MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
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c) nos adjetivos gentílicos (que indicam nacionalidade, pátria, país, lugar ou região de procedência) quando<br />
derivados de nomes de lugar (topônimos) compostos:<br />
belo-horizontino<br />
norte-americano<br />
porto-riquenho<br />
rio-grandense-do-norte<br />
d) nas palavras compostas em que o adjetivo geral é acoplado a substantivo que indica função, lugar de<br />
trabalho ou órgão:<br />
diretor-geral<br />
inspetoria-geral<br />
procurador-geral<br />
secretaria-geral<br />
e) a preposição sem liga-se com hífen a alguns substantivos para indicar unidade semântica (adquire, assim,<br />
valor de prefixo):<br />
sem-fim<br />
sem-número<br />
sem-terra<br />
sem-sal<br />
sem-vergonha<br />
sem-par<br />
f) o advérbio de negação não liga-se com hífen a alguns substantivos ou adjetivos para indicar unidade<br />
semântica (adquire, assim, valor de prefixo):<br />
não-agressão<br />
não-eu, não-metal<br />
não-ser<br />
9.1.3.1.2. Hífen e Prefixos<br />
não-ferroso<br />
não-participante<br />
não-linear<br />
não-alinhado<br />
Os prefixos utilizados na Língua Portuguesa provieram do latim e do grego, línguas em que funcionavam como<br />
preposições ou advérbios, isto é, como vocábulos autônomos. Por essa razão, os prefixos têm significação precisa e<br />
exprimem, em regra, circunstâncias de lugar, modo, tempo, etc. Grande parte das palavras de nossa língua é formada a<br />
partir da utilização de um prefixo associado a outra palavra. Em muitos desses casos, é de rigor o emprego do hífen,<br />
seja para preservar a acentuação própria (tônica) do prefixo ou sua evidência semântica, seja para evitar pronúncia<br />
incorreta do vocábulo derivado.<br />
a) os seguintes prefixos nunca vêm seguidos de hífen (ligam-se, portanto, diretamente ao vocábulo com o qual<br />
compõem uma unidade):<br />
aer(o), aerotransporte<br />
agro, agroindústria<br />
ambi, ambidestro<br />
anfi, anfiteatro<br />
audio, audiovisual<br />
bi, bicentenário<br />
bio, biogenético<br />
cardio, cardiovascular<br />
cis, cisplatino<br />
de(s), desserviço<br />
di(s), dissociação<br />
ele(c)tro, eletroímã<br />
fil(o), filogenético<br />
fisio, fisioterapia<br />
fon(o), fonoaudiólogo<br />
fot(o), fotolito<br />
gastr(o), gastr(o)enterologia<br />
ge(o), geotécnica<br />
hemi, hemicírculo<br />
hepta, heptassílabo<br />
hexa, hexafluoreno<br />
hidr(o), hidr(o)elétrica<br />
hipo, hipotensão<br />
homo, homossexual<br />
in, inapto<br />
intro, introversão<br />
justa, justaposição<br />
macro, macroeconomia<br />
micr(o), microrregião<br />
mono, monoteísmo<br />
moto, motociclo<br />
b) o prefixo ex exige hífen quando indica ‘estado anterior’, ‘que foi’:<br />
ex-deputado<br />
ex-ministro<br />
c) o prefixo vice exige sempre o hífen:<br />
vice-almirante<br />
vice-diretor<br />
ex-mulher<br />
ex-secretário<br />
vice-presidente<br />
vice-versa<br />
d) os prefixos pós, pré, pró – assim, tônicos e de timbre aberto – requerem hífen sempre:<br />
pós-escrito<br />
pós-guerra<br />
pós-moderno<br />
pós-natal<br />
multi, multinacional<br />
para, parapsicologia<br />
penta, pentacampeão<br />
per, perclorato<br />
pluri, plurianual<br />
poli, polivalente<br />
psic(o), psicossocial<br />
radi(o), radioamador<br />
re, reversão<br />
retro, retroativo<br />
tele, teledinâmica<br />
term(o), term(o)elétrica<br />
trans, transalpino<br />
tri, tricelular<br />
uni, unidimensional<br />
pré-aviso<br />
pré-nupcial<br />
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