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2002 e suas Implicações para a Contribuição da

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Tabela 23. Produção Familiar Mediana de Culturas por AE <strong>para</strong> AFs que Produziram<br />

(1995-96, 2001-02 e <strong>2002</strong>-03)<br />

Mu<strong>da</strong>nça Percentual<br />

<strong>da</strong> Produção Mediana<br />

TIA 1996 TIA <strong>2002</strong> TIA 2003<br />

/AE<br />

% de Produção % de Produção % de Produção<br />

AFs a Mediana AFs a Mediana AFs a Mediana<br />

Cultura Produzir (kg/AE) Produzir (kg/AE) Produzir (kg/AE) 1996-02 1996-03<br />

Milho 78 79,3 77 67,8 80 68,5 -15 -14<br />

Arroz 24 23,8 30 14,7 26 22,1 -38 -7<br />

Mapira<br />

Todos os<br />

35 42,8 33 20,5 25,4 -52 -41<br />

cereais 90 112,8 92 88,5 90 96,2 -22 -15<br />

Amendoim 41 18,7 47 8,6 46 9,4 -54 -50<br />

Feijão nhemba<br />

Feijão<br />

33 11,0 44 5,6 53 6,0 -49 -45<br />

manteiga 5 14,6 9 15,8 17,8 8 22<br />

Outros feijões<br />

To<strong>da</strong>s as<br />

23 16,0 35 7,7 10,5 -52 -34<br />

leguminosas 65 29,5 82 19,1 77 18,9 -35 -36<br />

Algodão 5 37,5 7 95,9 5 83,7 156 123<br />

Tabaco 2 14,5 3 31,3 3 61,7 116 327<br />

Caju 29 18,0 29 8,3 27 7,5 -54 -58<br />

Geograficamente, as que<strong>da</strong>s de outras culturas alimentares exceptuando o feijão manteiga<br />

foram generaliza<strong>da</strong>s. No caso do milho, por exemplo, apenas Niassa mostrou aumentos<br />

significativos na produção mediana de milho por AE; Zambézia mostrou um pequeno<br />

aumento, enquanto que to<strong>da</strong>s as outras províncias mostraram que<strong>da</strong>s. A produção de arroz,<br />

mapira, amendoim, feijão nhemba e feijão boer por AE caiu em to<strong>da</strong>s as províncias.<br />

Mu<strong>da</strong>nças no Uso de Insumos: O principal constrangimento <strong>para</strong> uma maior produtivi<strong>da</strong>de de<br />

culturas é o acesso limitado ao uso de tecnologias de produção de culturas melhora<strong>da</strong>s<br />

(Walker et al. 2004). A tabela 24 apresenta informação sobre o uso de insumos agrícolas nos<br />

dois períodos de pesquisa. O uso de fertilizantes inorgânicos, adubos e irrigação aumentou<br />

entre 1995-96 e 2001-02 mas só em 4%, 6% e 11% respectivamente, o que significa que<br />

continua estando em níveis muito baixos relativamente a outros países. Até mesmo no quintil<br />

do rendimento mais alto, menos de 10% de agregados familiares usaram fertilizantes em<br />

2001-02. Grande parte do uso de fertilizantes é associa<strong>da</strong> ao tabaco: apenas 2,6% não<br />

produtores de tabaco usaram fertilizantes com<strong>para</strong>tivamente a 32% de produtores de tabaco.<br />

Fora <strong>da</strong>s principais áreas de produção de tabaco em Tete e Niassa, apenas 2,3% de agregados<br />

familiares usaram fertilizantes inorgânicos com<strong>para</strong>tivamente a 12% dentro destas duas<br />

províncias.<br />

O acesso às sementes melhora<strong>da</strong>s também é muito limitado. Para 2001-02, Massingue et al.<br />

(2004) estimam que a produção de sementes melhora<strong>da</strong>s por parte de companhias comerciais<br />

era apenas o suficiente <strong>para</strong> semear 6% do total <strong>da</strong> área cultiva<strong>da</strong> e que foram distribuídos<br />

80% destas sementes através de agências de prestação de aju<strong>da</strong> humanitária. Com níveis<br />

mínimos de uso de sementes melhora<strong>da</strong>s e insumos agrícolas relacionados, não há nenhuma<br />

razão <strong>para</strong> se esperar aumentos na produção de culturas por AE.<br />

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