Acta da Reunião de Câmara de 11 de - Câmara Municipal do Porto
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52.ªREUNIÃO<br />
PRIVADA<br />
DA CÂMARA MUNICIPAL DO<br />
PORTO, REALIZADA EM <strong>11</strong> DE<br />
SETEMBRO DE 2007, ÀS<br />
10.00HORAS<br />
PRESENTES: O Senhor Presi<strong>de</strong>nte, Rui Fernan<strong>do</strong> <strong>da</strong> Silva Rio que presidiu, o<br />
Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte Álvaro António Magalhães Ferrão Castello-Branco e os<br />
Senhores Verea<strong>do</strong>res Lino Joaquim Ferreira, Vladimiro Mota Car<strong>do</strong>so Feliz,<br />
Matil<strong>de</strong> Augusta Monteiro <strong>da</strong> Rocha Alves, Manuel Moreira <strong>de</strong> Sampaio Pimen-<br />
tel Leitão, Gonçalo Nuno <strong>de</strong> Sousa Mayan Gonçalves, Francisco José Pereira<br />
<strong>de</strong> Assis Miran<strong>da</strong>, Manuel Francisco Pizarro <strong>de</strong> Sampaio e Castro, Palmira <strong>do</strong>s<br />
Santos Mace<strong>do</strong>, Miguel von Hafe Cunha Pérez, Ana Maria Silva Pereira e Rui<br />
Pedro <strong>de</strong> Araújo Sá.<br />
Secretariou a reunião a Senhora Chefe <strong>da</strong> Divisão <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong><br />
Secretaria<strong>do</strong> e Apoio Administrativo, Raquel Maia.<br />
PERÍODO ANTES DA ORDEM DO DIA.<br />
O Senhor Presi<strong>de</strong>nte <strong>de</strong>u início à reunião.<br />
Tomou a palavra o Senhor Verea<strong>do</strong>r Miguel von Hafe, o qual soli-<br />
citou um ponto <strong>da</strong> situação relativamente à entra<strong>da</strong> em funcionamento <strong>da</strong><br />
“Casa <strong>do</strong> Cinema Manoel <strong>de</strong> Oliveira” e “Casa Oficina António Carneiro”. Per-<br />
guntou ain<strong>da</strong> sobre a utilização <strong>do</strong>s ateliers <strong>da</strong> La<strong>da</strong>.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro referin<strong>do</strong>-se ao Programa “Por-<br />
to Feliz”, lamentou que não tivesse havi<strong>do</strong> uma avaliação externa ao Programa.<br />
Questionou se já havia consenso com a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong>
Nevogil<strong>de</strong> relativamente à UOPG`Nun Álvares.<br />
estuário <strong>do</strong> Douro.<br />
Pediu informação sobre o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>spoluição <strong>da</strong>s praias e <strong>do</strong><br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá agra<strong>de</strong>ceu à Senhora Dra. Filomena<br />
Filinto pela colaboração e aju<strong>da</strong> prestimosa que <strong>de</strong>ra, ao longo <strong>do</strong>s vários<br />
anos, nas reuniões <strong>de</strong> <strong>Câmara</strong>.<br />
Lamentou que não tivesse si<strong>do</strong> agen<strong>da</strong><strong>da</strong> a proposta sobre a ques-<br />
tão <strong>da</strong> animação nocturna, reiteran<strong>do</strong> o pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> agen<strong>da</strong>mento.<br />
Chamou a atenção para o esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> Jardim <strong>do</strong> Marquês <strong>do</strong> Pombal.<br />
Abor<strong>do</strong>u a questão <strong>da</strong> área <strong>de</strong> impermeabilização <strong>do</strong> Parque <strong>da</strong><br />
Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> sua conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com o que está previsto <strong>do</strong> PDM.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Gonçalo Gonçalves referin<strong>do</strong>-se à Casa<br />
Cinema Manuel <strong>de</strong> Oliveira disse que construção foi inicia<strong>da</strong> sem estar formali-<br />
za<strong>do</strong> o acor<strong>do</strong> com o cineasta, e que até hoje ain<strong>da</strong> não se conseguiu. Por<br />
isso, e para se evitar a sua van<strong>da</strong>lização e <strong>de</strong>terioração, <strong>de</strong>cidiu-se instalar no<br />
edifício, temporariamente, serviços camarários.<br />
Referiu ain<strong>da</strong> que o Museu <strong>da</strong> Indústria vai ser instala<strong>do</strong> num edifício<br />
arren<strong>da</strong><strong>do</strong> na zona industrial <strong>de</strong> Ramal<strong>de</strong>. Esclareceu que o Museu é geri<strong>do</strong><br />
pela Associação <strong>do</strong> Museu <strong>da</strong> Indústria, <strong>da</strong> qual a <strong>Câmara</strong> é um <strong>do</strong>s associa-<br />
<strong>do</strong>s.<br />
Referiu que havia um acor<strong>do</strong> firma<strong>do</strong> com a Associação Nacional <strong>de</strong><br />
Treina<strong>do</strong>res <strong>de</strong> Futebol, nos termos <strong>do</strong> qual a <strong>Câmara</strong> assumiu a obrigação <strong>de</strong><br />
lhes entregar um edifício renova<strong>do</strong> na Ribeira, carecen<strong>do</strong> o mesmo <strong>de</strong> obras no<br />
valor <strong>de</strong> trezentos mil euros. Para se evitar isso, foram-lhes cedi<strong>do</strong>s os Ateliers<br />
<strong>da</strong> La<strong>da</strong>, manten<strong>do</strong> a <strong>Câmara</strong> o direito <strong>de</strong> utilizar uma <strong>da</strong>s salas multiusos,<br />
durante o perío<strong>do</strong> <strong>do</strong> contrato.<br />
Referiu que a Casa Oficina António Carneiro está muito <strong>de</strong>gra<strong>da</strong><strong>da</strong>,<br />
mas que só se <strong>de</strong>ve avançar com a sua recuperação quan<strong>do</strong> houver uma <strong>de</strong>ci-<br />
são sobre a utilização <strong>de</strong>finitiva. Acrescentou que estão a trabalhar com a Rei-<br />
toria <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e com a Junta <strong>de</strong> freguesia <strong>do</strong> Bonfim, no senti-<br />
<strong>do</strong> <strong>de</strong> utilizar o espaço para exposições <strong>de</strong> finalistas <strong>de</strong> Belas Artes.<br />
2
A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Palmira Mace<strong>do</strong> perguntou se as propostas<br />
apresenta<strong>da</strong>s para instalar o Museu <strong>da</strong> Industria em edifícios <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> eram<br />
inviáveis e se a transição para um edifício arren<strong>da</strong><strong>do</strong> era uma situação transitó-<br />
ria.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Gonçalo Gonçalves disse que só se lembrava<br />
<strong>de</strong> terem proposto o Mata<strong>do</strong>uro, adiantan<strong>do</strong> que a sua a<strong>da</strong>ptação, seria inviá-<br />
vel aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ao investimento necessário.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Lino Ferreira informou que não há nenhum<br />
<strong>de</strong>sentendimento entre a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong> Nevogil<strong>de</strong> e a <strong>Câmara</strong> Munici-<br />
pal <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> quanto à UOPG`Nun Álvares. Disse que há um conflito <strong>de</strong> interes-<br />
ses entre aqueles que não querem avançar com a Aveni<strong>da</strong> e os proprietários<br />
<strong>do</strong>s terrenos envolvi<strong>do</strong>s, que querem avançar com os projectos que têm e que<br />
estão impedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> o fazer há trinta anos. Afirmou que está na disposição <strong>de</strong><br />
alargar o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> discussão pública.<br />
Quanto ao prédio em construção <strong>da</strong> VCI/A4, disse que consultou o<br />
projecto e que o mesmo está conforme. Informou o Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá<br />
que po<strong>de</strong>rá consultar processos urbanísticos sempre que enten<strong>de</strong>r.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Francisco Assis referin<strong>do</strong>-se à UOPG n.º 1,<br />
disse que, no âmbito <strong>da</strong> discussão pública, po<strong>de</strong>rá haver contributos susceptí-<br />
veis <strong>de</strong> ser incluí<strong>do</strong>s no projecto. Acrescentou que a perspectiva <strong>do</strong>s Verea<strong>do</strong>-<br />
res <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> acautelar o interesse público, não confli-<br />
tua em na<strong>da</strong> com o que foi apresenta<strong>do</strong>. No essencial, o Urbanista é compe-<br />
tente, a solução preconiza<strong>da</strong> é correcta, o mo<strong>de</strong>lo segui<strong>do</strong> <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o<br />
PDM é o mais justo e o único que permite dirimir conflitos.<br />
Socialista.<br />
Proposta <strong>de</strong> Moção sobre a RTP apresenta<strong>da</strong> pelo Parti<strong>do</strong><br />
«Os verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista na <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> abor<strong>da</strong>ram<br />
por diversas vezes a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> uma posição firme <strong>do</strong> município no senti-<br />
3
<strong>do</strong> <strong>de</strong> se opor a qualquer diminuição <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> ou relevância <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong><br />
Produção <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>da</strong> RTP.<br />
Nesse senti<strong>do</strong> os verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> PS concor<strong>da</strong>ram que o presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong><br />
<strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> fosse man<strong>da</strong>ta<strong>do</strong>, em nome <strong>de</strong> to<strong>do</strong> o executivo, para solici-<br />
tar os competentes esclarecimentos aos responsáveis <strong>da</strong>quela empresa públi-<br />
ca.<br />
Finalmente, por ofício não <strong>da</strong>ta<strong>do</strong>, distribuí<strong>do</strong> para ser abor<strong>da</strong><strong>do</strong> na reunião <strong>da</strong><br />
<strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> <strong>11</strong> <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2007, a administração <strong>da</strong> RTP con-<br />
firma o pior <strong>do</strong>s cenários:<br />
“RTP-N<br />
Passará a ser apoia<strong>da</strong> em estúdio virtual em Lisboa<br />
- A produção <strong>da</strong> noite será sedia<strong>da</strong> em Lisboa, <strong>de</strong> forma a torna-la mais eficien-<br />
te, (…)<br />
Talk-Show<br />
Está em estu<strong>do</strong> a passagem para Lisboa <strong>do</strong> “Portugal no Coração”, (…)”<br />
Face a esta situação a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> manifesta:<br />
1. A sua total oposição às alterações programa<strong>da</strong>s no funcionamento <strong>do</strong><br />
Centro <strong>de</strong> Produção <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>da</strong> RTP, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente a supressão <strong>do</strong>s noti-<br />
ciários <strong>de</strong> fim <strong>de</strong> tar<strong>de</strong> / noite <strong>da</strong> RTP-N, que são os que têm maior relevo e<br />
audiência.<br />
2. O seu apelo à Junta Metropolitana <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e às mais diversas enti<strong>da</strong>-<br />
<strong>de</strong>s <strong>da</strong> região para que se pronunciem no mesmo senti<strong>do</strong>, exigin<strong>do</strong> que o con-<br />
ceito <strong>de</strong> serviço público presta<strong>do</strong> pela RTP envolva uma efectiva <strong>de</strong>scentraliza-<br />
ção <strong>da</strong> sua produção informativa e programática.»<br />
4
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Francisco Assis disse que o problema maior,<br />
na sua opinião, consiste na não emissão <strong>de</strong> programas informativos a partir <strong>do</strong><br />
<strong>Porto</strong>. Propôs que a moção fosse aprova<strong>da</strong> e que se iniciassem diligências na<br />
luta em <strong>de</strong>fesa <strong>do</strong> Centro <strong>de</strong> Produção <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>da</strong> RTP, envolven<strong>do</strong> algumas<br />
pessoas naquele processo.<br />
O Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que tinha fala<strong>do</strong> com o Dr. Almerin<strong>do</strong><br />
Marques, Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> RTP e com o Ministro <strong>da</strong> Tutela também. O Senhor<br />
Ministro disse que não podia intervir em alguns aspectos, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, no<br />
facto <strong>do</strong>s programas serem emiti<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> ou <strong>de</strong> Lisboa. Manifestou<br />
acor<strong>do</strong> quanto à moção, apesar <strong>de</strong> enten<strong>de</strong>r que não se irá conseguir adiantar<br />
muito.<br />
Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Proposta <strong>de</strong> Recomen<strong>da</strong>ção relativamente ao Hospital <strong>de</strong> São<br />
João e à construção <strong>da</strong> Bragaparques.<br />
«1. Por proposta <strong>do</strong>s verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista foi aprova<strong>da</strong> por unani-<br />
mi<strong>da</strong><strong>de</strong> um <strong>do</strong>cumento segun<strong>do</strong> o qual “a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> reuni<strong>da</strong><br />
em 8 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2007 recomen<strong>da</strong> aos senhores verea<strong>do</strong>res com os Pelouros<br />
<strong>do</strong> Urbanismo e <strong>da</strong>s Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Económicas:<br />
1. Que seja produzi<strong>do</strong> um relatório com to<strong>da</strong> a tramitação <strong>do</strong> processo nos ser-<br />
viços <strong>do</strong> município.<br />
2. Que esse relatório seja presente à vereação no prazo máximo <strong>de</strong> trinta dias.”<br />
2. Em Junho o <strong>do</strong>cumento foi presente à reunião <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, apenas<br />
no que diz respeito às questões <strong>de</strong> natureza urbanística. Logo os verea<strong>do</strong>res<br />
<strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista, em conjunto com o verea<strong>do</strong>r <strong>da</strong> CDU, solicitaram acesso<br />
5
ao processo, prontamente facilita<strong>do</strong> pelo Senhor Verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Pelouro <strong>do</strong> Urba-<br />
nismo.<br />
3. Da informação presta<strong>da</strong> pela <strong>Câmara</strong>, anteriormente referi<strong>da</strong> e <strong>da</strong> consulta<br />
<strong>do</strong> processo resultam o conjunto <strong>de</strong> factos que a seguir se enumeram.<br />
Em Abril <strong>de</strong> 2002 a Bragaparques iniciou a construção <strong>do</strong> empreendimento jun-<br />
to ao Hospital <strong>de</strong> S. João. Com uma área total <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong> 40 mil metros qua-<br />
dra<strong>do</strong>s, o imóvel abarca hotel, centro comercial e parque <strong>de</strong> estacionamento.<br />
Em Junho <strong>de</strong> 2003, os serviços <strong>de</strong> urbanismo <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong><br />
consi<strong>de</strong>ram que esse empreendimento não po<strong>de</strong> prosseguir sem emissão <strong>da</strong><br />
correspon<strong>de</strong>nte licença e, para sedimentar essa posição, solicitam um parecer<br />
jurídico.<br />
O parecer, <strong>da</strong> autoria <strong>do</strong> jurista Rui Pedro Monteiro, está registra<strong>do</strong> como sen-<br />
<strong>do</strong> entregue em 1 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2003. O seu conteú<strong>do</strong> é taxativo: a obra<br />
necessita <strong>de</strong> licenciamento.<br />
No entanto, na posse <strong>do</strong> parecer que tinham solicita<strong>do</strong>, os serviços <strong>de</strong> urba-<br />
nismo <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>de</strong>moram até ao dia 13 <strong>de</strong> Novembro<br />
para fazer <strong>de</strong>slocar um perito até ao Hospital <strong>de</strong> S. João.<br />
Na participação então elabora<strong>da</strong> é feita uma “proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>cisão: embargo <strong>da</strong><br />
obra”.<br />
Mas o embargo só vem a acontecer no dia 26 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2004, 4 meses e<br />
meio após a proposta.<br />
A Bragaparques interpôs uma providência cautelar contra o embargo, que foi<br />
julga<strong>da</strong> improce<strong>de</strong>nte no dia 13 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2004. Mas o verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Pelouro<br />
<strong>da</strong> altura, arquitecto Ricar<strong>do</strong> Figueire<strong>do</strong>, limita o seu <strong>de</strong>spacho a um “vi junte-<br />
se ao processo”.<br />
É inequívoco que entre Setembro <strong>de</strong> 2003 e Março <strong>de</strong> 2004 a imobiliária em<br />
causa po<strong>de</strong> concluir a obra, tornan<strong>do</strong> o esforço posterior <strong>de</strong> embargo inútil.<br />
Mas, mais ain<strong>da</strong>, no processo está registra<strong>do</strong> que o parque <strong>de</strong> estacionamento<br />
e os restantes equipamentos funcionam sem a a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong> vistoria <strong>do</strong> Batalhão<br />
<strong>de</strong> Sapa<strong>do</strong>res Bombeiros. E, logicamente, sem as licenças <strong>de</strong> funcionamento<br />
legalmente obrigatórias.<br />
4. Esta tramitação processual parece, em qualquer plano <strong>de</strong> análise, absoluta-<br />
mente irregular e susceptível <strong>de</strong> configurar uma situação <strong>de</strong> favorecimento <strong>de</strong><br />
6
uma empresa em concreto, dispensa<strong>da</strong> <strong>de</strong> cumprir os normativos legais, mes-<br />
mo quan<strong>do</strong> a evidência <strong>de</strong>sses normativos se encontra formalmente expressa.<br />
Face a este conjunto <strong>de</strong> informações a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, reuni<strong>da</strong> em<br />
<strong>11</strong> <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2007 <strong>de</strong>libera:<br />
Recomen<strong>da</strong>r a realização <strong>de</strong> uma sindicância ao comportamento <strong>do</strong>s Serviços<br />
<strong>de</strong> Urbanismo e <strong>do</strong>s Serviços <strong>de</strong> Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Económicas <strong>do</strong> município, bem<br />
como à actuação <strong>do</strong>s seus responsáveis, no que diz respeito ao processo Bra-<br />
gaparques / Hospital <strong>de</strong> S. João / CMP.»<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Lino Ferreira referiu que, em seu enten<strong>de</strong>r, os<br />
factos <strong>de</strong>ram-se <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> à <strong>de</strong>sorganização burocrática, salientan<strong>do</strong> que actual-<br />
mente existe um mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> gestão <strong>do</strong>s processos organiza<strong>do</strong>. Acrescentou<br />
que o processo já foi sindica<strong>do</strong> por <strong>do</strong>is Verea<strong>do</strong>res que <strong>de</strong>têm os Pelouros<br />
<strong>da</strong>s Activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s Económicas e <strong>do</strong> Urbanismo e por <strong>do</strong>is Verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s Parti-<br />
<strong>do</strong>s <strong>da</strong> Oposição. Se, ain<strong>da</strong> assim, os Senhores Verea<strong>do</strong>res suspeitam <strong>de</strong><br />
favorecimento <strong>da</strong> Bragaparques <strong>de</strong>viam participar ao Ministério Público.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro disse que a sua dúvi<strong>da</strong> se<br />
prendia com o facto <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> ter <strong>de</strong>mora<strong>do</strong> sete meses a proce<strong>de</strong>r ao<br />
embargo, questionan<strong>do</strong> se esse era um procedimento normal em situações<br />
idênticas.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá disse que há algo susceptível <strong>de</strong> indi-<br />
