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NOBRADE

NOBRADE - Conarq - Arquivo Nacional

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Em 1996, durante o Congresso Internacional de Arquivos ocorrido em Pequim, a Comissãoad hoc foi transformada em Comitê de Normas de Descrição (CND), passando a integrarformal e permanentemente a estrutura do CIA. Na ocasião, sua composição foi alterada e oBrasil convidado a designar um representante para o CND, cuja principal tarefa à época erarealizar a revisão e a segunda edição da ISAD(G).A ISAD(G) não era conhecida no Brasil. Não havia sido impressa aqui e a única traduçãoem português era aquela publicada nos Cadernos BAD, da Associação Portuguesa deBibliotecários, Arquivistas e Documentalistas, com pequena circulação em nosso país. Anecessidade de participar do processo de revisão impunha, então, como primeira providência,traduzir a norma e divulgá-la o mais amplamente possível. O Arquivo Nacionalassumiu essa tarefa e no início de 1998 publicou a primeira edição brasileira das normasinternacionais ISAD(G) e ISAAR(CPF), gratuitamente distribuídas no país, além de aproveitaroportunidades e de promover eventos para discuti-las, sobretudo a ISAD(G), cujarevisão internacional se iniciava.A participação do Brasil no processo de revisão da ISAD(G) foi extremamente proveitosa.Ganhou a Norma, ao incorporar uma visão crítica mais afastada dos grandes centros dediscussão arquivística e com experiências diferenciadas em termos de tradição e tecnologia. 5Ao mesmo tempo, ganhou a comunidade profissional brasileira, ao ter um contato maisamplo e constante com as preocupações de colegas de outros países, 6 além de aprofundarsua reflexão sobre a própria ISAD(G). 7 As mesmas vantagens ocorreram quando darevisão da ISAAR(CPF), realizada entre 2000 e 2004. As duas normas revisadas forampublicadas pelo Arquivo Nacional.A ISAD(G), exatamente por pretender ser internacional, aplicável a todos os tipos demateriais arquivísticos, utilizável tanto em sistemas manuais quanto automatizados dedescrição, tem um alto grau de generalidade, definindo apenas a macroestrutura dadescrição, deixando a definição quanto a procedimentos específicos para outras esferasde decisão, nacionais ou institucionais. Daí a insistência do CND sobre a necessidade denormas nacionais e, conseqüentemente, a necessidade de cada país refletir sobre suarealidade e criar normas próprias. 85 Uma das contribuições foi a possibilidade de a ISAD(G) ser usada tanto na descrição de fundos quanto decoleções, o que passou a ser expressamente declarado na segunda edição.6 A partir de 1998, o Arquivo Nacional promoveu um seminário internacional e dois cursos sobre descriçãoarquivística, além de, aproveitando a reunião do CND durante o seminário ibero-americano de arquivos, em2003, ter patrocinado também um curso sobre a experiência australiana com documentos eletrônicos.7 O mesmo ocorreu com a norma ISAAR(CPF), embora nesta apresentação essa experiência não seja analisada.8 Até aqui, este texto reproduz, com pequenas alterações, a comunicação de Vitor Manoel Marques da Fonsecano Congresso Brasileiro de Arquivologia de 2006, intitulada A norma brasileira de descrição arquivística –versão preliminar.8 Norma brasileira de descrição arquivística

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