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Acta da Reunião de Câmara de 11 de - Câmara Municipal do Porto

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intervenção, a partir <strong>de</strong> 2003 a CMP iniciou o processo negocial com o po<strong>de</strong>r<br />

central, no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> criação <strong>de</strong> uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong> capaz <strong>de</strong> assumir, <strong>de</strong> forma<br />

integra<strong>da</strong>, o processo <strong>de</strong> reabilitação <strong>do</strong> edifica<strong>do</strong> no casco urbano <strong>da</strong> Baixa e<br />

<strong>do</strong> Centro Histórico <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.<br />

15. Assim, em Novembro <strong>de</strong> 2004 as negociações referi<strong>da</strong>s levaram o Municí-<br />

pio <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e o então Instituto Nacional <strong>de</strong> Habitação (INH) à criação <strong>da</strong> “<strong>Porto</strong><br />

Vivo, SRU – Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Reabilitação Urbana SA”, cujo capital social foi<br />

reparti<strong>do</strong> entre as duas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sen<strong>do</strong> 40% titula<strong>do</strong> pelo Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong><br />

e os restantes 60% <strong>de</strong>ti<strong>do</strong> pelo então INH.<br />

16. Com a criação <strong>da</strong> “<strong>Porto</strong> Vivo – SRU”, então patrocina<strong>da</strong> pelo Senhor Pre-<br />

si<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República, Dr. Jorge Sampaio, o Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> passou a estar<br />

<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> um instrumento eficaz <strong>de</strong> intervenção no âmbito <strong>da</strong> realização <strong>de</strong><br />

obras <strong>de</strong> reabilitação urbana, agora <strong>de</strong> uma forma directa, acentuan<strong>do</strong>-se a<br />

partir <strong>de</strong>sse momento uma progressiva <strong>de</strong>sactivação <strong>da</strong> FDZHP no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong><br />

reabilitação urbana, ao ponto <strong>de</strong> se po<strong>de</strong>r concluir que, nos últimos anos, a sua<br />

activi<strong>da</strong><strong>de</strong> se tem confina<strong>do</strong> a uma residual intervenção social a nível local.<br />

17. Praticamente em simultâneo, o Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> alargou o âmbito <strong>de</strong><br />

intervenção na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> “Fun<strong>da</strong>ção para o Desenvolvimento Social <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> –<br />

<strong>Porto</strong> Social”, ten<strong>do</strong> em vista, nomea<strong>da</strong>mente, a concretização <strong>de</strong> um vasto<br />

programa <strong>de</strong> acção social na luta contra a toxico<strong>de</strong>pendência e outras formas<br />

<strong>de</strong> exclusão social em to<strong>do</strong> o território urbano.<br />

18. Acresce que, no mesmo território, um vasto leque <strong>de</strong> IPSS continua a<br />

<strong>de</strong>senvolver e a afirmar a sua acção, junto <strong>de</strong> uma população em contínua per-<br />

<strong>da</strong> – menos 35% entre 1991 e 2001.<br />

19. Torna-se, por isso, imperioso evitar a sobreposição <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s a actuar<br />

na mesma área <strong>de</strong> intervenção e com os mesmos fins, sob pena <strong>de</strong> se estar a<br />

duplicar a aplicação <strong>de</strong> recursos financeiros, humanos, equipamentos, etc..<br />

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