ciar um favorecimento, no entanto, não sabe se se tratou <strong>de</strong> um acto <strong>de</strong>libera-<br />
<strong>do</strong> ou <strong>de</strong>corrente <strong>de</strong> <strong>de</strong>sorganização. Enten<strong>de</strong>, por isso, que <strong>de</strong>ve haver um<br />
esclarecimento, mediante uma averiguação <strong>do</strong>s factos através <strong>de</strong> uma Sindi-<br />
cância ou através <strong>do</strong> Ministério Público.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Sampaio Pimentel subscreveu a posi-<br />
ção <strong>do</strong> Senhor Verea<strong>do</strong>r Lino Ferreira, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> enviar ao Ministério Públi-<br />
co os pedi<strong>do</strong>s <strong>de</strong> esclarecimento e <strong>de</strong> investigação.<br />
7
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Francisco Assis disse que acolhia a sugestão<br />
<strong>do</strong> Senhor Verea<strong>do</strong>r Lino Ferreira, no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> participarem ao Ministério<br />
Público. Acolheu também a sugestão <strong>do</strong> Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá, no senti<strong>do</strong><br />
<strong>da</strong> própria <strong>Câmara</strong> no seu to<strong>do</strong>, tomar uma <strong>de</strong>cisão nesse senti<strong>do</strong>.<br />
Retira<strong>da</strong>.<br />
PERÍODO DA ORDEM DO DIA.<br />
1. Aprovação <strong>da</strong>s <strong>Acta</strong>s <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Maio, 5 e 19 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2007.<br />
<strong>Acta</strong> <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2007.<br />
Aprova<strong>da</strong>, com 2 abstenções.<br />
<strong>Acta</strong> <strong>de</strong> 5 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2007.<br />
Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
<strong>Acta</strong> <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2007.<br />
Aprova<strong>da</strong>, com 2 abstenções.<br />
2. Proposta para que se ratifique a proposta <strong>de</strong> alteração para a con-<br />
cessão <strong>de</strong> recolha <strong>de</strong> resíduos sóli<strong>do</strong>s e limpeza pública. REG.<br />
I/133651/07<br />
«Em 03 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2007, foi aprova<strong>da</strong> a proposta n.º I/92948/07, que se ane-<br />
xa e na qual se <strong>de</strong>libera “…apresentar à Assembleia <strong>Municipal</strong> um pedi<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong> autorização para concessionar, por concurso público, a recolha <strong>de</strong><br />
resíduos sóli<strong>do</strong>s e limpeza pública no Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, nos termos <strong>do</strong><br />
Programa <strong>de</strong> Concurso, Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Encargos…”.<br />
8
Em 23 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2007, na reunião <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong>, foi apresenta<strong>da</strong><br />
uma alteração à proposta supra referi<strong>da</strong>, conforme anexo.<br />
Assim, e a fim <strong>de</strong> <strong>da</strong>r cumprimento ao <strong>de</strong>libera<strong>do</strong> pela Assembleia <strong>Municipal</strong>,<br />
proponho a ratificação <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> Proposta <strong>de</strong> alteração.<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:<br />
PROPOSTA DE ALTERAÇÃO<br />
A presente proposta para que a Assembleia <strong>Municipal</strong> autorize a abertura <strong>de</strong><br />
um Concurso Público para a Concessão <strong>da</strong> Recolha <strong>de</strong> Resíduos Sóli<strong>do</strong>s e<br />
Limpeza Pública no Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> integra o Programa <strong>de</strong> Concurso, o<br />
Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Encargos e <strong>de</strong>mais <strong>do</strong>cumentos anexos.<br />
Estes <strong>do</strong>cumentos foram amplamente discuti<strong>do</strong>s, quer no âmbito <strong>do</strong> Executivo<br />
<strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, quer por diversas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s recebi<strong>da</strong>s no Pelouro <strong>do</strong><br />
Ambiente.<br />
A concessão que ora se propõe preten<strong>de</strong> exclusivamente melhorar a quali<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
<strong>do</strong> serviço presta<strong>do</strong> aos munícipes, e reduzir os custos que lhe estão associa-<br />
<strong>do</strong>s, não comprometen<strong>do</strong> <strong>de</strong> nenhuma forma os direitos, regalias e vínculo jurí-<br />
dico-público <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res afectos a este serviço.<br />
A segurança e estabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>stes trabalha<strong>do</strong>res foram preocupações essen-<br />
ciais que nortearam a elaboração <strong>de</strong>sta Proposta, ten<strong>do</strong> por isso si<strong>do</strong> encon-<br />
tra<strong>da</strong> uma solução que permite a cabal manutenção <strong>do</strong> seu estatuto.<br />
To<strong>do</strong> este processo foi e é absolutamente transparente, fican<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os inte-<br />
ressa<strong>do</strong>s a ganhar se alguns aspectos já absolutamente assegura<strong>do</strong>s <strong>do</strong> ponto<br />
<strong>de</strong> vista estritamente jurídico forem torna<strong>do</strong>s mais claros, <strong>de</strong> forma a que não<br />
restem quaisquer dúvi<strong>da</strong>s sobre os contornos <strong>da</strong>s Concessões propostas.<br />
PROPONHO QUE:<br />
9
O artigo 45° <strong>do</strong> Capítulo 8 - PESSOAL <strong>do</strong> Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Encargos passe a ter a<br />
seguinte re<strong>da</strong>cção:<br />
1. Mantém-se.<br />
"Artigo 45° Estrutura <strong>de</strong> Pessoal<br />
2 Os Concessionários requisitarão obrigatoriamente à CMP os funcionários que<br />
se encontram já adstritos aos trabalhos presentemente <strong>de</strong>senvolvi<strong>do</strong>s pelo<br />
Conce<strong>de</strong>nte, conforme <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> no Anexo X, em que se indicam as categorias,<br />
os valores médios <strong>da</strong> massa salarial e <strong>de</strong> antigui<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
3. Caberá ao Conce<strong>de</strong>nte, consulta<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res, proce<strong>de</strong>r à i<strong>de</strong>n-<br />
tificação <strong>do</strong>s funcionários, que constará <strong>do</strong>s Contratos <strong>de</strong> Concessão.<br />
4. O mapa constante <strong>do</strong> Anexo X reflecte a situação actualmente existente e<br />
<strong>de</strong>verá, nessa medi<strong>da</strong>, ser consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> pelos Concorrentes a título indicativo,<br />
pelo facto <strong>de</strong> po<strong>de</strong>rem os <strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>de</strong>le constantes vir a sofrer alterações com o<br />
<strong>de</strong>curso <strong>do</strong> tempo que me<strong>de</strong>ia o patenteamento <strong>da</strong>s peças <strong>de</strong> concurso e a<br />
<strong>da</strong>ta <strong>de</strong> assinatura <strong>do</strong>s Contratos <strong>de</strong> Concessão.<br />
5. O pessoal a ser obrigatoriamente requisita<strong>do</strong> pelos Concessionários ao abri-<br />
go <strong>do</strong> número anterior possui e manterá com a CMP uma relação laboral no<br />
mesmo vínculo jurídico-público, fican<strong>do</strong> os Concessionários obriga<strong>do</strong>s a man-<br />
ter e a respeitar integralmente to<strong>do</strong>s direitos legais e contratuais que assistem<br />
a esse pessoal ao abrigo <strong>do</strong> vínculo laboral existente, nos termos legais e regu-<br />
lamentares aplicáveis.<br />
6. Para efeitos <strong>do</strong> disposto nos números anteriores, os Concessionários<br />
obrigam-se a respeitar e a cumprir o seguinte:<br />
a) Suportar, aplicar e cumprir nos termos <strong>da</strong> legislação aplicável à<br />
Administração Local, sem qualquer redução, os direitos e regalias <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong> C<br />
<strong>de</strong>sempenhar funções nos Concessionários;<br />
10
) Antigui<strong>da</strong><strong>de</strong> na carreira e categoria <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res que actualmente<br />
pertencem e que manterão vinculo público ao Quadro <strong>da</strong> CMP;<br />
c) Pagar mensalmente a retribuição e to<strong>do</strong>s os suplementos e prémios<br />
que os trabalha<strong>do</strong>res já <strong>de</strong>têm, incluin<strong>do</strong> subsídio <strong>de</strong> férias e <strong>de</strong> Natal,<br />
bem como respeitar as <strong>da</strong>tas <strong>de</strong> pagamento que vigorarem para os trabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong> CMP<br />
d) Garantir, como mínimo, os aumentos salariais anuais que se verifica-<br />
rem para a Administração Pública;<br />
e) Garantir o regime <strong>de</strong> férias actualmente existente e a que ca<strong>da</strong> traba-<br />
lha<strong>do</strong>r tem direito nos termos <strong>da</strong> legislação aplicável;<br />
f) Garantir a aplicação <strong>da</strong> Avaliação <strong>de</strong> Desempenho (SIADAP) que vigora<br />
para os trabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong> Administração Local, por forma a consoli<strong>da</strong>r o<br />
direito à carreira e nela progredirem;<br />
g) Garantir a antigui<strong>da</strong><strong>de</strong>, na carreira e categoria no caso <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nça <strong>de</strong><br />
vínculo laboral;<br />
h) Manutenção <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r disciplinar na esfera <strong>da</strong> CMP, nomea<strong>da</strong>mente no<br />
que concerne a penas <strong>de</strong> expulsão, <strong>de</strong>missão ou aposentação compulsi-<br />
va, e ao abrigo <strong>do</strong> Estatuto Disciplinar para os trabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong> Administração Pública;<br />
i) Garantir e manter no mínimo a protecção social <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res<br />
(ADSE, CGA, CCD, Casa <strong>do</strong> Pessoal, etc.) a to<strong>do</strong>s os trabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong> CMP a <strong>de</strong>sempenh<br />
funções nos Concessionários;<br />
j) Manutenção <strong>do</strong> vínculo público, sen<strong>do</strong> apenas possível modificá-lo com<br />
o acor<strong>do</strong> <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r;<br />
k) Garantir o Regulamento <strong>de</strong> Férias e Licenças aplicável aos trabalha<strong>do</strong>-<br />
res <strong>da</strong> Administração Local;<br />
<strong>11</strong>
) Garantir que os trabalha<strong>do</strong>res a <strong>de</strong>sempenhar funções nos Concessio-<br />
nários manterão como local <strong>de</strong> trabalho o concelho <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, nos termos <strong>do</strong> número<br />
10 <strong>do</strong> presente Artigo;<br />
m) Garantir e cumprir a legislação aplicável à Administração Local no que<br />
concerne a horários <strong>de</strong> trabalho (35 horas semanais).<br />
7. Anterior número 6.<br />
8. Anterior número 7.<br />
9. Os Concessionários serão ain<strong>da</strong> responsáveis pelos encargos resultantes <strong>da</strong><br />
requisição ao seu serviço <strong>do</strong>s funcionários <strong>da</strong> CMP ao abrigo <strong>do</strong> n.º. 2 <strong>do</strong> pre-<br />
sente Artigo, nomea<strong>da</strong>mente ao nível <strong>de</strong> pagamento <strong>de</strong> retribuição e <strong>de</strong> <strong>de</strong>mais<br />
prestações resultantes <strong>da</strong> relação laboral.<br />
10. Anterior número 9.<br />
<strong>11</strong>. Anterior número 10.<br />
12. Anterior número <strong>11</strong>.<br />
13. Compete à CMP a instrução <strong>de</strong> processos disciplinares e a aplicação <strong>da</strong>s<br />
respectivas penas, a suspensão preventiva e as <strong>de</strong>mais <strong>de</strong>cisões <strong>de</strong>finitivas<br />
respeitantes ao processo disciplinar, reservan<strong>do</strong>-se também o direito <strong>de</strong> proce-<br />
<strong>de</strong>r disciplinarmente contra qualquer funcionário requisita<strong>do</strong> nos termos <strong>do</strong><br />
résente artigo, mesmo que se encontre ao serviço <strong>do</strong>s Concessionários,<br />
sempre que este viole um <strong>do</strong>s seus <strong>de</strong>veres gerais ou especiais a que se<br />
encontra vincula<strong>do</strong> e tal violação conten<strong>da</strong>, a qualquer título e directa ou indi-<br />
rectamente, com os interesses <strong>da</strong> CMP.<br />
14. Sem prejuízo <strong>da</strong> reserva <strong>de</strong> competência disciplinar que assiste à CMP em<br />
qualquer caso, o Conce<strong>de</strong>nte po<strong>de</strong>rá fazer uma participação aos Concessioná-<br />
rios, sempre que qualquer pessoal ao seu serviço, em regime <strong>de</strong> requisição ou<br />
12
não, <strong>de</strong>srespeite os agentes <strong>do</strong> Conce<strong>de</strong>nte, os seus colabora<strong>do</strong>res ou quais-<br />
quer intervenientes, incluin<strong>do</strong> os munícipes, ou que haja indisciplina<strong>da</strong>mente no<br />
<strong>de</strong>sempenho <strong>do</strong>s seus <strong>de</strong>veres. A participação <strong>de</strong>verá ser fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> e<br />
efectua<strong>da</strong> por escrito, caso os Concessionários assim o exijam.<br />
15.Anterior número 14.»<br />
___________0__________<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro elogiou o Senhor Vice-<br />
Presi<strong>de</strong>nte e a maioria <strong>do</strong> Executivo, pela forma aberta com que aceitou nego-<br />
ciar com os parceiros, nomea<strong>da</strong>mente os representantes <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res.<br />
Salientou que na reunião <strong>do</strong> dia 3 <strong>de</strong> Julho, os Senhores Verea<strong>do</strong>res referiram-<br />
se ao esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> “imundice” que assola a Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> aos fins-<strong>de</strong>-semana. Era notá-<br />
vel que os Verea<strong>do</strong>res <strong>da</strong> maioria <strong>do</strong> Executivo, após uma notícia <strong>de</strong> jornal e<br />
após uma visita à Rua <strong>de</strong> Santa Catarina, verificassem que a Rua estava to<strong>da</strong><br />
suja. Acrescentou que o problema <strong>da</strong> limpeza não era apenas <strong>da</strong> Baixa <strong>do</strong> Por-<br />
to. Disse que há uma <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção <strong>do</strong> serviço <strong>de</strong> recolha <strong>do</strong> lixo nos últimos <strong>do</strong>is<br />
anos. Enten<strong>de</strong> que há um problema <strong>de</strong> organização <strong>do</strong>s Serviços.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá disse que o seu voto contra tinha a ver<br />
com sua discordância relativamente à concessão. Solicitou novamente os<br />
estu<strong>do</strong>s económico-financeiros que justificaram a concessão e os estu<strong>do</strong>s <strong>da</strong><br />
Universi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Trás-os-Montes, referi<strong>do</strong>s na Assembleia <strong>Municipal</strong>. Insurgiu-<br />
se contra o que foi dito relativamente aos trabalha<strong>do</strong>res <strong>da</strong> limpeza, salientan-<br />
<strong>do</strong> que as críticas <strong>de</strong>viam ser direcciona<strong>da</strong>s para quem suja e não para quem<br />
limpa.<br />
Aprova<strong>da</strong>, com 1 voto contra <strong>da</strong> CDU.<br />
3. Proposta para que o Executivo <strong>de</strong>libere e proponha à Assembleia<br />
<strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>ar to<strong>do</strong>s os mecanismos legais ten<strong>de</strong>ntes à<br />
extinção e liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção para o <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> Zona<br />
Histórica <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (FDZHP) e nomeação <strong>de</strong> um Conselho <strong>de</strong> Admi-<br />
13
nistração. REG. I/133841/07<br />
«Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:<br />
1. A “Fun<strong>da</strong>ção para o Desenvolvimento <strong>da</strong> Zona Histórica <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>” (FDZHP)<br />
foi inicialmente instituí<strong>da</strong> com o fim único <strong>de</strong> corporizar e assegurar a realiza-<br />
ção <strong>de</strong> um “Programa Integra<strong>do</strong> <strong>de</strong> Reabilitação Urbana” que articulasse a<br />
componente <strong>de</strong> reabilitação física e a <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvimento social, no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
promoção e <strong>de</strong>senvolvimento <strong>do</strong> centro histórico <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e respecti-<br />
va população.<br />
2. O referi<strong>do</strong> “Programa” tinha a duração <strong>de</strong> quatro anos, inserin<strong>do</strong>-se num pro-<br />
jecto experimental mais vasto, integra<strong>do</strong> no “Programa Europeu <strong>de</strong> Luta Contra<br />
a Pobreza”.<br />
3. Foi a corporização <strong>de</strong>ste projecto que esteve, pois, na génese <strong>da</strong> constitui-<br />
ção <strong>da</strong> FDZHP, já que a União Europeia exigia, como requisito para a disponi-<br />
bilização <strong>do</strong>s fun<strong>do</strong>s comunitários, um suporte jurídico segun<strong>do</strong> uma <strong>da</strong>s for-<br />
mas previstas no direito interno <strong>de</strong> qualquer Esta<strong>do</strong>-Membro.<br />
4. Uma vez finaliza<strong>do</strong> o projecto para cuja execução fora instituí<strong>da</strong>, em virtu<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> ter <strong>de</strong>corri<strong>do</strong> o respectivo prazo <strong>de</strong> duração, a FDZHP podia ter si<strong>do</strong> extinta.<br />
5. A opção que então foi toma<strong>da</strong> apontou, to<strong>da</strong>via, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> se celebrar<br />
um novo Protocolo entre as mesmas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s originárias, que permitisse não<br />
só a continuação <strong>do</strong> programa <strong>de</strong> intervenção social e <strong>de</strong> reabilitação urbana,<br />
como o seu alargamento às freguesias <strong>da</strong> Vitória e <strong>de</strong> Miragaia.<br />
6. Tal aconteceu em Novembro <strong>de</strong> 1995, ten<strong>do</strong> este Protocolo produzi<strong>do</strong> efei-<br />
tos a partir <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 1995 e vigora<strong>do</strong> até 31 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 1999.<br />
7. Em Setembro <strong>de</strong> 1999, foi esse protocolo prorroga<strong>do</strong>, na sua vigência, até<br />
finais <strong>do</strong> ano <strong>de</strong> 2000.<br />
14
8. Levantou-se nessa ocasião novamente a questão <strong>da</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong>, ou não,<br />
<strong>da</strong> FDZHP, atenta a falta <strong>de</strong> objecto e a incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>monstra<strong>da</strong> ao longo <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>z anos para conseguir reunir os meios próprios que lhe assegurassem a<br />
necessária autonomia financeira.<br />
9. Uma vez mais, porém, foi <strong>de</strong>cidi<strong>do</strong> celebrar um novo Protocolo que permitis-<br />
se à FDZHP sobreviver, continuan<strong>do</strong> a cumprir a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> para que fora insti-<br />
tuí<strong>da</strong>, ain<strong>da</strong> que com a ressalva expressa <strong>de</strong> que a FDZHP procuraria, <strong>de</strong> for-<br />
ma gradual, mobilizar o apoio e financiamento por parte <strong>de</strong> outras enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s,<br />
