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"O CÉU PODE ESPERAR" Vera Lúcia M. de Carvalho Sinopse ...

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- Wal<strong>de</strong>mar - falou Pedro -, amanhã preciso ficar mais tempo no hospital par<br />

a resolver um problema. Virei mais tar<strong>de</strong> para o bar e farei o serviço.<br />

- Tudo bem Pedro, você nem é meu empregado. Acho que já me pagou. Quero<br />

lhe pedir para ficar me ajudando até que Lair volte. Pago-lhe um or<strong>de</strong>nad<br />

o.<br />

- Não posso lhe negar um favor. Aceito! Assim pago minhas dívidas mais <strong>de</strong><br />

pressa - respon<strong>de</strong>u Pedro.<br />

Pedro comeu um lanche no horário do almoço e ficou brincando com as cria<br />

nças até que viu o pai <strong>de</strong> Leo chegar num carro importado e com segurança<br />

s.<br />

"É rico, importante, e o filho é doente! Sofre igual ao pobre!"<br />

Bateu na porta do quarto <strong>de</strong> Leo e quando esta se abriu, Leo, ao vê-lo, gritou<br />

contente:<br />

- Pedrão, cara <strong>de</strong> jamelão! Entre! Este é meu pai!<br />

Apresentaram-se, e o homem falou:<br />

- Pedro, muito obrigado! Leo fala muito <strong>de</strong> você, das brinca<strong>de</strong>iras que prom<br />

ove. Você teve um filho doente, não é?<br />

Conversaram por minutos e Pedro pediu:<br />

- Senhor, por favor, venha comigo ao corredor, quero lhe falar.<br />

O pai do Leo pensou por instantes; <strong>de</strong>sconfiado abriu a porta e olhou pelo co<br />

rredor. Fez sinal para Pedro sair primeiro, fechou a porta e ficou encostado<br />

na pare<strong>de</strong>.<br />

- Fale! - pediu.<br />

Pedro falou rápido:<br />

- Senhor, temos na enfermaria um garoto, o Robertinho, cuja mãe trabalha nu<br />

m bor<strong>de</strong>l... e seu patrão não a <strong>de</strong>ixa vir ver o filho. Quero auxiliá-los, ma<br />

s acho que<br />

preciso da ajuda do senhor. Será que não me po<strong>de</strong> dar um conselho <strong>de</strong> como<br />

agir para <strong>de</strong>ixar Robertinho mais contente?<br />

- Claro que conheço o dono <strong>de</strong>sse bor<strong>de</strong>l, nao é meu amigo mas também nã<br />

o é inimigo. Não nos intrometemos nos negócios um do outro. Mas, como<br />

estou com um dos meus<br />

filhos doente, comovo-me com essa história. Sem me intrometer, como poss<br />

o lhe ajudar?<br />

- Não pensei em envolvê-lo - disse Pedro. - Só quero saber como faço para qu<br />

e ele me receba, quero ir lá e falar com o sujeito.<br />

- Bem...<br />

O pai <strong>de</strong> Leo ficou quieto, pensando, até que falou com expressão <strong>de</strong> quem a<br />

chara a solução:<br />

- Telefone à noite para este número - escreveu num pedaço <strong>de</strong> papel - Diga<br />

para o sujeito, o dono do bor<strong>de</strong>l, pois será ele quem aten<strong>de</strong>rá, que alguém<br />

do L.O.W. irá

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