16.04.2013 Views

auditoria e perícia - Pos.ajes.edu.br - AJES

auditoria e perícia - Pos.ajes.edu.br - AJES

auditoria e perícia - Pos.ajes.edu.br - AJES

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

2.2.5. Nomenclatura Profissional para o Auditor Interno<<strong>br</strong> />

Diante da falta de regulamentação da profissão de <strong>auditoria</strong> interna, torna-se<<strong>br</strong> />

inestimável a colaboração do AUDIBRA em estabelecer uma nomenclatura padronizada para<<strong>br</strong> />

os diversos níveis de graduação dos profissionais da área, a saber:<<strong>br</strong> />

. Gerente (de Auditoria Interna)<<strong>br</strong> />

. Supervisor ou Coordenador (de Auditoria Interna) . Auditor (Interno) Sênior<<strong>br</strong> />

. Auditor (Interno) Pleno . Auditor (Interno) Júnior<<strong>br</strong> />

. Assistente de Auditoria Interna, ou Auditor Trainee, ou Auditor Auxiliar.<<strong>br</strong> />

Não obstante o seu caráter recomendatório, as Normas Brasileiras nos ajudam a<<strong>br</strong> />

dialogar e reforçar os argumentos de nossa defesa, junto aos simpáticos, mas não muito<<strong>br</strong> />

esclarecidos gerentes de recursos humanos de nossas empresas, que querem atribuir ao<<strong>br</strong> />

nosso cargo ou função, ora letras (auditor A, auditor B, etc.), ora algarismos (auditor I, auditor<<strong>br</strong> />

II, etc.), nomenclaturas incompatíveis com as adotadas pelo mercado de trabalho.<<strong>br</strong> />

2.2.6. Recrutamento, Seleção e Contratação de Pessoal<<strong>br</strong> />

"A Auditoria Interna deve se assegurar de que os auditores internos possuam<<strong>br</strong> />

competência técnica e grau de instrução compatíveis com as tarefas que executarão."<<strong>br</strong> />

(Normas Brasileiras, AUDIBRA, pág. 30).<<strong>br</strong> />

Por essa razão, o AUDIBRA define que "é de responsabilidade do gerente da<<strong>br</strong> />

Auditoria Interma estabelecer os padrões e critérios para recrutamento e seleção dos<<strong>br</strong> />

auditores", listando uma série de aspectos que devem ser levados em conta no processo.<<strong>br</strong> />

Dentre esses aspectos importantes, chamamos a atenção para a participação pessoal<<strong>br</strong> />

do gerente do órgão na entrevista final, para certificar-se do acerto da seleção, mesmo que o<<strong>br</strong> />

processo assegure uma boa avaliação de conhecimentos e do perfil psicológico dos<<strong>br</strong> />

candidatos.<<strong>br</strong> />

Já no item que a Norma menciona o exame da vida pregressa do candidato a<<strong>br</strong> />

admissão, incluiríamos com a mesma ênfase, a do candidato a transferência de outra<<strong>br</strong> />

área da empresa para a Auditoria Interna. Essa medida tem natureza profilática, pois<<strong>br</strong> />

propicia a identificação de empregados que já sofreram investigações mal esclarecidas<<strong>br</strong> />

ou punições em sua área de origem, com possíveis reflexos indesejáveis para a boa<<strong>br</strong> />

imagem da Auditoria.<<strong>br</strong> />

Não foi alvo de considerações pelas normas <strong>br</strong>asileiras, nem pelas normas<<strong>br</strong> />

americanas, muito menos pelos autores consultados, a contratação de estagiários pelos<<strong>br</strong> />

órgãos de <strong>auditoria</strong> interna.<<strong>br</strong> />

Esse assunto ganha relevância no Brasil, em face da legislação vigente tornar menos<<strong>br</strong> />

onerosa para as empresas essa modalidade de contratação.<<strong>br</strong> />

Entretanto, sentimos que ela não tem prosperado nos órgãos de <strong>auditoria</strong>, diante da<<strong>br</strong> />

resistência dos seus gerentes à utilização de um tipo de mão-de-o<strong>br</strong>a que gera<<strong>br</strong> />

preocupações, não só pela pouca flexibilidade da jornada de trabalho, impedindo as viagens,<<strong>br</strong> />

mas também pelas maiores restrições de acesso à informações confidencias inerentes à<<strong>br</strong> />

atividade.<<strong>br</strong> />

2.2.7. Conhecimento, Capacidade e Competência Profissional<<strong>br</strong> />

De acordo com o AUDIBRA, "o órgão de Auditoria Interna deve ter pessoal<<strong>br</strong> />

versado em contabilidade, economia e finanças, informática, legislação societária,<<strong>br</strong> />

fiscal e trabalhista, em controles internos e outras áreas, conforme exigirem os<<strong>br</strong> />

trabalhos de <strong>auditoria</strong>."<<strong>br</strong> />

Talvez para evitar o entendimento de que um órgão de <strong>auditoria</strong> é composto de<<strong>br</strong> />

superdotados, o IIA ressalva nessa norma, por ele denominada de "Conhecimento,<<strong>br</strong> />

Capacidade e Instrução", que "não é preciso ... que cada auditor conheça todas essas<<strong>br</strong> />

matérias".<<strong>br</strong> />

17

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!