ten<strong>do</strong> em vista a maximização <strong>da</strong> sua capaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção e diversifica-<br />
ção <strong>da</strong>s suas fontes <strong>de</strong> financiamento.<br />
10. Este Protocolo foi celebra<strong>do</strong> em 28 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2001, pelo prazo <strong>de</strong> quatro<br />
anos, mas os respectivos efeitos foram reporta<strong>do</strong>s a 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2001.<br />
<strong>11</strong>. A FDZHP tem si<strong>do</strong>, até à presente <strong>da</strong>ta, fun<strong>da</strong>mentalmente apoia<strong>da</strong> em<br />
termos financeiros pelo Governo e pelo Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, sem o que não<br />
teria si<strong>do</strong> possível <strong>de</strong>senvolver qualquer operação <strong>de</strong> reabilitação, quer no<br />
<strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> recuperação urbanística, quer no âmbito <strong>da</strong> intervenção social.<br />
12. Os subsídios, directos e indirectos, continuaram, até aos dias <strong>de</strong> hoje, a<br />
constituir a gran<strong>de</strong> fonte <strong>de</strong> financiamento <strong>da</strong> FDZHP.<br />
13. A instituição não foi, portanto, capaz, ao longo <strong>do</strong>s seus <strong>de</strong>zassete anos <strong>de</strong><br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong> conseguir formas autónomas <strong>de</strong> auto sustentação, que lhe per-<br />
mitam fazer face à finali<strong>da</strong><strong>de</strong> para que foi instituí<strong>da</strong> (<strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong> área<br />
<strong>da</strong> reabilitação e a vertente social que lhe está associa<strong>da</strong>). Antes continua na<br />
completa <strong>de</strong>pendência financeira <strong>do</strong>s seus principais fun<strong>da</strong><strong>do</strong>res (Ministério<br />
com a Tutela <strong>da</strong> Segurança Social e Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>), <strong>da</strong><strong>do</strong> que não possui<br />
uma dinâmica <strong>de</strong> autonomia e liber<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> intervenção, permanecen<strong>do</strong><br />
<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> vonta<strong>de</strong>s externas.<br />
14. Por outro la<strong>do</strong>, perante a situação <strong>de</strong> óbvia incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> instituição para<br />
garantir uma dinâmica consistente <strong>de</strong> recuperação <strong>do</strong> edifica<strong>do</strong> na sua área <strong>de</strong><br />
15
intervenção, a partir <strong>de</strong> 2003 a CMP iniciou o processo negocial com o po<strong>de</strong>r<br />
central, no senti<strong>do</strong> <strong>da</strong> criação <strong>de</strong> uma enti<strong>da</strong><strong>de</strong> capaz <strong>de</strong> assumir, <strong>de</strong> forma<br />
integra<strong>da</strong>, o processo <strong>de</strong> reabilitação <strong>do</strong> edifica<strong>do</strong> no casco urbano <strong>da</strong> Baixa e<br />
<strong>do</strong> Centro Histórico <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.<br />
15. Assim, em Novembro <strong>de</strong> 2004 as negociações referi<strong>da</strong>s levaram o Municí-<br />
pio <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e o então Instituto Nacional <strong>de</strong> Habitação (INH) à criação <strong>da</strong> “<strong>Porto</strong><br />
Vivo, SRU – Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Reabilitação Urbana SA”, cujo capital social foi<br />
reparti<strong>do</strong> entre as duas enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sen<strong>do</strong> 40% titula<strong>do</strong> pelo Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong><br />
e os restantes 60% <strong>de</strong>ti<strong>do</strong> pelo então INH.<br />
16. Com a criação <strong>da</strong> “<strong>Porto</strong> Vivo – SRU”, então patrocina<strong>da</strong> pelo Senhor Pre-<br />
si<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> República, Dr. Jorge Sampaio, o Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> passou a estar<br />
<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> <strong>de</strong> um instrumento eficaz <strong>de</strong> intervenção no âmbito <strong>da</strong> realização <strong>de</strong><br />
obras <strong>de</strong> reabilitação urbana, agora <strong>de</strong> uma forma directa, acentuan<strong>do</strong>-se a<br />
partir <strong>de</strong>sse momento uma progressiva <strong>de</strong>sactivação <strong>da</strong> FDZHP no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong><br />
reabilitação urbana, ao ponto <strong>de</strong> se po<strong>de</strong>r concluir que, nos últimos anos, a sua<br />
activi<strong>da</strong><strong>de</strong> se tem confina<strong>do</strong> a uma residual intervenção social a nível local.<br />
17. Praticamente em simultâneo, o Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> alargou o âmbito <strong>de</strong><br />
intervenção na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> “Fun<strong>da</strong>ção para o Desenvolvimento Social <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> –<br />
<strong>Porto</strong> Social”, ten<strong>do</strong> em vista, nomea<strong>da</strong>mente, a concretização <strong>de</strong> um vasto<br />
programa <strong>de</strong> acção social na luta contra a toxico<strong>de</strong>pendência e outras formas<br />
<strong>de</strong> exclusão social em to<strong>do</strong> o território urbano.<br />
18. Acresce que, no mesmo território, um vasto leque <strong>de</strong> IPSS continua a<br />
<strong>de</strong>senvolver e a afirmar a sua acção, junto <strong>de</strong> uma população em contínua per-<br />
<strong>da</strong> – menos 35% entre 1991 e 2001.<br />
19. Torna-se, por isso, imperioso evitar a sobreposição <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s a actuar<br />
na mesma área <strong>de</strong> intervenção e com os mesmos fins, sob pena <strong>de</strong> se estar a<br />
duplicar a aplicação <strong>de</strong> recursos financeiros, humanos, equipamentos, etc..<br />
16
20. Paralelamente, a FDZHP encontra-se impossibilita<strong>da</strong> <strong>de</strong> respon<strong>de</strong>r aos<br />
seus compromissos por falta <strong>de</strong> receitas, como atrás se evi<strong>de</strong>ncia <strong>de</strong> forma<br />
clara.<br />
21. O Protocolo celebra<strong>do</strong> no ano <strong>de</strong> 2001 caducou em 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2005,<br />
não ten<strong>do</strong> nem o Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, nem o Ministério <strong>da</strong> Segurança Social<br />
outorga<strong>do</strong> novo acor<strong>do</strong> para continuar a apoiar a FDZHP, pelas razões já rele-<br />
va<strong>da</strong>s, e nomea<strong>da</strong>mente porque, a partir <strong>de</strong> então, ambas as enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s (Minis-<br />
tério e Município) têm manifesta<strong>do</strong> a vonta<strong>de</strong> <strong>de</strong> reorientar a sua acção no sen-<br />
ti<strong>do</strong> <strong>de</strong> passarem a intervir directamente na área <strong>de</strong> actuação <strong>da</strong> FDZHP, utili-<br />
zan<strong>do</strong> para o efeito outras instituições públicas e priva<strong>da</strong>s.<br />
22. O Conselho Geral <strong>da</strong> FDZHP, <strong>de</strong>liberou, EM 25 <strong>de</strong> Julho, propor aos fun-<br />
<strong>da</strong><strong>do</strong>res, (Ministério e Município), a extinção e liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> referi<strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção.<br />
Assim, atentos os consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong>s acima expostos e a actual situação <strong>da</strong><br />
FDZHP,<br />
PROPONHO:<br />
1) Que a CMP aprove formalmente a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à extinção <strong>da</strong> FDZH,<br />
toman<strong>do</strong>-se to<strong>da</strong>s as medi<strong>da</strong>s que, sob ponto <strong>de</strong> vista legal e estatutário, sejam<br />
necessárias à concretização <strong>de</strong> tal <strong>de</strong>si<strong>de</strong>rato, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente a submissão a<br />
S. Exca. o Ministro <strong>do</strong> Trabalho e <strong>da</strong> Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong><br />
extinção <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção;<br />
2) Que a manutenção em funcionamento na Zona Histórica <strong>da</strong>s valências<br />
sociais actualmente acompanha<strong>da</strong>s pela FDZHP seja assegura<strong>da</strong> através <strong>de</strong><br />
acor<strong>do</strong>s <strong>de</strong> gestão e/ou cooperação a estabelecer com a Segurança Social;<br />
3) Que, sen<strong>do</strong> aprova<strong>da</strong> a extinção <strong>da</strong> FDZHP por S. Exca. o Ministro <strong>do</strong> Tra-<br />
balho e <strong>da</strong> Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> Social, seja nomea<strong>do</strong> um Conselho <strong>de</strong> Administração<br />
composto por 3 membros com a finali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> proce<strong>de</strong>r à liqui<strong>da</strong>ção <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>-<br />
ção, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> o Presi<strong>de</strong>nte ser escolhi<strong>do</strong> por consenso entre o Ministério <strong>do</strong><br />
17
Trabalho e <strong>da</strong> Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> Social e a CMP e os vogais nomea<strong>do</strong>s pela Segu-<br />
rança Social e pela CMP.»<br />
____________0___________<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro informou que o Parti<strong>do</strong> Socia-<br />
lista iria votar contra a proposta e entregaria uma <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> voto. Adiantou<br />
que a argumentação apresenta<strong>da</strong> para a extinção <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção assenta em<br />
<strong>do</strong>is motivos: um <strong>de</strong> natureza financeira atinente à falta <strong>de</strong> receitas próprias<br />
que lhe permitissem manter a sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong>, outra pelo facto <strong>de</strong> parte <strong>do</strong>s<br />
seus fins estarem agora engloba<strong>do</strong>s no objecto <strong>da</strong> SRU – Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Reabi-<br />
litação Urbana. Disse que estava em <strong>de</strong>sacor<strong>do</strong> com as duas linhas <strong>de</strong> abor-<br />
<strong>da</strong>gem. Por um la<strong>do</strong>, enten<strong>de</strong> que uma Fun<strong>da</strong>ção que <strong>de</strong>sempenha um serviço<br />
<strong>de</strong> natureza pública, <strong>de</strong> reabilitação com fins sociais, numa área dirigi<strong>da</strong> para<br />
uma população em gran<strong>de</strong> medi<strong>da</strong> insolvente, e que terá sempre esse proble-<br />
ma <strong>de</strong>verá ser apoia<strong>da</strong> pelos po<strong>de</strong>res públicos, e pelo facto <strong>de</strong> não se po<strong>de</strong>r<br />
tornar solvente não a tornava num instrumento inútil. Enten<strong>de</strong> que a Fun<strong>da</strong>ção<br />
tinha inúmeras vantagens, envolven<strong>do</strong> instituições <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong>, as Juntas <strong>de</strong><br />
Freguesia e outros parceiros associativos, o que permitia conjugar uma inter-<br />
venção na Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> com o conjunto <strong>do</strong>s parceiros e canalizar fun<strong>do</strong>s públi-<br />
cos <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> para o esforço <strong>de</strong> reabilitação <strong>do</strong> Centro Histórico <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Por<br />
outro la<strong>do</strong>, conheceu a SRU e sabia que se colocavam enormes dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
no realojamento <strong>da</strong>s pessoas que moram no Centro Histórico. Enten<strong>de</strong> que o<br />
esforço <strong>de</strong> recuperação, reabilitação com recurso à iniciativa priva<strong>da</strong>, é neces-<br />
sário mas não suficiente e não respon<strong>de</strong> a to<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s, sen<strong>do</strong><br />
necessário financiamento público.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá disse que iria votar contra aquela pro-<br />
posta, por que tem algumas imprecisões. Referiu que o Dr. Arlin<strong>do</strong> Cunha disse<br />
que a SRU não foi feita para intervir no Centro Histórico, ten<strong>do</strong> em conta as<br />
dificul<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> intervenção, as tipologias <strong>da</strong>s habitações e o facto <strong>da</strong>s ruas<br />
serem extremamente estreitas. A proposta não faz referência a um Protocolo<br />
assina<strong>do</strong> em 13 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2005, com um prazo para além <strong>de</strong> 2007, entre a<br />
<strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e o Ministério <strong>da</strong> Família, na altura ain<strong>da</strong> <strong>do</strong> Gover-<br />
18
no <strong>de</strong> Pedro Santana Lopes o qual estabeleceu um plano <strong>de</strong> acção. Questio-<br />
nou o facto <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção ter adquiri<strong>do</strong> prédios municipais na Zona Histórica<br />
coloca<strong>do</strong>s em Hasta Pública, se não fazia reabilitação na Zona Histórica. Disse<br />
que gostaria <strong>de</strong> saber to<strong>da</strong>s as remunerações que são auferi<strong>da</strong>s pelos repre-<br />
sentantes <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, nas diversas instituições. Tinha si<strong>do</strong> informa-<br />
<strong>do</strong>, que as senhas <strong>de</strong> presença em reuniões <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção para o Desenvolvi-<br />
mento <strong>da</strong> Zona Histórica eram <strong>de</strong> 200 ou 250 . O Ministério teria que tomar<br />
uma <strong>de</strong>cisão para extinguir a Fun<strong>da</strong>ção. Finalmente questionou como seria<br />
protegi<strong>da</strong> a posição <strong>do</strong>s funcionários <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção. Disse ain<strong>da</strong> que queria<br />
saber se a proposta tinha que ir à Assembleia <strong>Municipal</strong>.<br />
O Senhor Presi<strong>de</strong>nte respon<strong>de</strong>u que a proposta teria que ir à<br />
Assembleia <strong>Municipal</strong>, tal como referia a Or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> Trabalhos.<br />
Aprova<strong>da</strong>, com 6 votos contra <strong>do</strong> PS e <strong>da</strong> CDU.<br />
“DECLARAÇÃO DE VOTO DO PARTIDO SOCIALISTA<br />
A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> fun<strong>da</strong>menta a sua proposta <strong>de</strong> dissolução <strong>da</strong><br />
Fun<strong>da</strong>ção para o Desenvolvimento <strong>da</strong> Zona Histórica <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (FDZHP) em<br />
duas or<strong>de</strong>ns <strong>de</strong> razões:<br />
1. Na incapaci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção assegurar a sua autonomia financeira;<br />
2. Na falta <strong>de</strong> objecto para a continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção, sobretu<strong>do</strong> após a<br />
constituição <strong>da</strong> SRU <strong>Porto</strong> Vivo.<br />
No enten<strong>de</strong>r <strong>do</strong>s verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista nenhuma <strong>da</strong>s razões está<br />
a<strong>de</strong>qua<strong>da</strong>mente fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong> e, como os factos facilmente comprovam, a<br />
<strong>de</strong>cisão assume natureza política, sedimentan<strong>do</strong> uma opção <strong>da</strong> maioria<br />
PSD/PP que governa a <strong>Câmara</strong> no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> auto-isolamento <strong>do</strong> município.<br />
De facto, a questão <strong>do</strong> financiamento <strong>da</strong> FDZHP é, em última análise, uma fal-<br />
sa questão. A Fun<strong>da</strong>ção foi cria<strong>da</strong> para <strong>de</strong>senvolver fins <strong>de</strong> interesse público,<br />
articulan<strong>do</strong> a reabilitação física <strong>do</strong> Centro Histórico <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> com o seu <strong>de</strong>sen-<br />
19
volvimento social. Em face <strong>do</strong>s seus fins públicos parece natural que a <strong>do</strong>tação<br />
orçamental fosse assegura<strong>da</strong> quer pelo município, quer pelo Esta<strong>do</strong> português.<br />
A FDZHP é uma instituição capaz <strong>de</strong> canalizar verbas <strong>do</strong> Esta<strong>do</strong> português<br />
para o <strong>Porto</strong>, operação orçamental que o PS tem sempre consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong> essen-<br />
cial ao <strong>de</strong>senvolvimento <strong>de</strong> uma política <strong>de</strong> recuperação <strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Acresce que a Fun<strong>da</strong>ção per<strong>de</strong>u oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> acesso aos fun<strong>do</strong>s comuni-<br />
tários <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a opções e omissões <strong>do</strong> seu Conselho <strong>de</strong> Administração, maiori-<br />
tariamente nomea<strong>do</strong> pela actual maioria <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>. Parece<br />
óbvio que se tratou <strong>de</strong> uma acção premedita<strong>da</strong>.<br />
Se estes são os factos em ralação ao financiamento, o que se passa relativa-<br />
mente ao objecto é ain<strong>da</strong> mais significativo.<br />
A maioria PSD/PP persiste, ca<strong>da</strong> vez mais sozinha, em acreditar que a reabili-<br />
tação <strong>da</strong> baixa <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e <strong>do</strong> seu Centro Histórico será possível apenas pela<br />
via <strong>do</strong> investimento imobiliário. Mas os factos e a reali<strong>da</strong><strong>de</strong> no terreno <strong>de</strong>smen-<br />
tem em absoluto essa visão neo-liberal.<br />
Muitos <strong>do</strong>s processos <strong>de</strong> reabilitação <strong>do</strong>s quarteirões, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente no Bair-<br />
ro <strong>da</strong> Sé, estão a chegar à fase em que será necessário promover o realoja-<br />
mento – temporário ou <strong>de</strong>finitivo – <strong>de</strong> famílias que habitam algumas casas.<br />
Algumas <strong>de</strong>ssas famílias vivem com recursos muito escassos e são absoluta-<br />
mente insolventes, no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> que nunca terão meios para ter sucesso no<br />
merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> aluguer <strong>de</strong> habitações pós-intervenção.<br />
Resulta aqui claro que o objecto <strong>da</strong> FDZHP mantém absoluta actuali<strong>da</strong><strong>de</strong> e<br />
utili<strong>da</strong><strong>de</strong>. Na nossa visão, partilha<strong>da</strong> aliás por muitos <strong>do</strong>s técnicos liga<strong>do</strong>s à<br />
SRU, ela seria mesmo o instrumento necessário para <strong>da</strong>r conteú<strong>do</strong> solidário ao<br />
processo <strong>de</strong> reabilitação urbana. Usan<strong>do</strong> o seu património e o know how acu-<br />
mula<strong>do</strong> pelos seus técnicos, a Fun<strong>da</strong>ção po<strong>de</strong>ria criar espaços <strong>de</strong> realojamento<br />
temporário e/ou <strong>de</strong>finitivo para as famílias com menores recursos, envolven<strong>do</strong><br />
a comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> e os diversos actores sociais.<br />
20
A Fun<strong>da</strong>ção só será inútil se o que estiver na mente <strong>da</strong> maioria PSD/PP que<br />
