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Acta da Reunião de Câmara de 11 de - Câmara Municipal do Porto

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volvimento social. Em face <strong>do</strong>s seus fins públicos parece natural que a <strong>do</strong>tação<br />

orçamental fosse assegura<strong>da</strong> quer pelo município, quer pelo Esta<strong>do</strong> português.<br />

A FDZHP é uma instituição capaz <strong>de</strong> canalizar verbas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> português<br />

para o <strong>Porto</strong>, operação orçamental que o PS tem sempre consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> essen-<br />

cial ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> recuperação <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />

Acresce que a Fun<strong>da</strong>ção per<strong>de</strong>u oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso aos fun<strong>do</strong>s comuni-<br />

tários <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a opções e omissões <strong>do</strong> seu Conselho <strong>de</strong> Administração, maiori-<br />

tariamente nomea<strong>do</strong> pela actual maioria <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Parece<br />

óbvio que se tratou <strong>de</strong> uma acção premedita<strong>da</strong>.<br />

Se estes são os factos em ralação ao financiamento, o que se passa relativa-<br />

mente ao objecto é ain<strong>da</strong> mais significativo.<br />

A maioria PSD/PP persiste, ca<strong>da</strong> vez mais sozinha, em acreditar que a reabili-<br />

tação <strong>da</strong> baixa <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e <strong>do</strong> seu Centro Histórico será possível apenas pela<br />

via <strong>do</strong> investimento imobiliário. Mas os factos e a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> no terreno <strong>de</strong>smen-<br />

tem em absoluto essa visão neo-liberal.<br />

Muitos <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> reabilitação <strong>do</strong>s quarteirões, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente no Bair-<br />

ro <strong>da</strong> Sé, estão a chegar à fase em que será necessário promover o realoja-<br />

mento – temporário ou <strong>de</strong>finitivo – <strong>de</strong> famílias que habitam algumas casas.<br />

Algumas <strong>de</strong>ssas famílias vivem com recursos muito escassos e são absoluta-<br />

mente insolventes, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> que nunca terão meios para ter sucesso no<br />

merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> aluguer <strong>de</strong> habitações pós-intervenção.<br />

Resulta aqui claro que o objecto <strong>da</strong> FDZHP mantém absoluta actuali<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />

utili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Na nossa visão, partilha<strong>da</strong> aliás por muitos <strong>do</strong>s técnicos liga<strong>do</strong>s à<br />

SRU, ela seria mesmo o instrumento necessário para <strong>da</strong>r conteú<strong>do</strong> solidário ao<br />

processo <strong>de</strong> reabilitação urbana. Usan<strong>do</strong> o seu património e o know how acu-<br />

mula<strong>do</strong> pelos seus técnicos, a Fun<strong>da</strong>ção po<strong>de</strong>ria criar espaços <strong>de</strong> realojamento<br />

temporário e/ou <strong>de</strong>finitivo para as famílias com menores recursos, envolven<strong>do</strong><br />

a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e os diversos actores sociais.<br />

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