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"O CÉU PODE ESPERAR" Vera Lúcia M. de Carvalho Sinopse ...

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estar serviço,<br />

anula o mérito da ação".<br />

Aline lia com voz agradável. Acabando a leitura, Luzia falou algo que Pedr<br />

o não ouviu porque estava perturbado.<br />

- Papai! Vamos orar! - Aline falou pegando no seu braço.<br />

- Sim, vamos orar! - exclamou Pedro.<br />

Zé Carlos fez uma oração bonita, que ele não conhecia. Percebeu que seu<br />

genro não <strong>de</strong>clamava nenhuma oração <strong>de</strong>corada, mas falava o que estava sen<br />

tindo. Oraram um<br />

Pai-Nosso.<br />

- Filha, empreste-me um pouquinho esse livro. Quero folheá-lo - pediu Pedr<br />

o.<br />

Foram dormir, estavam cansados. Pedro ficou sozinho na sala e abriu o livr<br />

o que fora lido. Aline <strong>de</strong>ixara marcado. Examinou-o.<br />

- É O Evangelho Segundo O Espiritismo, <strong>de</strong> Allam kar<strong>de</strong>c. Foi lido o capítulo<br />

5 - Bem-aventurados os aflitos, itens 28, 29, 30 e 31.<br />

Pedro leu prestando atenção, absorvendo os ensinamentos. Releu várias vezes<br />

a questão 29: Sacrifício da própria vida, <strong>de</strong> São Luís - Paris, 1860.<br />

- Meu Deus! Acho que estou agindo errado! Se tivesse morrido não iria en<br />

ganar ninguém! - exclamou baixinho.<br />

Como não estava com sono, continuou a ler. O capítulo 5 terminara; iniciou,<br />

então, o 6: O Cristo Consolado!<br />

- Que livro lindo! Quanta sabedoria!<br />

Leu até que ficou com sono. Foi dormir, pois tinha muito o que fazer no outr<br />

o dia.<br />

"Acho que vou ter <strong>de</strong> continuar vivendo por aqui. Se aquele livro fala a ver<br />

da<strong>de</strong>, tenho agido errado procurando morrer."<br />

Dormiu tranqüilo.<br />

Acordou com cheirinho bom <strong>de</strong> café. Lembrou-se da filha; tinha agora compa<br />

nhia. Fez uma oração rápida, preferiu como Zé Carlos, orar o que sentia.<br />

- Meu Deus, eu O amo! Abençoa o nosso dia! Amém!<br />

Levantou-se e após o <strong>de</strong>sjejum elogiou:<br />

- Luzia, que café gostoso! Obrigado por vocês terem se lembrado <strong>de</strong> mim e v<br />

irem para cá. Eu estava tão sozinho!<br />

Foi ao bar e telefonou para o hospital informando que não po<strong>de</strong>ria ir e pedi<br />

u para avisar as crianças para que não ficassem preocupadas. Esperou pelos<br />

amigos, que<br />

chegaram no horário combinado.<br />

Jiló tinha um caminhão pequeno, com a carroceria fechada, e com ele estav<br />

am Teo, Oscar, Moacir e Paulão,que foram atrás para que Pedro e Aline pud<br />

essem ir na cabine<br />

do veículo.

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