governa a <strong>Câmara</strong> for <strong>de</strong>salojar os mora<strong>do</strong>res <strong>de</strong> mais fracos recursos para<br />
fora <strong>do</strong> Centro Histórico, como aliás as pessoas <strong>do</strong> Bairro <strong>da</strong> Sé começam a<br />
temer.<br />
Merece ain<strong>da</strong> referência o facto <strong>de</strong> a FDZHP constituir um interface <strong>de</strong> diferen-<br />
tes reali<strong>da</strong><strong>de</strong>s: <strong>de</strong>s<strong>de</strong> logo a CMP e o Esta<strong>do</strong> (através <strong>do</strong> Instituto <strong>de</strong> Seguran-<br />
ça Social), mas também as Juntas <strong>de</strong> Freguesia <strong>do</strong> Centro Histórico e as insti-<br />
tuições <strong>de</strong> soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> social. Essa é uma visão integra<strong>do</strong>ra <strong>da</strong> construção <strong>da</strong><br />
ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>da</strong> soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong>, que o PS valoriza e que a actual maioria <strong>de</strong>spreza,<br />
por autismo político e porque tem <strong>da</strong>s políticas sociais uma visão meramente<br />
assistencialista, que exclui a participação <strong>do</strong>s excluí<strong>do</strong>s.<br />
Desmonta<strong>do</strong>s os argumentos <strong>da</strong> maioria PSD/PP, os verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong><br />
Socialista cumprirão a sua obrigação para com a ci<strong>da</strong><strong>de</strong> e para com os mora-<br />
<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Centro Histórico votan<strong>do</strong> contra a proposta <strong>de</strong> dissolução.<br />
Os verea<strong>do</strong>res <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong> Socialista manter-se-ão vigilantes no acompanha-<br />
mento <strong>da</strong> evolução futura <strong>de</strong>ste processo, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente:<br />
1. Na garantia <strong>de</strong> continui<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> conjunto <strong>de</strong> projectos <strong>de</strong> intervenção<br />
social e <strong>de</strong> equipamentos actualmente geri<strong>do</strong>s ou apoia<strong>do</strong>s pela FDZHP.<br />
2. No acompanhamento <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong> património <strong>da</strong> Fun<strong>da</strong>ção, quer o que<br />
está habita<strong>do</strong>, quer o que está ao serviço <strong>da</strong>s causas sociais, quer o que<br />
está <strong>de</strong>voluto ou em <strong>de</strong>gra<strong>da</strong>ção, pugnan<strong>do</strong> pela sua utilização rigorosa<br />
e transparente, ao serviço <strong>do</strong>s mora<strong>do</strong>res carencia<strong>do</strong>s <strong>do</strong> Centro Histó-<br />
rico.<br />
3. Na rigorosa avaliação <strong>da</strong> gestão <strong>do</strong>s últimos anos <strong>da</strong> FDZHP.”<br />
4. Proposta para que se rectifique a proposta n.º 786969/05 <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Julho<br />
<strong>de</strong> 2005, relativa à socie<strong>da</strong><strong>de</strong> ADICAIS - Investimentos Imobiliários, SA<br />
21
REG. I/133474/07<br />
«1. Na sequência <strong>da</strong> hasta pública realiza<strong>da</strong> a 24 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2001, o Municí-<br />
pio <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> ven<strong>de</strong>u à ADICAIS – Investimentos Imobiliários, S.A., por escritura<br />
pública celebra<strong>da</strong> a 27 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2001, o lote n.º 1 <strong>do</strong> loteamento titula-<br />
<strong>do</strong> pelo Alvará n.º 8/00.<br />
2. Nos termos <strong>de</strong> tal escritura, o Município estava obriga<strong>do</strong> a transferir a posse<br />
<strong>do</strong> lote objecto <strong>de</strong> alienação até 31 <strong>de</strong> Março <strong>de</strong> 2002, no entanto, a efectiva<br />
entrega <strong>do</strong> lote à ADICAIS apenas ocorreu a 22/01/2004.<br />
3. Mais suce<strong>de</strong> que, por força <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> sua compatibilização com o<br />
projecto <strong>do</strong> Arquitecto Rem Koolhaas para a Casa <strong>da</strong> Música, o projecto urba-<br />
nístico que havia si<strong>do</strong> <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> em hasta pública para o lote n.º 1 teve que ser<br />
objecto <strong>de</strong> alterações que, sem mais, significariam uma diminuição <strong>da</strong> capaci-<br />
<strong>da</strong><strong>de</strong> construtiva prevista nas peças <strong>do</strong> concurso <strong>de</strong> adjudicação <strong>do</strong> lote.<br />
4. Perante estes factos, e os direitos in<strong>de</strong>mnizatórios por força <strong>de</strong>les constituí-<br />
<strong>do</strong>s na esfera jurídica <strong>da</strong> ADICAIS, o Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> celebrou com esta<br />
socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, a 2 <strong>de</strong> Setembro <strong>de</strong> 2005, um Acor<strong>do</strong> extra-judicial aprova<strong>do</strong> em<br />
reunião <strong>do</strong> Executivo <strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2005 e <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> 25<br />
<strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2005 (cuja cópia aqui se junta como Anexo A).<br />
5. Conforme resulta <strong>do</strong> seu preâmbulo, o referi<strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> visava ressarcir os<br />
<strong>da</strong>nos resultantes para a ADICAIS <strong>do</strong>s atrasos na entrega <strong>do</strong> lote adquiri<strong>do</strong> em<br />
hasta pública e <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> reformulação <strong>do</strong> projecto inicial, através <strong>da</strong><br />
criação <strong>da</strong>s condições necessárias à viabilização <strong>de</strong> uma nova solução urba-<br />
nística.<br />
6. Aquela solução urbanística, que constituía, assim, pressuposto fun<strong>da</strong>mental<br />
<strong>da</strong> celebração <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong>, e que se encontrava concretiza<strong>da</strong> na<br />
Memória Descritiva e na planta que integrava o próprio Acor<strong>do</strong>, traduzia-se,<br />
entre outros, numa alteração ao loteamento inicial, consubstancia<strong>da</strong> na anexa-<br />
ção ao lote n.º 1:<br />
22
a) <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> área <strong>do</strong> lote n.º 2 e<br />
b) <strong>de</strong> 300 m 2 <strong>do</strong> lote n.º 3.<br />
7. Suce<strong>de</strong>, porém que, não obstante a anexação ao lote n.º 1 <strong>de</strong> to<strong>da</strong> esta área<br />
constar expressamente <strong>da</strong> planta que serviu <strong>de</strong> suporte ao Acor<strong>do</strong> celebra<strong>do</strong>,<br />
certo é que, por lapso, na sua parte escrita, apenas se convencionou a aliena-<br />
ção à ADICAIS <strong>do</strong> lote n.º 2 <strong>do</strong> loteamento titula<strong>do</strong> pelo Alvará n.º 8/00, não se<br />
referin<strong>do</strong> expressamente a inerente alienação <strong>da</strong> área <strong>de</strong> 300m 2 <strong>do</strong> lote n.º 3.<br />
8. Não obstante tal facto, resulta inequívoco, quer <strong>da</strong>s peças <strong>de</strong>senha<strong>da</strong>s que<br />
acompanham o Acor<strong>do</strong>, quer <strong>da</strong> sua constante referência à nova solução urba-<br />
nística como pressuposto <strong>de</strong> sua celebração, que era intenção <strong>do</strong> Município<br />
integrar no objecto <strong>de</strong>ste Acor<strong>do</strong> a área <strong>de</strong> 300m 2 aqui em apreço.<br />
9. Em face <strong>do</strong> exposto, impõe-se corrigir tal erro na <strong>de</strong>claração <strong>da</strong> vonta<strong>de</strong> –<br />
manifesto na contradição entre as peças escritas e <strong>de</strong>senha<strong>da</strong>s <strong>do</strong> presente<br />
Acor<strong>do</strong> - <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a que seja possível formalizar o acto translativo <strong>do</strong> direito <strong>de</strong><br />
proprie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s 300m 2 <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> para a ADICAIS.<br />
10. Verifican<strong>do</strong>-se que, em cumprimento <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> extra-judicial supra referi-<br />
<strong>do</strong>, foi já <strong>de</strong>feri<strong>da</strong> a alteração ao loteamento aqui em apreço necessária para a<br />
concretização <strong>da</strong> solução urbanística acor<strong>da</strong><strong>da</strong> e emiti<strong>do</strong> o respectivo averba-<br />
mento ao alvará <strong>de</strong> loteamento, a área objecto <strong>da</strong> presente proposta não se<br />
encontra já integra<strong>da</strong> no <strong>do</strong>mínio público municipal.<br />
Assim sen<strong>do</strong>,<br />
Que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>libere:<br />
PROPONHO:<br />
1. Corrigir o erro na <strong>de</strong>claração <strong>da</strong> vonta<strong>de</strong> constante <strong>da</strong> sua <strong>de</strong>liberação<br />
<strong>de</strong> 12 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2005 (proposta n.º 786969/05):<br />
23
a) esclarecen<strong>do</strong> que aquela <strong>de</strong>liberação integrava a <strong>de</strong>cisão <strong>de</strong><br />
alienação <strong>da</strong> área <strong>de</strong> 300 m 2 , i<strong>de</strong>ntifica<strong>da</strong> a vermelho na planta que aqui<br />
se junta como Anexo B, à socie<strong>da</strong><strong>de</strong> ADICAIS – Investimentos Imobiliá-<br />
rios, S.A., para integração no Lote n.º 1 <strong>do</strong> loteamento titula<strong>do</strong> pelo Alva-<br />
rá n.º 8/00;<br />
b) <strong>de</strong>terminan<strong>do</strong> que a cláusula n.º 3 <strong>do</strong> Acor<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> através<br />
<strong>da</strong>quela <strong>de</strong>liberação passa a ter a seguinte re<strong>da</strong>cção: “O Município obri-<br />
ga-se a alienar à ‘ADICAIS’ e esta aceita receber, ten<strong>do</strong> em vista a nova<br />
solução urbanística e a título <strong>de</strong> <strong>da</strong>ção em cumprimento <strong>da</strong> in<strong>de</strong>mniza-<br />
ção referi<strong>da</strong> na cláusula anterior:<br />
3.1. o Lote n.º 2 <strong>do</strong> Alvará <strong>de</strong> Loteamento n.º 8/00, sito à<br />
Rua <strong>do</strong>s Vanzeleres, <strong>de</strong>scrito na Segun<strong>da</strong> Conservatória <strong>do</strong><br />
Registo Predial <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> sob a ficha n.º <strong>11</strong>26/20010903 e inscrito<br />
na matriz predial urbana <strong>da</strong> Freguesia <strong>de</strong> Ce<strong>do</strong>feita sob o artigo<br />
<strong>11</strong>546 e<br />
3.2. a área <strong>de</strong> 300m 2 <strong>do</strong> Lote n.º 3 <strong>do</strong> mesmo Alvará <strong>de</strong><br />
Loteamento, nos termos <strong>da</strong> planta em anexo, cuja <strong>de</strong>safecta-<br />
ção <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio público ocorrerá por efeito <strong>do</strong> <strong>de</strong>ferimento <strong>da</strong><br />
operação urbanística <strong>de</strong> alteração àquela operação <strong>de</strong> lotea-<br />
mento.”<br />
2. Submeter à Assembleia <strong>Municipal</strong> a presente proposta <strong>de</strong> rectificação<br />
<strong>da</strong> sua <strong>de</strong>liberação <strong>de</strong> 25 <strong>de</strong> Julho <strong>de</strong> 2005, nos mesmos termos supra-<br />
<strong>de</strong>scritos.»<br />
_________0_________<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá disse que estava em causa uma área <strong>de</strong> 300<br />
m2, e que não se tinha apercebi<strong>do</strong> disso na proposta anteriormente aprova<strong>da</strong>.<br />
Disse que a ADICAIS tinha direito a uma in<strong>de</strong>mnização <strong>de</strong> cerca <strong>de</strong><br />
<strong>11</strong>.000.000,00 e aceitou reduzi-la para 2.700.000,00 que correspon<strong>de</strong>m à<br />
avaliação <strong>do</strong> lote n.º 2. Disse que aquela questão altera o processo.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro disse que o Parti<strong>do</strong> Socialista<br />
24
se iria abster. Salientou que os 300 m2 se <strong>de</strong>stinavam a espaço público e não<br />
a construção.<br />
O Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que podia chamar alguém <strong>do</strong> Patrimó-<br />
nio ou a Dr.ª Manuela Gomes, a fim <strong>de</strong> esclarecer a questão. Propôs que se<br />
votasse a proposta, no entanto, se o Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá enten<strong>de</strong>sse,<br />
po<strong>de</strong>ria adiá-la.<br />
Aprova<strong>da</strong>, com 5 abstenções <strong>do</strong> PS e 1 voto contra <strong>da</strong> CDU.<br />
5. Proposta <strong>de</strong> rectificação <strong>da</strong> participação <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> no capital<br />
social <strong>da</strong> APOR - Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, SA, sen<strong>do</strong> esta<br />
participação reduzi<strong>da</strong> <strong>de</strong> 35,90% para 34,90% <strong>do</strong> capital social, conforme<br />
por lapso foi aprova<strong>do</strong>. REG. I/131538/07<br />
«Em reunião <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Maio <strong>do</strong> corrente ano, foi aprova<strong>da</strong> pela <strong>Câmara</strong> Munici-<br />
pal a Proposta nº. 65477/07, que se anexa e constitui parte integrante <strong>da</strong> pre-<br />
sente Proposta, na qual se propunha a redução <strong>da</strong> participação <strong>do</strong> Município<br />
<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> na Apor - Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, S.A., para 35,90 %<br />
<strong>do</strong> capital social, por forma a excluir esta socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Regime Jurídico <strong>do</strong><br />
Sector Empresarial Local, aprova<strong>do</strong> pela Lei nº. 53-F/2006, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezem-<br />
bro, e submetê-la às disposições <strong>do</strong> Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s Comerciais, con-<br />
si<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong> a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> e objecto social <strong>de</strong>sta socie<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
seriam melhor prossegui<strong>do</strong>s.<br />
Por mero lapso <strong>de</strong> escrita, foi aprova<strong>da</strong> a redução <strong>da</strong> participação <strong>do</strong> Município<br />
<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> para os 35,90% <strong>do</strong> capital social, quan<strong>do</strong> se pretendia aprovar a redu-<br />
ção para 34,90% <strong>da</strong>quele capital.<br />
Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que o erro na percentagem <strong>da</strong> participação <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong><br />
na Apor - Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, S.A., correspon<strong>de</strong> a um mero<br />
erro material na expressão <strong>do</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>do</strong> órgão <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, que on<strong>de</strong><br />
disse 35,90% pretendia dizer 34,90% <strong>do</strong> capital social, erro este passível <strong>de</strong><br />
25
ectificação nos termos <strong>do</strong> artigo 148º <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Procedimento Administra-<br />
tivo (CPA).<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a referi<strong>da</strong> proposta foi submeti<strong>da</strong> a aprovação <strong>da</strong> Assem-<br />
bleia <strong>Municipal</strong>, que <strong>de</strong>liberou aprová-la já com os valores percentuais rectifi-<br />
ca<strong>do</strong>s, sob condição <strong>de</strong> a mesma ser ratifica<strong>da</strong> pelo executivo camarário na<br />
primeira reunião que ocorresse após a sua aprovação.<br />
PROPONHO QUE:<br />
Que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>libere rectificar, nos termos e para os efeitos <strong>do</strong><br />
disposto artigo 148º. <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Procedimento Administrativo (CPA), o valor<br />
percentual <strong>da</strong> participação <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> no capital social <strong>da</strong> Apor -<br />
Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, S.A., sen<strong>do</strong> esta participação reduzi<strong>da</strong><br />
para 34,90% <strong>do</strong> capital social e não para 35,90, conforme por lapso, foi apro-<br />
va<strong>do</strong>.<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:<br />
PROPOSTA DE ALTERAÇÂO<br />
A APOR - Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, SA, foi constituí<strong>da</strong> por escri-<br />
tura lavra<strong>da</strong> no Notário Privativo <strong>de</strong>sta <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, em 10 <strong>de</strong> Novembro<br />
<strong>de</strong> 1997, ten<strong>do</strong> lhe si<strong>do</strong> fixa<strong>do</strong> como objecto social a mo<strong>de</strong>rnização <strong>da</strong> base<br />
económica <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, incluin<strong>do</strong> a qualificação urbana, através <strong>do</strong> <strong>de</strong>senvolvi-<br />
mento <strong>de</strong> acções <strong>de</strong>stina<strong>da</strong>s a contribuir para a introdução <strong>de</strong> factores <strong>de</strong> cor-<br />
recção no teci<strong>do</strong> social, económico e cultural <strong>da</strong> Ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, assumin<strong>do</strong> o papel <strong>de</strong><br />
agente dinamiza<strong>do</strong>r <strong>de</strong> novas activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s económicas na Ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>;<br />
A APOR - Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, SA, configura uma socie<strong>da</strong>-<br />
<strong>de</strong> anónima <strong>de</strong> capitais mistos, maioritariamente públicos, cuja activi<strong>da</strong><strong>de</strong> se<br />
rege em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> com as suas disposições estatutárias e, subsidiariamen-<br />
te, pelo Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s Comerciais;<br />
26
o Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>de</strong>tém a maioria <strong>do</strong> capital social <strong>da</strong> APOR - Agência para<br />
a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, SA - 57,94% - assim como possui, por força <strong>do</strong> nº. 7<br />
<strong>do</strong> artigo 10.° <strong>do</strong>s Estatutos <strong>da</strong>quela socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, uma influência <strong>do</strong>minante,<br />
nomea<strong>da</strong>mente no que se refere à obrigatorie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> as <strong>de</strong>liberações relativas<br />
à transmissão <strong>de</strong> acções, alteração <strong>do</strong> contrato <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, dissolução,<br />
fusão, cisão e transformação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>rem <strong>do</strong> seu voto favorável.<br />
o Novo Regime Jurídico <strong>do</strong> Sector Empresarial Local foi aprova<strong>do</strong> pela Lei nº.<br />
53F/2006, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, ten<strong>do</strong> entra<strong>do</strong> em vigor a 1 <strong>de</strong> Janeiro <strong>de</strong> 2007;<br />
Nos termos <strong>do</strong> artigo 3.° <strong>de</strong>ste Regime Jurídico, são empresas municipais as<br />
socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s constituí<strong>da</strong>s nos termos <strong>da</strong> lei comercial, nas quais os municípios<br />
possam exercer, <strong>de</strong> forma directa ou indirecta, uma influência <strong>do</strong>minante em<br />
