2002 e suas Implicações para a Contribuição da
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As diferenças no rendimento familiar médio por AE em 2001-02 com<strong>para</strong>tivamente a 1995-<br />
96 variam grandemente de uma província <strong>para</strong> a outra. A província de Tete tem o aumento<br />
mais alto, o qual mais do que triplicou desde 1995-96. As províncias de Niassa, Maputo e<br />
Sofala mais do que dobraram o rendimento com<strong>para</strong>tivamente a 1995-96 conforme medido<br />
pelo inflator flexível, enquanto que Zambézia, Gaza e Inhambane mostram aumentos de 75%<br />
a quase 100%. Aumentos de menos que 50% foram observados em Manica e Cabo Delgado,<br />
enquanto que Nampula foi a única província onde se verificou um declínio no rendimento<br />
médio real por AE.<br />
Apesar de terem grandes diferenças nas amostras, os resultados do TIA e do IAF mostram<br />
semelhanças notáveis. Por exemplo, as quatro províncias fora de Maputo com a mu<strong>da</strong>nça<br />
percentual positiva mais alta no rendimento verificado pelo TIA são as mesmas quatro com<br />
as taxas mais altas de redução <strong>da</strong> pobreza conforme verificado pelo IAF. Na província de<br />
Cabo Delgado onde a pobreza aumentou conforme verificado pelo IAF, a mu<strong>da</strong>nça no<br />
rendimento rural verifica<strong>da</strong> pelo TIA não era significativa. Em antecipação dos resultados<br />
discutidos em detalhes na próxima secção, pode se notar que as províncias com altas taxas de<br />
mu<strong>da</strong>nça positiva do rendimento são aquelas que têm aumentos nas fontes de rendimento<br />
tanto na agricultura como fora <strong>da</strong> agricultura. Nas províncias onde apenas se verificou uma<br />
mu<strong>da</strong>nça proporcional limita<strong>da</strong> no rendimento, a contribuição <strong>da</strong> agricultura ficou <strong>para</strong> atrás.<br />
A tabela 2 com<strong>para</strong> as mu<strong>da</strong>nças nos rendimentos médios e medianos por província e ao<br />
nível nacional usando o inflator flexível (A figura 1 apresenta a mesma informação num<br />
gráfico). Enquanto a média soma todos os rendimentos familiares por AE em todos os<br />
agregados familiares e divide-os pelo número de agregados familiares, a mediana relata o<br />
rendimento por AE do agregado familiar mediano num determinado grupo quando disposto<br />
em ordem do mais alto <strong>para</strong> o mais baixo. A mediana é útil <strong>para</strong> a análise <strong>da</strong> pobreza porque<br />
diz que 50% <strong>da</strong>s observações situam-se nesse valor ou abaixo dele.<br />
Tabela 2. Rendimento Familiar Médio e Mediano por AE por Província em <strong>2002</strong> e<br />
Mu<strong>da</strong>nça Percentual Desde 1996<br />
Rendimento<br />
Rendimento<br />
Familiar Líquido Mu<strong>da</strong>nça Familiar Líquido<br />
Total /AE<br />
Percentual Total Mediano /AE Mu<strong>da</strong>nça Percentual<br />
Província (em contos de <strong>2002</strong>) 1996-<strong>2002</strong> (em contos de <strong>2002</strong>) 1996-<strong>2002</strong><br />
Niassa 1.921 152 1.154 153<br />
Cabo Delgado 1.355 25 816 4<br />
Nampula 1.330 -10 800 -31<br />
Zambézia 1.432 102 803 63<br />
Tete 2.396 419 1.161 273<br />
Manica 1.597 53 930 69<br />
Sofala 1.511 133 877 111<br />
Inhambane 2.229 77 1.121 39<br />
Gaza 1.542 92 654 22<br />
Maputo 3.112 131 1.761 104<br />
Total 1.641 65 867 30<br />
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