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"O CÉU PODE ESPERAR" Vera Lúcia M. de Carvalho Sinopse ...

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- Mônica ficou com Diego, esclareceu. Vim vê-lo!<br />

Luzia ficou em pé ao lado da cama. Olharam-se. Pedro pegou na mão <strong>de</strong>la, c<br />

omo ela não retirou, apertou-a.<br />

"Devo falar agora!", pensou ele.<br />

- Luzia, já que não morri. Deus me <strong>de</strong>ixou por aqui, posso dizer agora algo q<br />

ue há tempo queria lhe falar.<br />

Parou, não teve mais coragem. Ficou quieto olhando para os lençóis.<br />

- Fale, Pedro! - pediu Luzia.<br />

"Devo falar! Se a resposta for sim, maravilha, se for não, é complicação.<br />

Como moraremos na mesma casa, se ela me disser não? Mas, ela está segura<br />

ndo minha mão,<br />

Vou falar!"<br />

- Luzia, gosto <strong>de</strong> você e a quero para mim - falou rápido.<br />

- Oh, Pedro!<br />

Luzia o acariciou, passou a mão pelo rosto <strong>de</strong>le com ternura.<br />

"Será que esse "oh" é sim? Ou será "não"?, pensou ele encabulado.<br />

Olharam-se.<br />

"Ela não respon<strong>de</strong>! O que faço agora? Não posso ficar nessa agonia!"<br />

- Luzia, você não diz nada além <strong>de</strong>sse "oh!"?<br />

- Você está me pedindo em namoro? Aceito!<br />

- Bem - suspirou ele aliviado -, espero que não seja um namoro longo. Pe<br />

diria em casamento se pudéssemos casar. Quero viver com você como marido<br />

.<br />

- Aceito, Pedro! Sabe, acho que casamento é a união entre duas pessoas. Un<br />

ião <strong>de</strong> amor, respeito, compreensão e carinho, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> papéis.<br />

- Estou muito feliz. Luzia!<br />

A visita, essa conversa fizeram um bem enorme a ele. Alegria, felicida<strong>de</strong> é<br />

um precioso aliado <strong>de</strong> qualquer tratamento. Terminado o horário <strong>de</strong> visita. L<br />

uzia foi embora,<br />

<strong>de</strong>spedindo-se <strong>de</strong>le com um beijo no rosto.<br />

As crianças do hospital, as que estavam melhor, também foram vê-lo. Depoi<br />

s <strong>de</strong> um "boa tar<strong>de</strong>" em coro, ro<strong>de</strong>aram sua cama e após contarem "um, dois,<br />

três", cantaram<br />

juntas.<br />

- Pedrão está costurado, parece um colchão remendado!<br />

Riram.<br />

- Moleques! Quando estiver bem, vou pegá-los e lhes fazer "cosquinhas"!<br />

Vou lhes dizer uma coisa: Garotada, amo vocês! Amo muito! Três dias sem<br />

vê-los e estava com<br />

uma sauda<strong>de</strong> gigante!<br />

Ganhou abraços e beijos estalados. Pedro amava realmente aquelas crianças<br />

e elas retribuíam. O quarto inundou-se <strong>de</strong> luz radiante. O amor irradia paz

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