virtu<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>terem a maioria <strong>do</strong> capital ou <strong>do</strong>s direitos <strong>de</strong> voto, ou ain<strong>da</strong>, <strong>de</strong>cor-<br />
rente <strong>de</strong> possuírem o direito <strong>de</strong> <strong>de</strong>signar ou <strong>de</strong>stituir a maioria <strong>do</strong>s membros <strong>do</strong><br />
órgão <strong>de</strong> administração ou <strong>de</strong> fiscalização;<br />
Por força <strong>de</strong>sta disposição legal <strong>do</strong> Novo Regime Jurídico, a APOR - Agência<br />
para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, SA, passa a integrar, automaticamente, o Sec-<br />
tor Empresarial Local;<br />
Sen<strong>do</strong>-lhe aplicáveis <strong>de</strong> imediato to<strong>da</strong>s as normas constantes <strong>do</strong> Regime Jurí-<br />
dico <strong>de</strong>ste Sector que não <strong>de</strong>pen<strong>da</strong>m <strong>de</strong> a<strong>da</strong>ptação <strong>do</strong>s estatutos, a<strong>da</strong>ptação<br />
esta que <strong>de</strong>ve estar concluí<strong>da</strong> no prazo máximo <strong>de</strong> <strong>do</strong>is anos após a <strong>da</strong>ta <strong>da</strong><br />
publicação <strong>do</strong> diploma, ou seja, até 29 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2008;<br />
Assim transitam <strong>de</strong> imediato para a esfera <strong>de</strong> competências <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> Muni-<br />
cipal <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, por força <strong>do</strong> Novo Regime Jurídico <strong>do</strong> Sector Empresarial Local,<br />
a função accionista e as orientações estratégicas <strong>da</strong> APOR - Agência para a<br />
Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, SA, entre outras matérias;<br />
Há interesse em que a APOR - Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, SA, se<br />
reja pelas disposições <strong>do</strong> Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s Comerciais, <strong>de</strong>senvolven<strong>do</strong><br />
a sua activi<strong>da</strong><strong>de</strong> em consonância com as regras constantes <strong>de</strong>ste regime.<br />
27
Para que tal suce<strong>da</strong>, o Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> tem, por um la<strong>do</strong>, <strong>de</strong> <strong>de</strong>ixar <strong>de</strong> <strong>de</strong>ter<br />
a maioria <strong>do</strong> capital social <strong>da</strong> APOR - Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>,<br />
SA, e, por outro la<strong>do</strong>, per<strong>de</strong>r a influência <strong>do</strong>minante que lhe <strong>de</strong>corre <strong>da</strong> actual<br />
re<strong>da</strong>cção <strong>do</strong> nº. 7 <strong>do</strong> artigo 10º. <strong>do</strong>s seus Estatutos, que faz <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r <strong>do</strong> seu<br />
voto favorável to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>liberações respeitantes à transmissão <strong>de</strong> acções,<br />
alteração <strong>do</strong> contrato <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, dissolução, fusão, cisão e transformação<br />
<strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
O interesse público municipal não é coloca<strong>do</strong> em causa, caso seja <strong>de</strong>libera<strong>da</strong> a<br />
alienação <strong>de</strong> parte <strong>da</strong>s acções <strong>de</strong>ti<strong>da</strong>s pelo Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> no capital social<br />
<strong>da</strong> APOR - Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, SA, que envolva a diminui-<br />
ção <strong>da</strong> sua participação nesta socie<strong>da</strong><strong>de</strong> comercial, e, consequentemente, lhe<br />
retire a influência <strong>do</strong>minante sobre esta;<br />
Muito pelo contrário, tal interesse será fortaleci<strong>do</strong>, na medi<strong>da</strong> em que a activi-<br />
<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> pela APOR - Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, SA,<br />
será, atenta a sua natureza e objecto social, melhor prossegui<strong>da</strong>, caso esta<br />
socie<strong>da</strong><strong>de</strong> se reja pelas disposições <strong>do</strong> Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s Comerciais;<br />
O artigo 43.° <strong>do</strong> Novo Regime Jurídico <strong>do</strong> Sector Empresarial Local estatui que<br />
a alienação <strong>da</strong> totali<strong>da</strong><strong>de</strong> ou <strong>de</strong> parte <strong>do</strong> capital social é <strong>de</strong>libera<strong>da</strong> pela<br />
assembleia municipal, sob proposta <strong>da</strong> respectiva câmara municipal;<br />
O artigo 44.° <strong>do</strong> mesmo diploma, estipula que a transformação <strong>da</strong>s empresas<br />
municipais locais em empresas <strong>de</strong>ve ser precedi<strong>da</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>liberação <strong>do</strong>s órgãos<br />
competentes para a sua criação, nos termos <strong>da</strong> presente lei, que são, como<br />
<strong>de</strong>corre <strong>do</strong> seu artigo 8. °, a assembleia municipal, sob proposta <strong>da</strong> câmara<br />
municipal.<br />
PROPONHO:<br />
1. Que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> <strong>de</strong>libere, nos termos e para os efeitos <strong>do</strong><br />
disposto no artigo 43.° e <strong>do</strong> nº 3 <strong>do</strong> artigo 44.° <strong>da</strong> Lei nº. 53-F/2006, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong><br />
28
Dezembro, aprovar a redução <strong>da</strong> participação <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> no capital<br />
social <strong>da</strong> APOR -Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, SA, <strong>de</strong> 57,94% para<br />
35,90 % <strong>do</strong> capital social, através <strong>da</strong> alienação <strong>da</strong>s suas acções a um outro<br />
accionista ou a um terceiro e subsequente alteração <strong>do</strong> n.º. 10 <strong>do</strong> artigo 7.° <strong>do</strong>s<br />
seus Estatutos, que passará a ter a re<strong>da</strong>cção constante <strong>do</strong> <strong>do</strong>cumento em<br />
anexo;<br />
2. Que se submeta a presente <strong>de</strong>liberação à aprovação <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong>,<br />
nos termos artigo 43.° <strong>da</strong> Lei n.º. 53-F/2006, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong> Dezembro, conjuga<strong>do</strong><br />
com o disposto na alínea I) <strong>do</strong> nº. 2 <strong>do</strong> artigo 53°, <strong>da</strong> Lei nº. 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong><br />
Setembro, na sua actual re<strong>da</strong>cção.<br />
Artigo 10º.<br />
1. (….)<br />
2. (...)<br />
3. (….)<br />
4. (…)<br />
5. (…)<br />
6. (….)<br />
7. As <strong>de</strong>liberações relativas à prestação <strong>de</strong> consentimento à transmissão <strong>de</strong><br />
acções, alteração <strong>do</strong> contrato <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, dissolução, fusão, cisão e trans-<br />
formação <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m <strong>do</strong> voto favorável <strong>do</strong>s accionistas represen-<br />
tativos <strong>de</strong> <strong>do</strong>is terços <strong>do</strong>s votos emiti<strong>do</strong>s.<br />
NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE O PONTO DA ORDEM DE TRABA-<br />
LHOS REFERENTE AO CAPITAL SOCIAL DA APOR<br />
O executivo municipal aprovou em reunião <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Maio <strong>do</strong> corrente ano, a<br />
Proposta nº 65477/07, na qual se propunha a redução <strong>da</strong> participação <strong>do</strong><br />
Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> na Apor - Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, S.A., para<br />
35,90 % <strong>do</strong> capital social, por forma a excluir esta socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Regime Jurídi-<br />
co <strong>do</strong> Sector Empresarial Local, aprova<strong>do</strong> pela Lei nº. 53F/2006, <strong>de</strong> 29 <strong>de</strong><br />
Dezembro, e submetê-la às disposições <strong>do</strong> Código <strong>da</strong>s Socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s Comer-<br />
ciais, consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que <strong>de</strong>ste mo<strong>do</strong> a activi<strong>da</strong><strong>de</strong> e objecto social <strong>de</strong>sta socie-<br />
29
<strong>da</strong><strong>de</strong> seriam melhor prossegui<strong>do</strong>s.<br />
Por mero lapso <strong>de</strong> escrita, foi aprova<strong>da</strong> a redução <strong>da</strong> participação <strong>do</strong> Município<br />
<strong>do</strong> <strong>Porto</strong> para os 35,90% <strong>do</strong> capital social, quan<strong>do</strong> se pretendia aprovar a redu-<br />
ção para 34,90% <strong>da</strong>quele capital.<br />
Aten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> a que o erro na percentagem <strong>da</strong> participação <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong><br />
na Apor - Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, S.A., correspon<strong>de</strong> a um mero<br />
erro material na expressão <strong>do</strong> vonta<strong>de</strong> <strong>do</strong> órgão <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, que on<strong>de</strong><br />
disse 35,90% pretendia dizer 34,90% <strong>do</strong> capital social, erro este passível <strong>de</strong><br />
rectificação nos termos <strong>do</strong> artigo 148.° <strong>do</strong> Código <strong>do</strong> Procedimento Administra-<br />
tivo CCPA),<br />
ENTENDO QUE:<br />
A Assembleia <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong>ve aprovar a proposta <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> capital, já com<br />
os valores <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente rectifica<strong>do</strong>s, ou seja, a redução <strong>da</strong> participação <strong>do</strong><br />
Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> na Apor - Agência para a Mo<strong>de</strong>rnização <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, S.A. <strong>de</strong><br />
57.94% para 34,90% <strong>do</strong> capital social, através <strong>da</strong> alienação <strong>da</strong>s suas acções a<br />
um outro accionista ou a um terceiro, sob condição <strong>de</strong> a mesma ser rectifica<strong>da</strong><br />
pelo executivo camarário na primeira reunião que ocorra após a presente ses-<br />
são.»<br />
___________0_________<br />
O Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que o objectivo <strong>da</strong> proposta era o <strong>de</strong> rectifi-<br />
car uma proposta anterior que continha um erro.<br />
Aprova<strong>da</strong>, com 1 voto contra <strong>da</strong> CDU.<br />
6. 1ª. Revisão Orçamental e Gran<strong>de</strong>s Opções <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> 2007 <strong>da</strong> CMP.<br />
REG. 93656/07<br />
30
«De acor<strong>do</strong> com o Pocal aprova<strong>do</strong> pelo D. L. n.º 54-A/99 <strong>de</strong> 22.02, as modifi-<br />
cações aos <strong>do</strong>cumentos previsionais po<strong>de</strong>m ser aprova<strong>da</strong>s através <strong>de</strong> altera-<br />
ções ou revisões. A inscrição <strong>do</strong> sal<strong>do</strong> orçamental apura<strong>do</strong> no final <strong>do</strong> ano<br />
anterior só po<strong>de</strong> ser feita após a aprovação <strong>da</strong>s contas <strong>de</strong>sse ano e usan<strong>do</strong> a<br />
figura <strong>de</strong> revisão.<br />
A revisão po<strong>de</strong> ter como contraparti<strong>da</strong>s:<br />
1. O sal<strong>do</strong> apura<strong>do</strong> no final <strong>do</strong> ano anterior;<br />
2. O excesso <strong>de</strong> cobrança em relação à totali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s receitas previstas<br />
no orçamento;<br />
3. Outras receitas que as autarquias estejam autoriza<strong>da</strong>s a arreca<strong>da</strong>r.<br />
Assim,<br />
PROPONHO:<br />
1. Que se aprovem os <strong>do</strong>cumentos em anexo, referentes à 1ª Revisão<br />
ao Orçamento, ao Plano Plurianual <strong>de</strong> Investimentos e às Activi<strong>da</strong>-<br />
<strong>de</strong>s Mais Relevantes para o ano <strong>de</strong> 2007, que fazem parte integrante<br />
<strong>de</strong>sta proposta;<br />
2. Que os <strong>do</strong>cumentos, referi<strong>do</strong>s no número anterior, para efeitos <strong>do</strong><br />
disposto na alínea b), <strong>do</strong> nº 2, <strong>do</strong> art. 53º, e ain<strong>da</strong> alínea c), <strong>do</strong> nº 2,<br />
<strong>do</strong> art. 64º, <strong>da</strong> Lei nº 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, altera<strong>da</strong> e republi-<br />
ca<strong>da</strong> pela Lei 5-A/2002, <strong>de</strong> <strong>11</strong> <strong>de</strong> Janeiro, sejam envia<strong>do</strong>s, segui<strong>da</strong>-<br />
mente, à Assembleia <strong>Municipal</strong>.<br />
3. Que se aprove a a<strong>de</strong>n<strong>da</strong> ao contrato-programa celebra<strong>do</strong> com a Por-<br />
to Lazer, em anexo, <strong>da</strong><strong>do</strong> o reforço <strong>da</strong>s transferências para aquela<br />
empresa e com o propósito <strong>do</strong> integral e pontual cumprimento <strong>do</strong>s<br />
objectivos programa<strong>do</strong>s e como tais constantes quer <strong>da</strong> cláusula 1ª,<br />
quer <strong>do</strong> anexo ao respectivo contrato.<br />
4. Que se aprove a a<strong>de</strong>n<strong>da</strong> ao protocolo <strong>de</strong> colaboração celebra<strong>do</strong> com<br />
a Fun<strong>da</strong>ção <strong>Porto</strong> Social, em anexo, <strong>da</strong><strong>do</strong> o reforço <strong>da</strong>s transferên-<br />
cias para aquela Fun<strong>da</strong>ção por força <strong>da</strong> <strong>de</strong>núncia <strong>do</strong> protocolo ope-<br />
ra<strong>da</strong> pelo Instituto <strong>da</strong> Droga e <strong>da</strong> Toxico<strong>de</strong>pendência.»<br />
31
_________0___________<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro disse que o Parti<strong>do</strong> Socialista<br />
iria votar contra a proposta pela coerência com a posição global <strong>do</strong> Parti<strong>do</strong><br />
Socialista sobre o Orçamento e Contas e ain<strong>da</strong> porque lhes parecia que os<br />
pressupostos sobre os quais assenta a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s rectificações propos-<br />
tas eram perfeitamente discutíveis, nomea<strong>da</strong>mente a extinção <strong>do</strong> Programa<br />
“<strong>Porto</strong> Feliz”. Acrescentou que não tinham si<strong>do</strong> esgota<strong>da</strong>s as possibili<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong>,<br />
com vantagem para a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, se obter financiamento <strong>do</strong><br />
IDT, pelo menos para a parte <strong>de</strong>corri<strong>da</strong> <strong>do</strong> Programa.<br />
O Senhor Presi<strong>de</strong>nte esclareceu que o custo não <strong>de</strong>corria <strong>do</strong><br />
encerramento <strong>do</strong> “<strong>Porto</strong> Feliz”, mas sim <strong>do</strong> não encerramento <strong>do</strong> “<strong>Porto</strong> Feliz”,<br />
logo em Novembro <strong>de</strong> 2006.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá disse que o acréscimo <strong>de</strong> <strong>de</strong>spesas<br />
para encargos com instalações, no valor <strong>de</strong> 367.000,00 , o acréscimo <strong>de</strong> orça-<br />
mento na rubrica vigilância e segurança <strong>de</strong> 483.000,00 , lhe parecem exage-<br />
ra<strong>da</strong>s. Verificou que os projectos <strong>do</strong> Senhor Verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Pelouro <strong>do</strong> Ambiente<br />
estão atrasa<strong>do</strong>s e por esse motivo per<strong>de</strong>m verbas. A concessão <strong>do</strong>s espaços<br />
ver<strong>de</strong>s <strong>do</strong>s bairros, tem uma diminuição <strong>de</strong> 250.000,00 e o renting <strong>de</strong> viaturas<br />
tem uma diminuição <strong>de</strong> 170.000,00 . Registou, com agra<strong>do</strong>, o reforço <strong>do</strong>s con-<br />
sumíveis <strong>da</strong>s viaturas, o que significa que objectivamente estava subdimensio-<br />
na<strong>do</strong> estava a causar uma série <strong>de</strong> problemas com paragem <strong>de</strong> equipamentos.<br />
Questionou o patrocínio concedi<strong>do</strong> para o Gran<strong>de</strong> Prémio não <strong>de</strong>via ter si<strong>do</strong><br />
aprova<strong>do</strong> pelo Executivo <strong>Municipal</strong>.<br />
Aprova<strong>da</strong>, com 6 votos contra <strong>do</strong> PS e CDU.<br />
7. Proposta <strong>de</strong> <strong>da</strong>ção em pagamento <strong>do</strong>s bens imóveis sitos ao longo<br />
na.<br />
<strong>da</strong>s Esca<strong>da</strong>s <strong>do</strong>s Guin<strong>da</strong>is - Casa <strong>da</strong> Música. REG. I/133973/07<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá disse que algumas casas estão em ruí-<br />
32
Informou que, nos SMAS, havia litígios com a <strong>Porto</strong> 2001, pelo que<br />
se <strong>de</strong>via aproveitar para resolver também essa situação.<br />
O Senhor Presi<strong>de</strong>nte esclareceu que ia saber se o litígio estava ou<br />
não ultrapassa<strong>do</strong> e a possibili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> incluir essa questão na proposta.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro disse que <strong>de</strong>via ser apresenta-<br />
<strong>da</strong> uma avaliação para apurar os valores em causa.<br />
Adia<strong>da</strong>, para a próxima reunião.<br />
8. Proposta para que seja proposto à Assembleia <strong>Municipal</strong> a nomeação <strong>da</strong><br />
BDO - bdc & Associa<strong>do</strong>s - Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Revisores Oficiais <strong>de</strong> Contas,<br />
Ldª, como auditora externa às contas <strong>do</strong> Município. REG. I/<strong>11</strong>4577/07<br />
«Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:<br />
1. A nova Lei <strong>da</strong>s Finanças Locais, aprova<strong>da</strong> pela Lei n.º 2/2007, <strong>de</strong> 15/01,<br />
<strong>de</strong>termina no seu art. 48.º que as contas anuais <strong>do</strong>s municípios que <strong>de</strong>te-<br />
nham capital em fun<strong>da</strong>ções ou em enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> sector empresarial local<br />
<strong>de</strong>vem ser verifica<strong>da</strong>s por auditor externo;<br />
2. Nos termos <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> referi<strong>do</strong> art. 48.º o auditor externo é nomea<strong>do</strong> por<br />
<strong>de</strong>liberação <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong>, sob proposta <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong>, <strong>de</strong> entre os<br />
revisores oficiais <strong>de</strong> contas ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> revisores oficiais <strong>de</strong> contas;<br />
3. A nova Lei <strong>da</strong>s Finanças Locais, aprova<strong>da</strong> pela Lei n.º 2/2007, <strong>de</strong> 15/01,<br />
através <strong>do</strong> n.º 2 <strong>do</strong> art. 47.º, obriga ain<strong>da</strong> a que as contas <strong>do</strong>s municípios<br />
que <strong>de</strong>tenham participações no capital <strong>de</strong> enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> sector empresarial<br />
local sejam remeti<strong>da</strong>s ao órgão <strong>de</strong>liberativo para apreciação juntamente<br />
com a certificação legal <strong>da</strong>s contas e o parecer sobre as mesmas apresen-<br />
ta<strong>do</strong>s pelo revisor oficial <strong>de</strong> contas ou socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> revisores oficiais <strong>de</strong><br />
contas<br />
33
4. Por uma questão <strong>de</strong> economia processual, maior transparência e racionali-<br />
