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2002 e suas Implicações para a Contribuição da

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4. MUDANÇAS NA COMPOSIÇÃO DO RENDIMENTO FAMILIAR ENTRE<br />

1996 E <strong>2002</strong><br />

A secção anterior fez uma revisão <strong>da</strong>s mu<strong>da</strong>nças na quanti<strong>da</strong>de do rendimento familiar ao<br />

nível geográfico e por estratos de rendimento conforme medido pelos inquéritos dos TIA de<br />

1995-96 e 2001-02. Também foram revistas as mu<strong>da</strong>nças na composição demográfica do<br />

agregado familiar e posse de bens. O crescimento no rendimento familiar foi positivo e<br />

regionalmente equilibrado, embora a maioria de agregados familiares rurais continue sendo<br />

muito pobre, e os estratos do rendimento mais baixo sejam extremamente pobres. Nesta<br />

secção serão examinados os tipos de activi<strong>da</strong>de económica que terão contribuído <strong>para</strong> as<br />

mu<strong>da</strong>nças no rendimento de agregados familiares rurais entre as duas pesquisas.<br />

Especificamente, será analisa<strong>da</strong> a contribuição <strong>da</strong>s activi<strong>da</strong>des dentro <strong>da</strong> machamba (culturas<br />

e pecuária) e fora <strong>da</strong> machamba (emprego assalariado e activi<strong>da</strong>des por conta própria ou<br />

empresas de micro e pequena escala).<br />

4.1. Mu<strong>da</strong>nças nas Fontes de Rendimento de Agregados Familiares Rurais 1995-96 e<br />

2001-02<br />

Em primeiro lugar, faz-se uma análise <strong>da</strong> proporção de agregados familiares que receberam<br />

rendimentos de ca<strong>da</strong> um dos quatro tipos de fontes de rendimento e, em segui<strong>da</strong>, olha-se <strong>para</strong><br />

a contribuição feita por ca<strong>da</strong> uma destas fontes. A tabela 11 mostra a percentagem de<br />

agregados familiares em ca<strong>da</strong> quintil de rendimento que receberam rendimentos provenientes<br />

de culturas, gado, activi<strong>da</strong>des por conta própria e trabalho assalariado. Entre as activi<strong>da</strong>des<br />

dentro <strong>da</strong> machamba, quase todos os agregados familiares geraram rendimentos <strong>da</strong> produção<br />

de culturas nos dois períodos, independentemente do nível de rendimento. A proporção de<br />

agregados familiares que venderam gado em geral é duas vezes mais alta em 2001-02<br />

com<strong>para</strong>tivamente a 1995-96, e maiores aumentos foram verificados no seio do quintil do<br />

rendimento mais alto.<br />

Quando o quintil de rendimento for mais alto, a probabili<strong>da</strong>de de um agregado familiar ter<br />

fontes de rendimento fora <strong>da</strong> machamba aumenta. Relativamente ao rendimento proveniente<br />

de trabalho assalariado, houve um pequeno declínio geral entre os dois períodos de pesquisa<br />

do TIA, mas com diferenças marca<strong>da</strong>s entre os quintis de rendimento. Os três quintis do<br />

rendimento mais baixo mostram uma que<strong>da</strong> dramática na proporção de agregados familiares<br />

que têm uma fonte de rendimento proveniente de salários, ao passo que o quintil do<br />

rendimento mais alto tem um grande aumento. A proporção de agregados familiares que<br />

possuem um rendimento gerado activi<strong>da</strong>des por conta própria ou de micro e pequenas<br />

empresas (MPE’s) em geral mostra um aumento modesto entre 1995-96 e 2001-02, mas o<br />

padrão <strong>da</strong> mu<strong>da</strong>nça entre os quintis de rendimento é muito diferente do padrão de rendimento<br />

proveniente de salários. A proporção de agregados familiares com rendimentos provenientes<br />

de MPE’s no quintil do rendimento mais baixo aumentou, enquanto que o dos três quintis do<br />

rendimento mais alto permaneceu constante. Contudo, os agregados familiares com<br />

rendimentos mais altos, continuaram com muito maior probabili<strong>da</strong>de de estar ganhando<br />

rendimentos de MPE’s do que os agregados familiares com os rendimentos mais baixos.<br />

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