Legado Social do Pan 2.indd - Observatório de Favelas
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48 Diagnóstico <strong>Social</strong> e Esportivo <strong>de</strong> 53 <strong>Favelas</strong> Cariocas<br />
rivais ou outros bairros”;“não temos o básico para<br />
o acompanhamento das necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>,<br />
precisamos <strong>de</strong> uma ação <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> preventiva”;<br />
“o atendimento ao público é péssimo, é necessário<br />
mais emergências e treinamento <strong>de</strong> cidadania para<br />
um melhor atendimento”.<br />
No eixo Zona Sul, pe<strong>de</strong>-se a imple-<br />
mentação <strong>de</strong> programas preventivos, como<br />
o Saú<strong>de</strong> da Família (PSF), e a melhoria e am-<br />
pliação <strong>do</strong>s serviços presta<strong>do</strong>s pelos postos<br />
médicos <strong>de</strong>ntro das comunida<strong>de</strong>s:<br />
“Ampliação <strong>do</strong> espaço físico e da equipe médi-<br />
ca <strong>do</strong> posto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, com funcionamento 24<br />
horas, para aten<strong>de</strong>r melhor a comunida<strong>de</strong>”;<br />
“o PSF contemplaria as expectativas por uma<br />
saú<strong>de</strong> <strong>de</strong> excelência”; “tem agentes <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
só para tuberculose e a quantida<strong>de</strong> não aten<strong>de</strong><br />
a comunida<strong>de</strong> e as outras <strong>de</strong>mandas, o aten-<br />
dimento voluntário é precário”; “o Agente<br />
Comunitário <strong>de</strong>veria ser amplia<strong>do</strong> e também<br />
teria que ter o PSF e mais postos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> para<br />
aten<strong>de</strong>r toda a comunida<strong>de</strong>”; “falta trabalho <strong>de</strong><br />
prevenção básica em toda área <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>”; “o<br />
posto <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> tem que ser amplia<strong>do</strong>, os postos<br />
particulares são precários e fazem os mora-<br />
<strong>do</strong>res <strong>de</strong> cobaias”; “não aten<strong>de</strong> a <strong>de</strong>manda da<br />
comunida<strong>de</strong>, os hospitais próximos só aten<strong>de</strong>m<br />
emergências da Zona Sul, atendimento médico<br />
para pobre não existe”; “não há serviços <strong>de</strong><br />
saú<strong>de</strong>, só nas proximida<strong>de</strong>s”.<br />
A qualida<strong>de</strong> <strong>do</strong>s serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong><br />
pública é, há muito tempo, alvo das prin-<br />
cipais reclamações <strong>do</strong>s cidadãos cariocas.<br />
O acesso a um sistema <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> eficiente é<br />
fator <strong>de</strong>terminante para o exercício pleno da<br />
cidadania, para uma socieda<strong>de</strong> igualitária,<br />
com universalização <strong>de</strong> oportunida<strong>de</strong>s e<br />
serviços. O conjunto <strong>de</strong> informações aqui<br />
relatadas ratifica os problemas <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> da<br />
cida<strong>de</strong> e também <strong>de</strong>staca um <strong>do</strong>s la<strong>do</strong>s mais<br />
perversos das <strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong>s territoriais.<br />
volume 2