zação <strong>do</strong>s recursos, e atento o valor estima<strong>do</strong> <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa, foi autoriza<strong>da</strong>,<br />
por <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> 22 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2007, a abertura <strong>de</strong> um procedimento por<br />
negociação sem publicação prévia <strong>de</strong> anúncio para a prestação <strong>de</strong> serviços<br />
<strong>de</strong> auditoria externa e certificação legal <strong>da</strong>s contas;<br />
5. O procedimento <strong>de</strong>correu <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o estabeleci<strong>do</strong> nas disposições<br />
legais aplicáveis;<br />
6. Como resulta <strong>do</strong> Relatório <strong>de</strong> Apreciação <strong>da</strong>s Propostas, emiti<strong>do</strong> em 6 <strong>de</strong><br />
Julho <strong>de</strong> 2007 pela Comissão <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> para o efeito, cuja cópia se anexa,<br />
a proposta economicamente mais vantajosa foi a apresenta<strong>da</strong> pelo concor-<br />
rente, BDO – bdc & Associa<strong>do</strong>s – Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Revisores Oficiais <strong>de</strong> Con-<br />
tas, L<strong>da</strong>., inscrita na Or<strong>de</strong>m <strong>do</strong>s Revisores Oficiais <strong>de</strong> Contas sob o núme-<br />
ro 193, pelo valor <strong>de</strong> 33 000,00 (IVA excluí<strong>do</strong>) por ano;<br />
PROPONHO:<br />
1. Que seja proposta à Assembleia <strong>Municipal</strong> a nomeação <strong>da</strong> BDO – bdc &<br />
Associa<strong>do</strong>s – Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Revisores Oficiais <strong>de</strong> Contas, L<strong>da</strong>., como audi-<br />
tora externa às contas <strong>do</strong> Município, <strong>da</strong>n<strong>do</strong> assim cumprimento ao disposto<br />
no n.º 2 <strong>do</strong> art. 48.º <strong>da</strong> nova Lei <strong>da</strong>s Finanças Locais, aprova<strong>da</strong> pela Lei n.º<br />
2/2007, <strong>de</strong> 15/01.<br />
Da presente proposta faz parte integrante o Relatório <strong>de</strong> Análise <strong>da</strong>s Propos-<br />
tas, Relatório Final, a proposta <strong>da</strong> BDO – bdc & Associa<strong>do</strong>s – Socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
Revisores Oficiais <strong>de</strong> Contas, L<strong>da</strong> e a minuta <strong>do</strong> contrato a celebrar com a<br />
adjudicatária. »<br />
______________0__________<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá disse que o valor que a empresa propu-<br />
nha à <strong>Câmara</strong> para fazer a auditoria é inferior ao valor que propôs na altura aos<br />
34
SMAS e que temia que a mesma não aprofun<strong>da</strong>sse a auditoria, pelo que não<br />
lhe <strong>da</strong>va segurança.<br />
Aprova<strong>da</strong>, com 1 abstenção <strong>da</strong> CDU.<br />
9. Proposta para que se autorize a abertura <strong>de</strong> um Concurso Público para<br />
fornecimento <strong>de</strong> refeições em refeitórios escolares. REG. I/96878/07<br />
«Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:<br />
1. É competência <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, no âmbito <strong>do</strong> apoio a activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
<strong>de</strong> interesse municipal <strong>de</strong>liberar em matéria <strong>de</strong> acção social escolar,<br />
<strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente no que respeita a alimentação, alojamento e atribuição<br />
<strong>de</strong> auxílios económicos a estu<strong>da</strong>ntes, nos termos <strong>do</strong> art. 64º, n.º 4 al. d)<br />
<strong>do</strong> Decreto – Lei n.º 169/99 <strong>de</strong> 18/09, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s<br />
pela Lei n.º 5-A/2002 <strong>de</strong> <strong>11</strong>/01;<br />
2. A <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> não dispõe <strong>de</strong> meios técnicos e humanos<br />
próprios para executar directamente as suas competências nesse <strong>do</strong>mí-<br />
nio e, por isso, se torna imperioso proce<strong>de</strong>r à adjudicação <strong>da</strong> prestação<br />
<strong>de</strong> serviços com terceiros para fornecer as refeições às crianças nos<br />
refeitórios escolares;<br />
3. Atento o valor estima<strong>do</strong> para a prestação <strong>do</strong>s serviços em causa, 5 138<br />
464,50 , IVA excluí<strong>do</strong>, o procedimento legal a a<strong>do</strong>ptar para adjudicação<br />
<strong>de</strong>ve ser, nos termos <strong>do</strong>s artigos 78º e 80º <strong>do</strong> Decreto – Lei n.º 197/99, <strong>de</strong><br />
8 <strong>de</strong> Junho, o concurso público;<br />
4. O encargo orçamental <strong>da</strong> <strong>de</strong>spesa se repercutirá em mais <strong>de</strong> um ano<br />
económico, que não é o ano <strong>da</strong> realização <strong>do</strong> procedimento, e não está<br />
previsto em plano ou programa plurianual legalmente aprova<strong>do</strong>;<br />
35
PROPONHO:<br />
1. Que nos termos <strong>do</strong> n.º 1 e <strong>do</strong> n.º 6 <strong>do</strong> art.º 22.º <strong>do</strong> Decreto-Lei n.º<br />
197/99, <strong>de</strong> 8 <strong>de</strong> Junho, e <strong>da</strong> alínea r) <strong>do</strong> n.º 1 <strong>do</strong> art.º 53.º <strong>da</strong> Lei n.º 169/99<br />
<strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, com as alterações introduzi<strong>da</strong>s pela Lei n.º 5-A/2002,<br />
<strong>de</strong> <strong>11</strong> <strong>de</strong> Janeiro, esta proposta seja submeti<strong>da</strong> à Assembleia <strong>Municipal</strong><br />
para a autorização <strong>da</strong> abertura <strong>do</strong> procedimento e aprovação <strong>da</strong> respectiva<br />
repartição <strong>do</strong> encargo que se estima em 1 657 246, 50 (IVA excluí<strong>do</strong>)<br />
para 2008, 1 723 936,50 (IVA excluí<strong>do</strong>) para 2009 e 1 757 281,50 (IVA<br />
excluí<strong>do</strong>) para 2010.<br />
2. Que seja autoriza<strong>da</strong> a abertura <strong>de</strong> um Concurso Público para forneci-<br />
mento <strong>de</strong> refeições em refeitórios escolares.<br />
3. Que seja aprova<strong>do</strong> o Programa <strong>de</strong> Concurso e o Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Encargos<br />
<strong>do</strong> referi<strong>do</strong> concurso, em anexo.<br />
4. Que se nomeiem para integrar o Júri <strong>do</strong> Concurso, os seguintes elemen-<br />
tos:<br />
Dra. Maria Manuela Rezen<strong>de</strong> Pereira, Directora <strong>do</strong> Departamento Munici-<br />
pal <strong>de</strong> Educação e Juventu<strong>de</strong>, que presidirá;<br />
Dra. Maria <strong>do</strong> Rosário Fernan<strong>de</strong>s, Chefe <strong>da</strong> Divisão <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Com-<br />
pras, substituta <strong>da</strong> presi<strong>de</strong>nte;<br />
Dra. Rute Azeve<strong>do</strong>, Técnica Superior Economista;<br />
Dra. Luísa Meireles, Técnica Superior Consultora Jurídica;<br />
Dra. Tânia Franco, Nutricionista;<br />
Dra. Branca Soares <strong>da</strong> Costa, Chefe <strong>da</strong> Divisão <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Educação,<br />
como suplente;<br />
Dra. Maria João Santos, Técnica Superior <strong>de</strong> Gestão, como suplente.<br />
36
5. Que se <strong>de</strong>legue no Júri <strong>do</strong> Concurso, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> já, a competência para pro-<br />
ce<strong>de</strong>r à audiência prévia.<br />
Da presente proposta fazem parte integrante o Programa <strong>de</strong> Concurso, o<br />
Ca<strong>de</strong>rno <strong>de</strong> Encargos e as Minutas <strong>do</strong>s Anúncios para publicação futura.»<br />
_________0__________<br />
A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Ana Maria Pereira disse que há 3000 refei-<br />
ções transporta<strong>da</strong>s e apenas 2000 confecciona<strong>da</strong>s nos refeitórios <strong>da</strong>s escolas.<br />
Acha que a <strong>Câmara</strong> <strong>de</strong>ve fazer um esforço significativo no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> confec-<br />
cionar as refeições nas escolas.<br />
Elogiou o Senhor Verea<strong>do</strong>r Vladimiro Feliz, por acompanhar o<br />
Governo na colocação <strong>de</strong> quadros interactivos nas escolas <strong>do</strong> primeiro ciclo.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Vladimiro Feliz agra<strong>de</strong>ceu o elogio presta<strong>do</strong> e<br />
disse que só pô<strong>de</strong> anunciar agora, porque o Governo <strong>de</strong>morou um ano e meio<br />
a aprovar a candi<strong>da</strong>tura. Orgulhava-se <strong>da</strong> proposta que apresentava, por não<br />
se tratar apenas <strong>da</strong> entrega <strong>de</strong> quadros interactivos, mas por ser também, um<br />
projecto sustenta<strong>do</strong>, que prevê a formação <strong>de</strong> professores, e o <strong>de</strong>senvolvimen-<br />
to <strong>de</strong> uma plataforma para a produção e partilha <strong>de</strong> conteú<strong>do</strong>s pela comuni<strong>da</strong>-<br />
<strong>de</strong> escolar.<br />
Relativamente às cantinas, referiu que não era líqui<strong>do</strong> que as refei-<br />
ções confecciona<strong>da</strong>s no local sejam melhores que as refeições transporta<strong>da</strong>s.<br />
Acrescentou que estão a construir cantinas nas escolas <strong>do</strong>ta<strong>da</strong>s <strong>de</strong> condições<br />
para isso, e citou o exemplo <strong>da</strong> Escola <strong>do</strong> Covêlo.<br />
Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
10. Proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>safectação n.º 27/07 <strong>de</strong> uma parcela <strong>de</strong> terreno <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio<br />
público municipal, sita à Rua <strong>de</strong> Roriz, com a área global aproxima<strong>da</strong> <strong>de</strong> 6<br />
m2, ten<strong>do</strong> em vista a sua cedência ao proprietário <strong>do</strong> prédio confinante a<br />
Poente, para <strong>da</strong>r cumprimento ao alinhamento <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> para o local, pelo<br />
valor global <strong>de</strong> 681,24 . REG. I/109906/07<br />
37
«Uma parcela <strong>de</strong> terreno municipal sita à Rua <strong>de</strong> Roriz, <strong>de</strong>sta ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>ixou<br />
<strong>de</strong> servir ao respectivo fim <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública, pelo que po<strong>de</strong> promover-se a<br />
sua <strong>de</strong>safectação.<br />
Para o efeito, foram publica<strong>do</strong>s os editais preconiza<strong>do</strong>s pela Direcção Geral <strong>da</strong><br />
Administração Local, cujo prazo já terminou sem qualquer reclamação, pelo<br />
que não há inconveniente na <strong>de</strong>safectação referi<strong>da</strong>.<br />
PROPONHO:<br />
Assim,<br />
1 - Que se aprove o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>safectação n.º 27/07, por mim rubrica-<br />
<strong>do</strong>, que vai junto a esta proposta e <strong>de</strong>la faz parte integrante;<br />
2 - Que nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo 64.º, n.º 6, alínea a), <strong>da</strong> Lei n.º<br />
169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, altera<strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> <strong>11</strong> <strong>de</strong><br />
Janeiro <strong>de</strong> 2002, rectifica<strong>da</strong> pela Declaração <strong>de</strong> Rectificação n.º 9/2002,<br />
<strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Março, se submeta a <strong>de</strong>liberação <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong>,<br />
para os efeitos previstos na alínea b), <strong>do</strong> n.º 4, <strong>do</strong> artigo 53.º, <strong>da</strong>quele<br />
diploma legal, a presente proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>safectação <strong>de</strong> uma parcela <strong>de</strong><br />
terreno <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio público municipal, sita à Rua <strong>de</strong> Roriz, freguesia <strong>de</strong><br />
Al<strong>do</strong>ar, <strong>de</strong>sta ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>limita<strong>da</strong> a carmim na planta anexa, com a área<br />
global aproxima<strong>da</strong> <strong>de</strong> 6 m2, a confrontar <strong>do</strong> Norte com Prédio nº 18 <strong>da</strong><br />
Rua <strong>de</strong> Meine<strong>do</strong>, <strong>do</strong> Sul e Nascente com a Rua <strong>de</strong> Roriz e a Poente com<br />
António José Almei<strong>da</strong> <strong>de</strong> Sousa Ribeiro, ten<strong>do</strong> em vista a sua cedência<br />
ao proprietário <strong>do</strong> prédio confinante a Poente, para <strong>da</strong>r cumprimento ao<br />
alinhamento <strong>de</strong>fini<strong>do</strong> para o local (Lic. 180/96) e pelo valor global <strong>de</strong><br />
681,24 (seiscentos e oitenta e um euros e vinte e quatro cêntimos).<br />
Faz parte integrante <strong>de</strong>sta proposta uma planta.»<br />
38
Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
________0_________<br />
<strong>11</strong>. Proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>safectação n.º 24/07 <strong>de</strong> uma parcela <strong>de</strong> terreno municipal,<br />
sita à Travessa <strong>de</strong> Passos, com a área global aproxima<strong>da</strong> <strong>de</strong> 101,50 m2,<br />
ten<strong>do</strong> em vista a sua cedência ao proprietário <strong>do</strong> prédio confinante a Sul,<br />
para ampliação <strong>do</strong> respectivo logra<strong>do</strong>uro, em cumprimento <strong>do</strong> projecto<br />
n.º 25066/06/CMP, aprova<strong>do</strong> para o local, pelo valor global <strong>de</strong> 15.225,00 .<br />
REG. I/<strong>11</strong>0441/07<br />
«Uma parcela <strong>de</strong> terreno municipal sita à Travessa <strong>de</strong> Passos, <strong>de</strong>sta ci<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
<strong>de</strong>ixou <strong>de</strong> servir ao respectivo fim <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública, pelo que po<strong>de</strong> promo-<br />
ver-se a sua <strong>de</strong>safectação.<br />
Para o efeito, foram publica<strong>do</strong>s os editais preconiza<strong>do</strong>s pela Direcção Geral <strong>da</strong><br />
Administração Local, cujo prazo já terminou sem qualquer reclamação, pelo<br />
que não há inconveniente na <strong>de</strong>safectação referi<strong>da</strong>.<br />
PROPONHO:<br />
Assim,<br />
1 - Que se aprove o processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>safectação n.º 24/07, por mim rubrica-<br />
<strong>do</strong>, que vai junto a esta proposta e <strong>de</strong>la faz parte integrante;<br />
2 - Que nos termos <strong>do</strong> disposto no artigo 64.º, n.º 6, alínea a), <strong>da</strong> Lei n.º<br />
169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, altera<strong>da</strong> pela Lei n.º 5-A/2002, <strong>de</strong> <strong>11</strong> <strong>de</strong><br />
Janeiro <strong>de</strong> 2002, rectifica<strong>da</strong> pela Declaração <strong>de</strong> Rectificação n.º 9/2002,<br />
<strong>de</strong> 9 <strong>de</strong> Março, se submeta a <strong>de</strong>liberação <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong>,<br />
para os efeitos previstos na alínea b), <strong>do</strong> n.º 4, <strong>do</strong> artigo 53.º, <strong>da</strong>quele<br />
diploma legal, a presente proposta <strong>de</strong> <strong>de</strong>safectação <strong>de</strong> uma parcela <strong>de</strong><br />
terreno <strong>do</strong> <strong>do</strong>mínio público municipal, sita à Travessa <strong>de</strong> Passos, fregue-<br />
sia <strong>de</strong> Al<strong>do</strong>ar, <strong>de</strong>sta ci<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>limita<strong>da</strong> a carmim na planta anexa, com a<br />
39
área global aproxima<strong>da</strong> <strong>de</strong> 101,50 m2, a confrontar <strong>do</strong> Norte e Poente<br />
com a Travessa <strong>de</strong> Passos, <strong>do</strong> Sul com Jorge Manuel Albuquerque <strong>da</strong><br />
Costa Lima e <strong>do</strong> Nascente com Escola Garcia <strong>de</strong> Orta, ten<strong>do</strong> em vista a<br />
sua cedência ao proprietário <strong>do</strong> prédio, confinante a Sul, para ampliação<br />
<strong>do</strong> respectivo logra<strong>do</strong>uro, em cumprimento <strong>do</strong> projecto n.º 25066/06/CMP,<br />
aprova<strong>do</strong> para o local, pelo valor global <strong>de</strong> 15.225,00 (quinze mil e<br />
duzentos e vinte e cinco euros).<br />
Faz parte integrante <strong>de</strong>sta proposta uma planta.»<br />
________0_________<br />
Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
12. Proposta para que se aprove o plano <strong>de</strong> Acção <strong>do</strong> Contrato Local <strong>de</strong><br />
Desenvolvimento Social <strong>do</strong> Bairro <strong>de</strong> Al<strong>do</strong>ar e zonas envolventes. REG.<br />
I/133061/07<br />
«Na sequência <strong>da</strong> publicação <strong>da</strong> Portaria nº396/2007, <strong>de</strong> 2 <strong>de</strong> Abril, que apro-<br />
vou o Programa <strong>de</strong> Contratos Locais <strong>de</strong> Desenvolvimento Social (CLDS) e que<br />
constituí um novo instrumento no quadro <strong>do</strong> Plano Nacional <strong>de</strong> Acção para a<br />
Inclusão, foi transferi<strong>da</strong> para as <strong>Câmara</strong>s Municipais a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong><br />
aprovação <strong>do</strong>s Planos <strong>de</strong> Acção <strong>do</strong>s CLDS, elabora<strong>do</strong>s a partir <strong>de</strong> estruturas<br />
<strong>de</strong> parceria e instrumentos <strong>de</strong> planeamento <strong>da</strong> re<strong>de</strong> social, <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> consulta-<br />
<strong>do</strong>s os Conselhos Locais <strong>de</strong> Acção Social.<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que os CLDS visam, <strong>de</strong> forma multissectorial e integra<strong>da</strong>, pro-<br />
mover a inclusão social <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos através <strong>de</strong> acções a executar em parce-<br />
ria, <strong>de</strong> forma a combater a pobreza persistente e a exclusão social em territó-<br />
rios <strong>de</strong>primi<strong>do</strong>s, o nº2 <strong>da</strong> norma II <strong>do</strong> Regulamento <strong>do</strong> Programa CLDS apro-<br />
va<strong>do</strong> e anexa<strong>do</strong> à cita<strong>da</strong> Portaria, <strong>de</strong>terminou que no primeiro ano <strong>da</strong> sua<br />
vigência, os CLDS fossem territorialmente implementa<strong>do</strong>s através <strong>de</strong> experiên-<br />
cias piloto.<br />
40
Pelo que, e, ao abrigo <strong>do</strong> nº2 <strong>da</strong> norma IV <strong>do</strong> Regulamento, foi <strong>de</strong>termina<strong>do</strong><br />
por Despacho nº8848/2007, <strong>de</strong> Sua Excelência o Secretário <strong>de</strong> Esta<strong>do</strong> <strong>da</strong><br />
Segurança Social, publica<strong>do</strong> no D.R. nº 94, 2ª série, <strong>de</strong> 16 <strong>de</strong> Maio <strong>de</strong> 2007,<br />
que fosse abrangi<strong>do</strong> pelo Programa CLDS, o Contrato Local <strong>de</strong> Desenvolvi-<br />
mento Social <strong>do</strong> Bairro <strong>de</strong> Al<strong>do</strong>ar e Zonas Envolventes, <strong>do</strong> qual veio a resultar<br />
a celebração <strong>de</strong> Protocolo <strong>de</strong> Compromisso entre o ISS, I.P., o Município <strong>do</strong><br />
<strong>Porto</strong> e a enti<strong>da</strong><strong>de</strong> coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra local <strong>da</strong> parceria, por forma a assegurar a<br />
elaboração <strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Acção.<br />
Assim, o referi<strong>do</strong> Plano <strong>de</strong> Acção foi submeti<strong>do</strong> pelo núcleo executivo a parecer<br />
<strong>do</strong> CLASP, nos termos <strong>do</strong> que dispõe o nº9 <strong>da</strong> norma X <strong>do</strong> Regulamento, ten-<br />
