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2002 e suas Implicações para a Contribuição da

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Tabela 24. AFs que Usaram Insumos Agrícolas em 1995-96 e 2001-02 por Quintil de<br />

Rendimento Familiar<br />

Quintis do<br />

Fertilizante<br />

Rendimento Tracção Inorgânicos Fertilizantes<br />

Contratação de<br />

Familiar<br />

Líquido<br />

Animal (%) (%) Orgânicos (%) Irrigação (%) Mão-de-obra (%)<br />

/AE 1996 <strong>2002</strong> 1996 <strong>2002</strong> 1996 <strong>2002</strong> 1996 <strong>2002</strong> 1996 <strong>2002</strong><br />

(baixo) 1 4 11 0 2 2 5 3 8 12 8<br />

2 5 8 1 2 3 5 3 8 12 9<br />

(médio) 3 8 8 1 3 5 5 4 9 18 14<br />

4 7 10 1 4 3 6 4 11 24 16<br />

(alto) 5 9 18 3 9 3 10 5 18 28 36<br />

Total 7 11 1 4 3 6 4 11 19 16<br />

A proporção de agregados familiares que contrataram a mão-de-obra assalaria<strong>da</strong> diminuiu em<br />

todos os quintis excepto no quintil do rendimento mais alto. Esta mu<strong>da</strong>nça é coerente com um<br />

ano agrícola fraco no qual muitos agregados familiares sabiam que não teriam rendimento ou<br />

produção suficiente com que remunerar os trabalhadores. Tipicamente, a mão-de-obra<br />

contrata<strong>da</strong> <strong>para</strong> trabalhos agrícolas sazonais ganha salários muito baixos, e isso<br />

frequentemente faz parte de uma estratégia de sobrevivência <strong>para</strong> agregados familiares pobres<br />

em vez de ser um destino lucrativo dos recursos laborais. Para os agregados familiares que<br />

precisavam de tais oportuni<strong>da</strong>des de trabalho como parte <strong>da</strong>s <strong>suas</strong> estratégias de<br />

sobrevivência, a que<strong>da</strong> na contratação com certeza foi um factor negativo em 2001-02.<br />

Olhando <strong>para</strong> os serviços que complementam uso de insumos agrícolas, apenas 3% de<br />

agregados familiares indicaram ter tido acesso ao crédito em 2001-02, enquanto que 13%<br />

tinham sido assessorados por um extensionista do governo ou ONG. O que foi mais positivo<br />

foi o facto de que 47% dos agregados familiares entrevistados <strong>para</strong> o TIA 2001-02 tinham<br />

recebido alguma forma de informação sobre os preços de culturas; dois terços dos agregados<br />

familiares receberam esta informação por rádio. O acesso à informação de mercados foi mais<br />

elevado (67%) na província de Nampula onde um sistema provincial de informação de<br />

mercados agrícolas (Esisapo) recebeu apoio técnico do SIMA e tem transmitido informação<br />

sobre os preços e mercados no canal local <strong>da</strong> Rádio Moçambique.<br />

Por que Diminuiu a Produção Mediana de Alimentos Por Valor Equivalente em Adulto?: As<br />

condições adversas de precipitação em 2001-02 (no norte e sul) obviamente tiveram um<br />

efeito negativo na produção, especialmente quando se com<strong>para</strong> com 1995-96 que foi um ano<br />

de boa precipitação. Além disso, é aqui feita uma análise de vários factores adicionais que<br />

poderiam aju<strong>da</strong>r explicar a baixa produção observa<strong>da</strong> por AE relativamente a TIA 96.<br />

Primeiro, uma diversificação aumenta<strong>da</strong> de culturas poderia contribuir <strong>para</strong> baixar a produção<br />

de cereais específicos e leguminosas por AE se se produzissem mais culturas na mesma área<br />

cultiva<strong>da</strong> ou semelhante. Por exemplo, se um agregado familiar cultiva mais tipos de<br />

leguminosas do que antes, então a produção de uma leguminosa particular poderia cair ao<br />

passo que a produção familiar total de leguminosas poderia aumentar (ou permanecer<br />

constante). Para testar se este efeito pode ter sido importante, fez-se um ajuntamento de todos<br />

os cereais num grupo, e to<strong>da</strong>s as leguminosas num outro grupo, e se analisou a produção<br />

familiar mediana. O que se constatou é que relativamente ao TIA 96, a produção familiar de<br />

cereais por AE baixou em 22% em 2001-02 e 15% em <strong>2002</strong>-03, e a produção de<br />

leguminosas por AE baixou em 35% e 36% durante os mesmos anos. A diversificação dentro<br />

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