Untitled - Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana
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get some aid from the facts faced by clientele that could contribute to discussion<br />
and a better way to <strong>de</strong>al with these groups.<br />
An opened interview technic was the chose and 11 (eleven) adolescents<br />
from different schools participate, drafted aleatorily. In the interviews<br />
we can see that the most interesting th<strong>em</strong>e among the adolescent is sexuality.<br />
INTRODUÇÃO<br />
R.B.S.H. 5(2):1994<br />
Enten<strong>de</strong>mos a criança e o adolescente como integrantes <strong>de</strong> uma<br />
socieda<strong>de</strong> e que <strong>em</strong> cada período histórico foram visualizados <strong>de</strong> forma<br />
diferente. Compreen<strong>de</strong>mos ainda que infância e adolescência são fases <strong>de</strong><br />
<strong>de</strong>senvolvimento do ser humano, marcadas por peculiarida<strong>de</strong>s que os diferenciam<br />
do adulto e do idoso.<br />
Inicialmente gostaríamos <strong>de</strong> conceituar o que v<strong>em</strong> a ser adolescência.<br />
Com início aos 10 anos e término ao redor dos 20 anos, adolescência<br />
é um período <strong>de</strong> profundas modificações físicas, psicológicas e sociais.<br />
Segundo LOPES- (1989), é trais que um período cronologicamente rígido,<br />
<strong>de</strong>v<strong>em</strong>os consi<strong>de</strong>rá-la como uma fase individualizada, traduzindo uma<br />
modificação dinâmica no processo <strong>de</strong> maturação biopsicosocial do ser<br />
humano. Para VITIELLO (1988) se é difícil a conceituação <strong>de</strong> adolescência,<br />
mais ainda é a fixação <strong>de</strong> seus limites, uma vez que quaisquer parâmetros<br />
que se queira estabelecer como marcos sofr<strong>em</strong> alterações. Acrescenta<br />
ainda, que a tentativa <strong>de</strong> fixar limites cronológicos apresenta evi<strong>de</strong>ntes falhas<br />
na <strong>de</strong>pendência <strong>de</strong> fatores sócio-culturais, familiares e pessoais.<br />
Compreen<strong>de</strong>mos também que não existe “Educação Sexual” como<br />
conceito restrito. O processo educativo <strong>de</strong>ve ser abrangente e global, e passaria<br />
a ser retrógrado falar <strong>em</strong> “Sexualida<strong>de</strong>” na escola, tendo <strong>em</strong> vista o<br />
próprio conceito <strong>de</strong> educação.<br />
É evi<strong>de</strong>nte que “Educação” <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> um conceito amplo não po<strong>de</strong><br />
ser setorizado <strong>em</strong> simples chavões isolados, como Educação Alimentar,<br />
Educação Sexual, entre outros. Portanto, o processo educativo só po<strong>de</strong> e<br />
<strong>de</strong>ve ser visto como algo abrangente e multifatorial. Assim <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong>sse<br />
processo amplo insere-se a Sexualida<strong>de</strong> como parte <strong>de</strong> um todo e não como<br />
um tópico isolado (VITIELLO et alii, 1991).<br />
E o que v<strong>em</strong> a ser Sexualida<strong>de</strong>? Segundo WILSON (1977), são características<br />
biológicas, psicológicas e sócio-culturas que nos permit<strong>em</strong><br />
compreen<strong>de</strong>r o mundo e viver através <strong>de</strong> outro ser como homens ou mulheres.<br />
É uma parte <strong>de</strong> nossa personalida<strong>de</strong> e i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>, é uma das necessida<strong>de</strong>s<br />
humanas que se expressa através do corpo, é o el<strong>em</strong>ento básico da<br />
f<strong>em</strong>inilida<strong>de</strong> ou masculinida<strong>de</strong>, da auto imag<strong>em</strong>, da auto consciência, do