<strong>do</strong> si<strong>do</strong> aprova<strong>do</strong> em sessão plenária <strong>do</strong> CLASP, em reunião extraordinária<br />
realiza<strong>da</strong> em 28.06.2007.<br />
De acor<strong>do</strong> com o preconiza<strong>do</strong> no nº1 <strong>da</strong> norma XI <strong>do</strong> Regulamento, o Plano <strong>de</strong><br />
Acção é agora submeti<strong>do</strong> a ratificação <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, median-<br />
te a verificação <strong>da</strong> pertinência <strong>da</strong> intervenção aos objectivos <strong>do</strong> Programa<br />
CLDS, <strong>da</strong> coerência entre o diagnóstico social, objectivos, metas, acções pro-<br />
postas e recursos a afectar ao CLDS, bem como <strong>do</strong> cumprimento <strong>da</strong>s regras<br />
estabeleci<strong>da</strong>s no cita<strong>do</strong> Regulamento.<br />
Ain<strong>da</strong> que não seja possível a apreciação <strong>do</strong> presente Plano <strong>de</strong> Acção no que<br />
se refere, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente, à sua coerência com o diagnóstico social, em virtu-<br />
<strong>de</strong> <strong>de</strong> se tratar <strong>de</strong> um projecto piloto e por ter si<strong>do</strong> <strong>de</strong>senca<strong>de</strong>a<strong>do</strong> em momento<br />
anterior à própria criação <strong>do</strong> Conselho Local <strong>de</strong> Acção Social <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, é <strong>de</strong>se-<br />
jável que o mesmo <strong>de</strong>corra nos prazos previstos e a<strong>de</strong>qua<strong>do</strong>s à sua natureza<br />
<strong>de</strong> experiência piloto, <strong>da</strong><strong>da</strong> a importância que lhe foi reconheci<strong>da</strong> para efeitos<br />
<strong>de</strong> selecção por território, ten<strong>do</strong> em conta os âmbitos geográficos <strong>da</strong> interven-<br />
ção a realizar em território crítico <strong>da</strong> área metropolitana <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.<br />
Proponho:<br />
Por to<strong>do</strong> o exposto e com os fun<strong>da</strong>mentos acima <strong>de</strong>scritos e <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o<br />
disposto no nº1 <strong>da</strong> norma XI <strong>do</strong> aludi<strong>do</strong> Regulamento, proponho que o Executi-<br />
vo <strong>Municipal</strong> aprove o Plano <strong>de</strong> Acção <strong>do</strong> Contrato Local <strong>de</strong> Desenvolvimento<br />
41
Social <strong>do</strong> Bairro <strong>de</strong> Al<strong>do</strong>ar e zonas envolventes e que constitui parte integrante<br />
<strong>da</strong> presente Proposta, ten<strong>do</strong> em vista a sua integração na Candi<strong>da</strong>tura a apre-<br />
sentar ao ISS, I.P. pela enti<strong>da</strong><strong>de</strong> coor<strong>de</strong>na<strong>do</strong>ra local <strong>da</strong> parceria e a formaliza-<br />
ção <strong>do</strong> CLDS.»<br />
________0_________<br />
A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Palmira Mace<strong>do</strong> disse que já tinham levan-<br />
ta<strong>do</strong> a questão na altura em que o contrato foi assina<strong>do</strong>, embora concor<strong>da</strong>s-<br />
sem com to<strong>da</strong> a filosofia subjacente àqueles projectos-piloto e à forma <strong>de</strong> inter-<br />
vir nas zonas carencia<strong>da</strong>s. Disse que se estava a aprovar um plano <strong>de</strong> activi-<br />
<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> algo que não conheciam e que pensam não cumprir to<strong>do</strong>s os precei-<br />
tos a que está obriga<strong>do</strong>. O Parti<strong>do</strong> Socialista votaria a favor a proposta, mas<br />
gostaria <strong>de</strong> ter acompanha<strong>do</strong> o processo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o início.<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Rui Sá disse que iria votar a favor a proposta.<br />
Na sua opinião, o <strong>do</strong>cumento <strong>de</strong>monstra que, <strong>do</strong> ponto <strong>de</strong> vista social, estavam<br />
muito aquém <strong>do</strong> que já <strong>de</strong>via ter aconteci<strong>do</strong>, <strong>da</strong> caracterização <strong>do</strong> diagnóstico<br />
<strong>da</strong> situação e <strong>da</strong> preparação <strong>da</strong>s intervenções. Aqueles projectos só tinham<br />
interesse se fossem articula<strong>do</strong>s com a componente <strong>de</strong> reabilitação física.<br />
A Senhora Verea<strong>do</strong>ra Matil<strong>de</strong> Alves disse que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong><br />
teve um papel fun<strong>da</strong>mental, nomea<strong>da</strong>mente no diagnóstico social <strong>de</strong> Al<strong>do</strong>ar,<br />
que a Empresa <strong>Municipal</strong> forneceu, <strong>de</strong> acor<strong>do</strong> com o levantamento que fez.<br />
Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
13. Relatório <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e Contas <strong>do</strong> 1º. semestre <strong>de</strong><br />
2007, <strong>da</strong> Empresa <strong>Municipal</strong> <strong>de</strong> Gestão <strong>de</strong> Obras Públicas, E.M. REG.<br />
I/133632/07<br />
Adia<strong>do</strong>, para a próxima reunião.<br />
14. Relatório <strong>do</strong> Conselho <strong>de</strong> Administração e Contas <strong>do</strong> 1º. semestre <strong>de</strong><br />
42
2007, <strong>da</strong> Empresa <strong>Municipal</strong> Domussocial E.M. REG. I/133196/07<br />
Adia<strong>do</strong>, para a próxima reunião.<br />
15. Proposta para que se aprove as listas <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tos a Juiz Social para o<br />
Tribunal <strong>de</strong> Família e Menores <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> REG. I/130272/07<br />
«A figura <strong>de</strong> Juiz Social foi constituí<strong>da</strong> em 1978, através <strong>do</strong> Decreto-Lei<br />
n.º156/78, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Junho e tem como objectivo trazer a opinião pública até<br />
aos tribunais e levar os tribunais até à opinião pública, <strong>de</strong> forma a sensibilizar<br />
os juízes <strong>de</strong> direito relativamente aos valores sociais <strong>do</strong>minantes e por outro<br />
la<strong>do</strong> permitir por parte <strong>do</strong>s ci<strong>da</strong>dãos a formação <strong>de</strong> uma opinião sobre a admi-<br />
nistração <strong>da</strong> justiça e o reforço <strong>do</strong> sentimento <strong>de</strong> legali<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Os Juízes Sociais intervêm nos processos relativos à Lei <strong>de</strong> Protecção <strong>de</strong><br />
Crianças e Jovens em Perigo (Lei n.º 147/99, <strong>de</strong> 1 <strong>de</strong> Setembro) e à Lei Tutelar<br />
Educativa (Lei n.º 166/99, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Setembro). A sua nomeação faz-se por<br />
perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> 2 anos, com início em 1 <strong>de</strong> Outubro. Porém, os cessantes man-<br />
têm-se em exercício até à toma<strong>da</strong> <strong>de</strong> posse <strong>do</strong>s que os irão substituir.<br />
De acor<strong>do</strong> com o Decreto-lei nº 156/78 <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Junho, a organização <strong>da</strong>s<br />
candi<strong>da</strong>turas <strong>de</strong> Juízes Sociais, para o Tribunal <strong>de</strong> Menores, compete à Câma-<br />
ra <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> município <strong>da</strong> se<strong>de</strong> <strong>de</strong> ca<strong>da</strong> tribunal.<br />
Dan<strong>do</strong> cumprimento à Lei, proce<strong>de</strong>u-se à elaboração <strong>da</strong> lista <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tos<br />
para o biénio 2007/2009, que se anexa, num total <strong>de</strong> cento e vinte para o Muni-<br />
cípio <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> (quarenta efectivos, quarenta suplentes e quarenta <strong>de</strong> reserva),<br />
para efeitos <strong>de</strong> votação na Assembleia <strong>Municipal</strong> e posterior envio ao Conselho<br />
Superior <strong>de</strong> Magistratura e ao Ministério <strong>da</strong> Justiça.<br />
Conforme os procedimentos para a preparação <strong>da</strong>s listas <strong>do</strong>s juízes sociais<br />
para o Tribunal <strong>de</strong> Família e Menores <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> foi feito um primeiro contacto<br />
telefónico com os 120 juízes em exercício para se auscultar a opinião sobre o<br />
exercício <strong>de</strong>sta função, bem como averiguar as suas pretensões <strong>de</strong> permane-<br />
cerem no cargo <strong>de</strong> juiz social.<br />
43
Destes contactos telefónicos realiza<strong>do</strong>s durante o mês <strong>de</strong> Maio, a maioria <strong>do</strong>s<br />
juízes em exercício manifestaram interesse em continuar a <strong>de</strong>sempenhar esta<br />
função. Assim foram envia<strong>do</strong>s ofícios a estes candi<strong>da</strong>tos a solicitar, mais uma<br />
vez, o preenchimento <strong>da</strong> respectiva ficha <strong>de</strong> inscrição e o envio <strong>da</strong> fotocópia <strong>do</strong><br />
Bilhete <strong>de</strong> I<strong>de</strong>nti<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Paralelamente, foi divulga<strong>do</strong> através <strong>de</strong> ofício e e-mail a enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s e pessoas<br />
<strong>da</strong> ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> a informar <strong>da</strong> abertura <strong>de</strong> inscrições para a função <strong>de</strong> Juiz<br />
Social para o biénio 2007-2009.<br />
Até ao dia 28 <strong>de</strong> Junho <strong>de</strong> 2007 foram recepciona<strong>da</strong>s nesta Direcção cento e<br />
quarenta e nove inscrições, sen<strong>do</strong> que sessenta e nove (<strong>de</strong>stas inscrições)<br />
representam as reinscrições <strong>do</strong>s juízes que integraram a lista <strong>de</strong> 2005-2007.<br />
Posto isto, proce<strong>de</strong>u-se à selecção <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tos efectivos, suplentes e<br />
reserva, com base nos seguintes critérios:<br />
1º Preferência a candi<strong>da</strong>tos, que nunca tenham exerci<strong>do</strong> esta função;<br />
2º Equi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> sexos (artg.35, nº 2);<br />
3º Priori<strong>da</strong><strong>de</strong> às propostas institucionais;<br />
4º Diversi<strong>da</strong><strong>de</strong> Institucional e profissional;<br />
5º Data <strong>de</strong> entrega <strong>da</strong>s propostas;<br />
6º Motivações e experiência pessoal e/ou profissional, em situações similares.<br />
Finalmente, foram constituí<strong>da</strong>s as listas e or<strong>de</strong>na<strong>do</strong>s alfabeticamente os candi-<br />
<strong>da</strong>tos<br />
Proponho:<br />
Que, nos termos <strong>do</strong> disposto no art. 33º <strong>do</strong> Decreto Lei n.º 156/78, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong><br />
Junho, a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> aprove a lista <strong>de</strong> candi<strong>da</strong>tos a Juiz Social para o<br />
Tribunal <strong>de</strong> Família e Menores <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, em anexo à presente proposta e que<br />
44
<strong>de</strong>la fez parte integrante, e a submeta a aprovação <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong><br />
nos termos <strong>do</strong> disposto <strong>do</strong> art. 36.º <strong>do</strong> Decreto Lei n.º 156/78, <strong>de</strong> 30 <strong>de</strong> Junho.»<br />
________0_________<br />
Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
16. Proposta para que se celebre um protocolo com a Junta <strong>de</strong> Freguesia <strong>de</strong><br />
Lor<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> Ouro. REG. I/<strong>11</strong>6209/07<br />
«Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:<br />
• As Freguesias, em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> sua proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> às populações, são<br />
conhece<strong>do</strong>ras <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais, pelo que po<strong>de</strong>m introduzir<br />
melhorias na gestão e conservação <strong>de</strong> alguns equipamentos, como é o<br />
caso <strong>da</strong>s instalações sanitárias, balneários, lava<strong>do</strong>uros e merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong><br />
levante.<br />
• Assim, é uma medi<strong>da</strong> <strong>de</strong> boa gestão a <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> competências <strong>de</strong>s-<br />
te âmbito nas Freguesias, acompanha<strong>da</strong> <strong>do</strong>s correspon<strong>de</strong>ntes meios<br />
financeiros, técnicos e humanos.<br />
• O Quadro <strong>de</strong> Competências e Regime Jurídico <strong>de</strong> Funcionamento <strong>do</strong>s<br />
Órgãos <strong>do</strong>s Municípios e <strong>da</strong>s Freguesias prevê a <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> compe-<br />
tências <strong>da</strong>s <strong>Câmara</strong>s Municipais nas Juntas <strong>de</strong> Freguesia interessa<strong>da</strong>s,<br />
sob autorização <strong>da</strong> Assembleia <strong>Municipal</strong>, mediante a celebração <strong>de</strong><br />
protocolos, on<strong>de</strong> figurem to<strong>do</strong>s os direitos e obrigações <strong>de</strong> ambas as<br />
partes, bem como os meios financeiros, técnicos e humanos.<br />
PROPONHO:<br />
Que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong>, nos termos <strong>da</strong>s disposições conjuga<strong>da</strong>s <strong>do</strong> artigo 15º<br />
<strong>da</strong> Lei 159/99, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong> Setembro, e <strong>do</strong> artigo 66º <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong><br />
Setembro, na sua actual re<strong>da</strong>cção, aprove o Protocolo a celebrar com a Fre-<br />
guesia <strong>de</strong> Lor<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> Ouro.»<br />
45
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que:<br />
________0_________<br />
PROTOCOLO<br />
A <strong>de</strong>scentralização <strong>de</strong> po<strong>de</strong>res efectua-se mediante a transferência <strong>de</strong> atribui-<br />
ções e competências para as autarquias locais, ten<strong>do</strong> por finali<strong>da</strong><strong>de</strong> assegurar<br />
o reforço <strong>da</strong> coesão nacional e <strong>da</strong> soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> inter-regional e promover a<br />
eficiência e a eficácia <strong>da</strong> gestão pública asseguran<strong>do</strong> os direitos <strong>do</strong>s adminis-<br />
tra<strong>do</strong>s.<br />
A <strong>de</strong>scentralização administrativa assegura a concretização <strong>do</strong> princípio <strong>da</strong><br />
subsidiarie<strong>da</strong><strong>de</strong>, <strong>de</strong>ven<strong>do</strong> as atribuições e competências serem exerci<strong>da</strong>s pelo<br />
nível <strong>da</strong> administração melhor coloca<strong>do</strong> para as prosseguir com racionali<strong>da</strong><strong>de</strong>,<br />
eficácia e proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> aos ci<strong>da</strong>dãos.<br />
As Juntas <strong>de</strong> Freguesia, em virtu<strong>de</strong> <strong>da</strong> sua proximi<strong>da</strong><strong>de</strong> às populações, são<br />
conhece<strong>do</strong>ras <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s locais, nomea<strong>da</strong>mente no <strong>do</strong>mínio <strong>da</strong> gestão<br />
<strong>da</strong>s instalações sanitárias, balneários, lava<strong>do</strong>uros e merca<strong>do</strong>s <strong>de</strong> levante.<br />
Nos termos <strong>da</strong>s disposições conjuga<strong>da</strong>s <strong>do</strong> artigo 15º <strong>da</strong> Lei 159/99, <strong>de</strong> 14 <strong>de</strong><br />
Setembro, e <strong>do</strong> artigo 66º <strong>da</strong> Lei n.º 169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, na sua actual<br />
re<strong>da</strong>cção;<br />
É celebra<strong>do</strong> entre<br />
O Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, pessoa colectiva <strong>de</strong> direito público n.º 501 306 099,<br />
com se<strong>de</strong> e paços <strong>do</strong> Concelho na Praça General Humberto Delga<strong>do</strong>, repre-<br />
senta<strong>do</strong> neste acto pelo Senhor Vice-Presi<strong>de</strong>nte e Verea<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Pelouro <strong>do</strong><br />
Ambiente <strong>da</strong> <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, Álvaro Castello-Branco, <strong>do</strong>ravante<br />
<strong>de</strong>signa<strong>do</strong> por Primeiro Outorgante<br />
E<br />
46
A Freguesia <strong>de</strong> Lor<strong>de</strong>lo <strong>do</strong> Ouro, com se<strong>de</strong> na Rua <strong>de</strong> Serralves, n.º 8, 4150-<br />
701 <strong>Porto</strong>, pessoa colectiva n.º 507 459 318, representa<strong>da</strong> neste acto pelo<br />
Presi<strong>de</strong>nte <strong>da</strong> Junta <strong>de</strong> Freguesia, Senhor Dr. Alberto Nuno Bragança Assun-<br />
ção Araújo Lima, <strong>do</strong>ravante <strong>de</strong>signa<strong>da</strong> por Segun<strong>da</strong> Outorgante,<br />
O presente protocolo que se regerá nos termos <strong>da</strong>s cláusulas seguintes:<br />
Cláusula Primeira<br />
(Objecto)<br />
O presente protocolo tem por objecto a <strong>de</strong>legação <strong>de</strong> competências <strong>do</strong> primeiro<br />
outorgante na segun<strong>da</strong> outorgante, para a realização <strong>de</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> gestão<br />
e conservação <strong>de</strong> <strong>do</strong>is mictórios e um merca<strong>do</strong> <strong>de</strong> levante, situa<strong>do</strong>s na respec-<br />
tiva circunscrição <strong>da</strong> segun<strong>da</strong> outorgante, e <strong>de</strong>vi<strong>da</strong>mente i<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s no qua-<br />
dro e plantas anexos que fazem parte integrante <strong>do</strong> presente protocolo.<br />
Cláusula Segun<strong>da</strong><br />
Perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência<br />
1 – O presente protocolo entra em vigor na <strong>da</strong>ta <strong>da</strong> sua assinatura e vigorará<br />
durante a gerência <strong>de</strong> 2007.<br />
2 – O presente protocolo é automaticamente prorrogável, por perío<strong>do</strong>s <strong>de</strong> um<br />
ano, caso não seja <strong>de</strong>nuncia<strong>do</strong> por qualquer <strong>da</strong>s partes, por escrito, mediante<br />
expedição <strong>de</strong> carta regista<strong>da</strong> com aviso <strong>de</strong> recepção, com uma antecedência<br />
mínima <strong>de</strong> <strong>do</strong>is meses.<br />
Cláusula Terceira<br />
Obrigações<br />
1 – O Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> obriga-se a disponibilizar os meios humanos e os<br />
recursos técnicos e financeiros necessários ao exercício <strong>da</strong>s competências<br />
aqui <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s, que a seguir se discriminam:<br />
a) Transferir para a segun<strong>da</strong> outorgante uma verba anual, em duodécimos, no<br />
montante <strong>de</strong> 2.898,19 relativa às <strong>de</strong>spesas correntes necessárias à gestão<br />
<strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s equipamentos;<br />
47
) Proce<strong>de</strong>r à reparação <strong>da</strong>s instalações em causa, cujo montante seja supe-<br />
rior a 500 .<br />
2 – A segun<strong>da</strong> outorgante obriga-se a:<br />
a) Utilizar as instalações apenas para o fim para ao qual foram cedi<strong>da</strong>s, salvo<br />
com autorização prévia e expressa <strong>do</strong> primeiro outorgante;<br />
b) Proce<strong>de</strong>r ao pagamento <strong>de</strong> to<strong>da</strong>s as <strong>de</strong>spesas <strong>de</strong> funcionamento, <strong>de</strong>signa-<br />
