auditoria e perícia - Pos.ajes.edu.br - AJES

Se é bem verdade que o exame de todas as apólices de seguro da empresa leva o<br />
auditor à conclusão sobre a adequação da cobertura de seguros (informação interna), melhor<br />
seria se o auditor obtivesse diretamente do corretor de seguros (fonte independente) uma<br />
demonstração , desta cobertura (informação externa). Há, nesse caso, duas vantagens: a<br />
primeira é imediata e diz respeito à economia de tempo que o auditor se propicia por não ter<br />
que efetuar o exame de todas as apólices, e a segunda que diz respeito à própria conclusão<br />
que o auditor está se propondo a chegar a respeito da adequação da cobertura de seguros,<br />
melhor conhecida pelo corretor que é um profissional especializado na matéria.<br />
As confirmações mais usuais referem-se à:<br />
saldos de operações com bancos e outras entidades financeiras;<br />
contas a receber (clientes e outros);<br />
contas a pagar (fornecedores e outras);<br />
estoques e bens de uso em poder de terceiros;<br />
existência de reclamação a favor ou contra a empresa;<br />
inscrições de bens ou direitos em registros públicos;<br />
apólices de seguro em vigor;<br />
aplicações financeiras, respectivos rendimentos e valor patrimonial em determinada<br />
data base.<br />
2.6. Conferência<br />
A conferência de cálculos é, ao mesmo tempo, a mais simples e a mais válida técnica<br />
de verificação. Ela é completa por si mesma. Uma vez que uma soma ou multiplicação sejam<br />
conferidas pelo auditor, por seus próprios cálculos, ele pode aceitar a exatidão aritmética do<br />
resultado sem indagações adicionais.<br />
Auditores inexperientes podem às vezes subestimar a necessidade deste tipo de<br />
verificação. Até que nos acostumemos à idéia de que qualquer total ou resultado de qualquer<br />
combinação de algarismos possa estar incorreto, é difícil lembrar que esses resultados<br />
exigem verificação.<br />
É freqüente a necessidade de conferência de datas, assinaturas, alçada, identificação,<br />
código, endereço e atendimento a requisitos ou elementos formais, em muitos casos de<br />
obrigatoriedade legal, que devem constar de documentos, contratos e títulos (Letras de<br />
Câmbio, cheques, Debêntures, etc.).<br />
2.6. Revisões de Conceitos<br />
São aquelas em que o auditor aplica toda a sua experiência e sentido crítico. Não são<br />
dirigidas a provas de aspectos específicos, assim como não constituem um fim em si<br />
mesmas, senão uma forma para detectar profundas.<br />
2.7. Indagação Oral<br />
A fim de dar andamento ao seu trabalho, o auditor necessita formular perguntas aos<br />
administradores e funcionários do setor em exame.<br />
Esclarecimentos de políticas, posições tomadas pelos administradores dos setores,<br />
explicações de variações, etc. são obtidas através desta técnica. É natural que a maioria das<br />
informações ·obtidas devam ser posteriormente comprovadas por outros meios disponíveis.<br />
Respostas coerentes a um conjunto de perguntas relacionadas fornecem prova<br />
satisfatória em auditoria. A aplicação desta técnica obriga cuidados nas formulações de<br />
perguntas. O auditor ' não deve cair no ridículo de fazer perguntas tolas.<br />
"Além disso, perguntas cujas respostas não possam ser posteriormente verificadas têm pouco<br />
significado como prova.<br />
A pessoa a ser inquirida deve ser a mais próxima do assunto. O contador, por<br />
exemplo, não é o mais indicado para responder sobre especificações técnicas de um produto,<br />
muito menos para, explicar variações de vendas, muito embora, pela suas vivência dentro da<br />
empresa, poderia responder com eficiência às perguntas desses assuntos.<br />
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