrito Federal, Armanda Álvar
- Page 76 and 77: 8 Área de pontos de acesso e index
- Page 78 and 79: 1.4 Nível de descrição1.5 Dimens
- Page 80 and 81: 2 Área de contextualização2.1 No
- Page 82 and 83: 3.2 Avaliação, eliminaçãoe temp
- Page 86 and 87: 6 Área de notas6.1 Notas sobre con
- Page 88 and 89: 7 Área de controle da descrição7
- Page 90 and 91: 8 Área de pontos de acesso e index
- Page 92 and 93: ofício informando teor de telegram
- Page 94 and 95: 3 Área de conteúdo e estrutura3.1
- Page 96 and 97: seu Nacional, sendo mantido sob a c
- Page 98 and 99: NÍVEL SÉRIE1 Área de identifica
- Page 100 and 101: 2 Área de contextualização2.1 No
- Page 102 and 103: 1.5 Dimensão e suporteIconográfic
- Page 104 and 105: 3 Área de conteúdo e estrutura3.1
- Page 106 and 107: 8 Área de pontos de acesso e index
- Page 108 and 109: Angelis, foi-lhe passado recibo de
- Page 110 and 111: DAMASCENO, Darcy; CUNHA, Lígia. Fo
- Page 112 and 113: 8 Área de pontos de acesso e index
- Page 114 and 115: 1.3 Data(s)1.4 Nível de descriçã
- Page 116 and 117: Exemplo 6 - Museu Nacional - Museu
- Page 118 and 119: 6 Área de notas6.1 Notas sobre con
- Page 120 and 121: ÍNDICEO índice abrange âmbito e
- Page 122 and 123: Existência e localizaçãode cópi
- Page 124 and 125: Registro de autoridade arquivístic