<strong>da</strong>mente <strong>de</strong> energia eléctrica, água, gás, telefone, segurança, vigilância, limpe-<br />
za e seguros, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o dia <strong>da</strong> entrega <strong>da</strong>s chaves pelo primeiro outorgante, até<br />
ao dia <strong>da</strong> entrega <strong>da</strong>s mesmas, pela segun<strong>da</strong> outorgante;<br />
c) Fazer uso pru<strong>de</strong>nte e cui<strong>da</strong><strong>do</strong> <strong>do</strong>s locais objecto <strong>do</strong> presente protocolo;<br />
d) Proce<strong>de</strong>r à manutenção <strong>da</strong>s instalações em causa, e às reparações cujo<br />
montante seja inferior a 500 ;<br />
e) Permitir o acesso <strong>do</strong> local, com vista, à verificação <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> <strong>de</strong> conserva-<br />
ção, ao primeiro outorgante ou seu representante, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que, avisa<strong>da</strong> com<br />
antecedência <strong>de</strong>, pelo menos, 8 (oito) dias;<br />
f) Criar, nos termos <strong>do</strong> regime geral <strong>de</strong> taxas e <strong>de</strong>mais legislação aplicável, um<br />
regulamento que habilite à liqui<strong>da</strong>ção e cobrança <strong>da</strong>s taxas que se mostrem<br />
<strong>de</strong>vi<strong>da</strong>s, pelo exercício <strong>da</strong>s competências <strong>de</strong>lega<strong>da</strong>s por via <strong>de</strong>ste instrumento.<br />
h) Emitir licenças <strong>de</strong> ocupação <strong>do</strong>s espaços comerciais <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>s, nos<br />
termos <strong>do</strong> Regulamento Geral <strong>do</strong>s Merca<strong>do</strong>s Municipais.<br />
Cláusula Quarta<br />
Comparticipação financeira<br />
A comparticipação financeira a atribuir pelo primeiro outorgante à segun<strong>da</strong><br />
outorgante menciona<strong>da</strong> no n.º 1 <strong>da</strong> antece<strong>de</strong>nte cláusula terceira, encontra-se<br />
prevista nas Gran<strong>de</strong>s Opções <strong>do</strong> Plano e no Orçamento <strong>do</strong> Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong><br />
para o ano económico <strong>de</strong> 2007 (rubrica 02 / 0405010201).<br />
Cláusula Quinta<br />
Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
Durante o perío<strong>do</strong> <strong>de</strong> vigência <strong>do</strong> presente protocolo, a segun<strong>da</strong> outorgante é<br />
responsável pela segurança <strong>de</strong> pessoas e bens.<br />
Cláusula Sexta<br />
48
Acompanhamento e fiscalização<br />
O acompanhamento e controlo <strong>do</strong> presente protocolo são feitos pelo primeiro<br />
outorgante assistin<strong>do</strong>-lhe o direito <strong>de</strong>, por si ou por terceiros, fiscalizar a sua<br />
execução.<br />
Cláusula Sétima<br />
Incumprimento e rescisão <strong>do</strong> protocolo<br />
1 – O incumprimento <strong>da</strong>s obrigações emergentes <strong>do</strong> presente protocolo ou<br />
<strong>de</strong>svio <strong>do</strong>s seus objectivos, pela segun<strong>da</strong> outorgante, constitui justa causa <strong>de</strong><br />
rescisão <strong>do</strong> mesmo, implican<strong>do</strong> a <strong>de</strong>volução <strong>do</strong>s valores recebi<strong>do</strong>s nos termos<br />
<strong>da</strong> alínea a) <strong>do</strong> número 1 <strong>da</strong> cláusula terceira, e ain<strong>da</strong> não aplica<strong>do</strong>s.<br />
2 – Se por motivos <strong>de</strong> justifica<strong>do</strong> interesse público, o primeiro outorgante<br />
necessitar <strong>da</strong>s instalações cedi<strong>da</strong>s, po<strong>de</strong>rá resolver o presente protocolo<br />
mediante notificação, sem que isso confira qualquer direito <strong>de</strong> in<strong>de</strong>mnização à<br />
segun<strong>da</strong> outorgante.<br />
3 – Na situação prevista no número anterior, a segun<strong>da</strong> outorgante obriga-se a<br />
entregar ao primeiro outorgante as instalações cedi<strong>da</strong>s, no prazo <strong>de</strong> 30 dias a<br />
contar <strong>da</strong>quela notificação.<br />
<strong>Porto</strong>, __ <strong>de</strong> _______________ <strong>de</strong> 2007.<br />
Pelo primeiro outorgante:<br />
Pela segun<strong>da</strong> outorgante:<br />
QUADRO ANEXO<br />
EQUIPAMENTOS LOCALIZAÇÃO<br />
Merca<strong>do</strong> <strong>do</strong> Aleixo Anexo I<br />
Mictório <strong>do</strong> Ouro Anexo II<br />
Mictório <strong>do</strong> Calém Anexo III<br />
49
______________________<br />
Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
17. Proposta para que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> reconheça a utili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />
pública <strong>da</strong> activi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong> pela "Liga <strong>do</strong>s Amigos <strong>do</strong> Hospital <strong>de</strong><br />
S. João, EPE". REG. I/<strong>11</strong>7313/07<br />
«A Liga <strong>do</strong>s Amigos <strong>do</strong> Hospital <strong>de</strong> S João, EPE, associação sem fins lucrati-<br />
vos, com se<strong>de</strong> na Rua Alame<strong>da</strong> Professor Doutor Hernâni Monteiro, concelho<br />
<strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, veio requerer à <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> a emissão <strong>de</strong> parecer fun-<br />
<strong>da</strong>menta<strong>do</strong> sobre a utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública <strong>do</strong>s fins por ela prossegui<strong>do</strong>s, ao abrigo<br />
<strong>do</strong> n.º 2, <strong>do</strong> artigo 5.º, <strong>do</strong> Decreto – Lei n.º 460/77, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Novembro.<br />
O reconhecimento <strong>da</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública visa incentivar o associativismo <strong>do</strong>tan<strong>do</strong><br />
as colectivi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> alguns meios para a valorização e expansão <strong>da</strong> sua acti-<br />
vi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Esse reconhecimento <strong>de</strong>ve ser conferi<strong>do</strong>, caso a caso, pela Administração a<br />
pedi<strong>do</strong> <strong>do</strong> interessa<strong>do</strong>.<br />
O Decreto – Lei n.º 460/77, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Novembro, estabelece <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s requi-<br />
sitos para o reconhecimento <strong>da</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública <strong>da</strong>s Associações ou Fun<strong>da</strong>-<br />
ções:<br />
- Não limitarem o seu quadro <strong>de</strong> associa<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong> beneficiários a estrangeiros,<br />
ou através <strong>de</strong> qualquer critério contrário ao <strong>do</strong> n.º 2, <strong>do</strong> artigo 13.º <strong>da</strong> Constitui-<br />
ção;<br />
- Terem consciência <strong>da</strong> sua utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública, fomentarem-na e <strong>de</strong>senvolverem-<br />
na, cooperan<strong>do</strong> com a Administração na realização <strong>do</strong>s seus fins;<br />
- As associações que funcionem primariamente em benefício <strong>do</strong>s associa<strong>do</strong>s<br />
po<strong>de</strong>m ser <strong>de</strong>clara<strong>da</strong>s <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública se pela sua própria existência<br />
fomentarem relevantemente activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> interesse geral e reunirem os requi-<br />
50
sitos previstos nos números anteriores ou se prosseguirem os fins consigna<strong>do</strong>s<br />
no art.º 416 <strong>do</strong> Código Administrativo.<br />
No caso em apreço, a “A Liga <strong>do</strong>s Amigos <strong>do</strong> Hospital <strong>de</strong> S João, EPE”, <strong>de</strong><br />
acor<strong>do</strong> com o artigo 2 <strong>do</strong>s seus estatutos, tem como “Missão, valores e fins”<br />
contribuir para :<br />
- A Responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> e ética social;<br />
- A Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> e <strong>de</strong>dicação para com os <strong>do</strong>entes;<br />
- A Gratidão para com os associa<strong>do</strong>s, benfeitores e mecenas;<br />
- A Cooperação para com o Hospital;<br />
- A In<strong>de</strong>pendência, transparência e operacionali<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
- Complementar e enriquecer a missão <strong>do</strong> Hospital <strong>de</strong> S João e ser factor posi-<br />
tivo <strong>da</strong> sua projecção social;<br />
- Contribuir para que o Hospital <strong>de</strong> S João seja, ca<strong>da</strong> vez mais, uma instituição<br />
humaniza<strong>da</strong>, eficiente e <strong>de</strong> eleva<strong>do</strong> grau <strong>de</strong> credibili<strong>da</strong><strong>de</strong> e confiabili<strong>da</strong><strong>de</strong>;<br />
I<strong>de</strong>ntificar necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> melhoria e propor soluções que sejam exequíveis,<br />
relativamente a eventuais ina<strong>de</strong>quações, <strong>de</strong>ficiências, negligências, <strong>de</strong>saten-<br />
ções, lacunas, estrangulamentos, protelamentos, ou quais quer outras formas<br />
<strong>de</strong> actuação ou omissão que possam afectar o bom funcionamento <strong>do</strong> Hospital<br />
<strong>de</strong> S João e o bem estar <strong>do</strong>s <strong>do</strong>entes;<br />
- Cultivar laços e criar formas <strong>de</strong> fraterni<strong>da</strong><strong>de</strong> e soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> entre <strong>do</strong>entes,<br />
seus familiares, pessoas e instituições <strong>do</strong>s seus locais <strong>de</strong> residência;<br />
- Colaborar com to<strong>da</strong>s as pessoas singulares e colectivas que possam confluir<br />
com os fins <strong>da</strong> liga;<br />
- Organizar conferências, <strong>de</strong>bates, acções <strong>de</strong> sensibilização, acções <strong>de</strong> forma-<br />
ção, publicações e outras iniciativas <strong>de</strong>s<strong>de</strong> que em directa relação comos fins<br />
<strong>da</strong> liga;<br />
- Conce<strong>de</strong>r ou intermediar bolsas <strong>de</strong> estu<strong>do</strong>, prémios ou comparticipações,<br />
<strong>de</strong>s<strong>de</strong> que em directa relação com os fins <strong>da</strong> Liga;<br />
51
- Motivar os associa<strong>do</strong>s, proporcionar-lhes razões <strong>de</strong> participação, prestar-lhes<br />
to<strong>da</strong> a informação sobre as activi<strong>da</strong><strong>de</strong>s associativas e <strong>de</strong>monstrar-lhes, em<br />
to<strong>da</strong>s as circunstâncias, eleva<strong>da</strong> consi<strong>de</strong>ração;<br />
- Cumprir requisitos <strong>de</strong> rigor e ver<strong>da</strong><strong>de</strong> na gestão <strong>da</strong> Liga;<br />
- A Liga está especialmente vocaciona<strong>da</strong> para os <strong>do</strong>entes porta<strong>do</strong>res <strong>de</strong> <strong>de</strong>fi-<br />
ciência e <strong>do</strong>entes <strong>de</strong> primeira e terceira i<strong>da</strong><strong>de</strong>s que evi<strong>de</strong>nciem mais carência<br />
<strong>de</strong> or<strong>de</strong>m social, material e afectiva, e outros acompanhamentos, <strong>de</strong>ntro e fora<br />
<strong>do</strong> Hospital <strong>de</strong> S João, <strong>de</strong>vam merecer mais atenção e mais cui<strong>da</strong><strong>do</strong>s <strong>da</strong> Liga;<br />
- A Liga po<strong>de</strong> estabelecer protocolos <strong>de</strong> cooperação com enti<strong>da</strong><strong>de</strong>s públicas e<br />
priva<strong>da</strong>s;<br />
- A Liga é aconfessional e apolítica.<br />
A Liga <strong>do</strong>s Amigos <strong>do</strong> Hospital <strong>de</strong> S João, EPE, não está constituí<strong>da</strong> há mais<br />
<strong>de</strong> cinco anos, mas encontra-se dispensa<strong>da</strong> <strong>de</strong>ste requisito nos termos <strong>do</strong> n.º 2<br />
<strong>do</strong> art. 1 conjuga<strong>do</strong> com o n.º 1 <strong>do</strong> art. 4, ambos consigna<strong>do</strong>s no Decreto – Lei<br />
n.º 460/77, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Novembro.<br />
Nestes termos, enten<strong>de</strong>-se que a Liga <strong>do</strong>s Amigos <strong>do</strong> Hospital <strong>de</strong> S João, EPE,<br />
reúne os requisitos necessários para que seja emiti<strong>do</strong> parecer positivo para<br />
efeitos <strong>de</strong> concessão <strong>de</strong> <strong>de</strong>claração <strong>de</strong> utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública, tanto mais que não<br />
limita o seu quadro <strong>de</strong> associa<strong>do</strong>s ou <strong>de</strong> beneficiários a estrangeiros ou através<br />
<strong>de</strong> qualquer critério contrário ao <strong>do</strong> n.º 2, <strong>do</strong> artigo 13.º <strong>da</strong> Constituição <strong>da</strong><br />
República Portuguesa, conforme se conclui pela <strong>de</strong>claração emiti<strong>da</strong> pela<br />
requerente.<br />
Em face <strong>do</strong> exposto,<br />
PROPONHO:<br />
Que a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> emita parecer favorável no senti<strong>do</strong> <strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>ra-<br />
<strong>da</strong> a “Liga <strong>do</strong>s Amigos <strong>do</strong> Hospital <strong>de</strong> S João, EPE”, com se<strong>de</strong> na Rua Alame-<br />
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<strong>da</strong> Professor Doutor Hernâni Monteiro, na ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, porta<strong>do</strong>ra <strong>do</strong> Cartão<br />
<strong>de</strong> I<strong>de</strong>ntificação <strong>de</strong> Pessoa Colectiva n.º 507971582 como pessoa colectiva <strong>de</strong><br />
utili<strong>da</strong><strong>de</strong> pública nos termos conjuga<strong>do</strong>s e para os efeitos <strong>do</strong> disposto no n.º 2<br />
<strong>do</strong> art.º 1 e no n.º 2, <strong>do</strong> artigo 5.º, ambos preceitua<strong>do</strong>s no Decreto – Lei n.º<br />
460/77, <strong>de</strong> 7 <strong>de</strong> Novembro.»<br />
________0_________<br />
Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>, emitir parecer favorável.<br />
18. Proposta <strong>de</strong> cooperação entre o Município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e o Município <strong>do</strong><br />
Canchungo para apoio ao projecto <strong>de</strong> "Informar para Prevenir na Saú<strong>de</strong><br />
Oral". REG. 96864/07<br />
«Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que os Municípios po<strong>de</strong>m participar em acções <strong>de</strong> cooperação<br />
<strong>de</strong>scentraliza<strong>da</strong>, <strong>de</strong>signa<strong>da</strong>mente com a Comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> Países <strong>de</strong> Língua Portu-<br />
guesa, no âmbito <strong>da</strong> al. f), <strong>do</strong> N.º 4, <strong>do</strong> art. 64.º, Secção II, Capítulo IV <strong>da</strong> Lei N.º<br />
169/99, <strong>de</strong> 18 <strong>de</strong> Setembro, altera<strong>da</strong> pela Lei 5-A/2002, <strong>de</strong> <strong>11</strong> <strong>de</strong> Janeiro;<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> o Protocolo celebra<strong>do</strong> entre as ci<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e <strong>do</strong> Canchungo<br />
com o objectivo <strong>de</strong> fomentar a cooperação entre elas e assim contribuir para o<br />
<strong>de</strong>senvolvimento local nas áreas social, educativa, cultural e <strong>de</strong>sportiva;<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que no Quadro <strong>de</strong> Referência Estratégico para as Relações Inter-<br />
nacionais, apresenta<strong>do</strong> ao Executivo <strong>Municipal</strong>, em 20 <strong>de</strong> Dezembro <strong>de</strong> 2005, foi<br />
estabeleci<strong>do</strong> como plataforma <strong>de</strong> operacionalização a Bolsa <strong>de</strong> Cooperação que<br />
prevê a promoção <strong>de</strong> iniciativas concerta<strong>da</strong>s no espaço <strong>da</strong> lusofonia, potencian<strong>do</strong><br />
a sua vertente Saú<strong>de</strong> Pública & Ambiente;<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a Associação <strong>do</strong>s Médicos Dentistas “Mun<strong>do</strong> a Sorrir”, apoia<strong>da</strong><br />
pelas Associação “Guineense <strong>de</strong> Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> Social” e “Associação <strong>de</strong> Amiza<strong>de</strong><br />
Portugal – Bissau”, promove uma campanha <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Oral na Guiné-Bissau com<br />
extensão à ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Canchungo, no âmbito <strong>do</strong> projecto “Briga<strong>da</strong>s <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong><br />
Oral”, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 2005 e que esta iniciativa <strong>de</strong>corre com sucesso e com gran<strong>de</strong> a<strong>de</strong>-<br />
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são <strong>da</strong> comuni<strong>da</strong><strong>de</strong> médica e população local contribuin<strong>do</strong> para a melhoria <strong>da</strong><br />
educação e sensibilização bem como para o diagnostico e tratamento <strong>de</strong> patolo-<br />
gias buco-<strong>de</strong>ntárias;<br />
Consi<strong>de</strong>ran<strong>do</strong> que a Associação <strong>do</strong>s Médicos Dentistas “Mun<strong>do</strong> a Sorrir”, apoia<strong>da</strong><br />
pelas Associação “Guineense <strong>de</strong> Soli<strong>da</strong>rie<strong>da</strong><strong>de</strong> Social” e “Associação <strong>de</strong> Amiza<strong>de</strong><br />
Portugal – Bissau”, promoverá mais uma campanha <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong> Oral para Guiné-<br />
Bissau, no presente ano e propôs a esta <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> a sua extensão à<br />
ci<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> Canchungo no âmbito <strong>do</strong> projecto “Informar para Prevenir na Saú<strong>de</strong><br />
Oral”.<br />
PROPONHO:<br />
Que, a <strong>Câmara</strong> <strong>Municipal</strong> <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> se associe a esta iniciativa, apoian<strong>do</strong> a aquisi-<br />
ção <strong>de</strong> material até um montante máximo <strong>de</strong> 500 (quinhentos euros).<br />
Da presente proposta fazem parte integrante: 1) pedi<strong>do</strong> <strong>de</strong> apoio, 2) apresentação<br />
<strong>do</strong> projecto a <strong>de</strong>senvolver em 2007, 3) cópia <strong>do</strong> relatório <strong>da</strong> acção <strong>de</strong>senvolvi<strong>da</strong><br />
em 2006, 4) cópia <strong>do</strong> Protocolo <strong>de</strong> Cooperação entre o município <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e o<br />
município <strong>do</strong> Canchungo, 5) lista <strong>de</strong> material.»<br />
________0_________<br />
O Senhor Verea<strong>do</strong>r Manuel Pizarro disse que o Parti<strong>do</strong> Socialista iria<br />
votar a favor. Acha que a proposta configura um subsídio.<br />
O Senhor Presi<strong>de</strong>nte disse que se tratava <strong>de</strong> um pagamento <strong>de</strong> <strong>de</strong>spe-<br />
sas até ao montante <strong>de</strong> 500,00 .<br />
Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Votação <strong>da</strong> minuta <strong>da</strong> acta.<br />
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Aprova<strong>da</strong>, por unanimi<strong>da</strong><strong>de</strong>.<br />
Em anexo à presente acta fica arquiva<strong>da</strong> a gravação em disco com-<br />
pacto (CD-rom áudio) respeitante a esta reunião.<br />
mos <strong>da</strong> lei.<br />
A presente acta <strong>de</strong>pois <strong>de</strong> li<strong>da</strong> e aprova<strong>da</strong> vai ser assina<strong>da</strong> nos ter-<br />
O PRESIDENTE,<br />
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