auditoria e perícia - Pos.ajes.edu.br - AJES
auditoria e perícia - Pos.ajes.edu.br - AJES
auditoria e perícia - Pos.ajes.edu.br - AJES
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
“Mantendo uma atitude mental independente (Isto é, sendo intelectualmente honesto),<<strong>br</strong> />
os auditores asseguram, para si próprios, a imparcialidade de seus pareceres.” (<<strong>br</strong> />
Auditoria filosofia e técnica – Cook, John W. e Winkle, Gary M., Ed. Saraiva, 1979, pág. 29).<<strong>br</strong> />
O AUDIBRA tentou esgotar o tema ao definir a objetividade profissional do auditor<<strong>br</strong> />
como “sua capacidade de percepção, análise e síntese dos fatos da vida organizacional<<strong>br</strong> />
por ele examinados, de maneira isenta de pressões e comportamentos de caráter<<strong>br</strong> />
hierárquico ou funcional.” (Normas Brasileiras, AUDIBRA, pág. 24)<<strong>br</strong> />
Entendemos que essa definição ficaria melhor se lhe acrescentássemos os<<strong>br</strong> />
comprometimentos de caráter pessoal, que são geradores de tendenciosidades reais ou<<strong>br</strong> />
potenciais, assim como os de caráter hierárquico ou funcional, estes dois mais ligados ao<<strong>br</strong> />
posicionamento inadequado da <strong>auditoria</strong> na estrutura organizacional.<<strong>br</strong> />
Dentre as várias situações que podem impedir o exercício de um julgamento<<strong>br</strong> />
profissional objetivo, temos encontrado com freqüência aquela em que o auditor é indicado<<strong>br</strong> />
para examinar uma área gerenciada por um ex-colega da própria Auditoria Interna. Em<<strong>br</strong> />
condições normais, uma boa Auditoria Interna é exportadora de profissionais preparados para<<strong>br</strong> />
cargos gerenciais, daí a ocorrência freqüente dessa situação.<<strong>br</strong> />
Curiosamente, os Institutos <strong>br</strong>asileiros e americanos, bem como os autores<<strong>br</strong> />
pesquisados, somente se preocupam com a situação inversa, qual seja, a do auditor interno<<strong>br</strong> />
recrutado de outra área da empresa.<<strong>br</strong> />
Nesse caso, concordamos com a recomendação de se evitar a ocorrência real ou<<strong>br</strong> />
presumida de subjetividade, tendenciosas ou animosidades, não se atribuindo a esse auditor<<strong>br</strong> />
a execução de exames ou verificações na sua de origem, senão depois de decorrido um<<strong>br</strong> />
tempo razoável, a critério do gerente da Auditoria Interna.<<strong>br</strong> />
Quanto à primeira situação citada, reconhecemos que as dificuldades para se obter uma boa<<strong>br</strong> />
solução é diretamente proporcional ao tempo de convivência que os auditores tiveram com o<<strong>br</strong> />
ex-colega e ao seu nível hierárquico quando deixou a Auditoria Interna, dependendo,<<strong>br</strong> />
portanto, de cada caso.<<strong>br</strong> />
Vale lem<strong>br</strong>ar outras duas recomendações das Normas de Auditoria, que reputamos<<strong>br</strong> />
importantes para preservação da objetividade profissional.<<strong>br</strong> />
rodízio periódico dos auditores em relação as áreas, atividades ou sistemas a<<strong>br</strong> />
serem examinados;<<strong>br</strong> />
o auditor interno não deve assumir responsabilidades executivas nas áreas<<strong>br</strong> />
operacionais, Se, excepcionalmente, isto ocorrer, deve ficar claro que não atuará<<strong>br</strong> />
na qualidade de auditor e que ficará impedido, posteriormente, de complementar<<strong>br</strong> />
exames nessa área ou relatar so<strong>br</strong>e ele.<<strong>br</strong> />
Finalizando, concluímos que se a objetividade é impulsionada pelo correto posicionamento do<<strong>br</strong> />
auditor interno na estrutura organizacional, fortalecendo-se com as recomendações postas<<strong>br</strong> />
neste tópico, somente se sustenta com a competência profissional, a qual comentaremos no<<strong>br</strong> />
tópico seguinte deste trabalho.<<strong>br</strong> />
2.2. Competência Profissional<<strong>br</strong> />
Dizem os Institutos que: "É de responsabilidade do órgão de Auditoria Interma e<<strong>br</strong> />
do auditor interno, individualmente, demonstrar competência profissional."<<strong>br</strong> />
2.2.1. Estrutura Departamental<<strong>br</strong> />
Destacamos a observação de que "o órgão poderá melhor atender suas<<strong>br</strong> />
responsabilidades e atribuições quando for estruturado por especializações."<<strong>br</strong> />
15